Capitulo 2:-Sua natureza

1603 Words
-Hoje irei lhe ensinar a como satisfazer o seu marido na hora do sexo! Arregalei os olhos com a frase que Silvana pronunciou com determinação. Nossas aulas se tornaram frequentes, eu tinha muito tempo livre. Estávamos em meu quarto, seria um bom lugar para conversar sobre esses assuntos. -Não iremos nos beijar e muito menos despir completamente nossos corpos. Continuou Silvana, que já estava acostumada com meu silêncio. Naqueles momentos eu nunca sabia o que seria certo responder. Suspirei um tanto nervosa. Silvana não era muito alta, tinha cabelos castanhos e os prendia em um rabo de cavalo, seus olhos eram também castanhos só que escuros. O tamanho do decote do seu vestido também costumava chamar muito minha atenção. -Você irá começar com as mãos... imagine que sou o seu marido estou cansado do trabalho o que você faz? Sorri ao pensar nisso. Quando chegar o dia do meu casamento, será como se o que faltava em mim fosse finalmente preenchido. -Uma massagem em seus ombros e costas! Respondi normalmente, lembrando do quanto Levi pareceu gostar da massagem em nosso primeiro encontro. Ela sorri para mim. -Isso foi uma ótima escolha! Agora continuando… estou relaxando graças a sua massagem, o que faria em seguida? Continuei os movimentos em seus ombros enquanto pensava na resposta imaginando o moreno em seu lugar. Mesmo assim não me vinha muitas ideias em minha mente. -Iria cantar para ele...e beijar sua bochecha!? Silvana me olhou seriamente, mas eu não conseguia me imaginar beijando os lábios dele. -Você tem que beijar a boca dele! O abraçar e sentir o calor dele. Vocês serão marido e mulher e devem ter uma relação viva e quente! Vamos ver o que você consegue fazer com esses quadris…Sente-se em cima de mim! Fiz como ela disse, ruborizei ao imaginar Rivaille embaixo de mim. As coisas estavam ficando muito estranhas no meu quarto. -Não deixe a vergonha a impedir de satisfazer o seu marido. Mesmo ela dizendo, Silvana só estava fazendo o seu trabalho, mesmo assim eu não sabia o que eu deveria fazer. Havia travado. -Talvez eu tenha exagerado! Vamos trocar as posições, eu mostro como você deve fazer… Ela ao perceber meu bloqueio suavizou sua voz. Assim que trocamos de lugar ela colocou suas mãos em meus seios e começou a mover seu quadril lentamente sobre minha intimidade. Não pude evitar sentir minhas bochechas arderem, além de que suas mãos naquele lugar me causavam arrepios. Ela olhava fixamente para mim, mas eu não sentia nenhum desconforto com ela. Na verdade ela era linda, seus olhos castanhos tinham um brilho diferente. Que pareciam mudar completamente o clima do quarto. -O pênis dele estará dentro de você, então você sobe, desce e rebola! Mas na hora que descobrir isso perceberá que seu corpo irá se mover sozinho! Bem agora você irá treinar chupar… Ela disse sorrindo saindo de cima de mim. A olhei confusa chupar o que? Me perguntava mas ela ao perceber logo respondeu: -Vamos começar com pepinos descascados! Mas irei demonstrar para você o que irá fazer quando estiver chupando o pau do seu marido! Arregalei os olhos… Nessa hora uma imagem dele nu me veio à mente e faltei explodir em vermelhidão. Considerando que só vi imagens de livros sobre a intimidade dos homens. -Você não quer deixar seu marido feliz? Dê prazer o faça relaxar e sua relação será forte e saudável. Respirei fundo tentando me acalmar. Será que ela já foi casada? Parecia saber do que estava falando. Ela me entregou um pepino enquanto segurava outro. Olhei determinada para o pepino e o segurei não muito forte. -Eu farei isso! Disse com determinação, como seria um Rivaille feliz? Até aquele momento ele sempre estava com aquela mesma expressão. -Você não pode vomitar nele por isso irei te ensinar como ir devagar. … Como eu imaginei não consegui uma garganta profunda, mas a chave para um boquete é deixar bem molhado. É estranho tudo isso, mas farei meu melhor. Minha boca estava doendo e eu não sabia como iria olhar para o Rivaille sem imaginar qual seria sua reação se eu lhe desse prazer. … Os preparativos do casamento já estavam em desenvolvimento e meu pai deseja muito por esse casamento. Mas não posso negar que estou um pouco animada finalmente irei realizar a missão da minha vida. Ainda nessa semana irei experimentar o vestido. A festa não será extravagante e eu agradeço por isso... ser cordial é exaustivo! Além disso, não estamos nos casando por amor. Mas espero veementemente que tenhamos uma relação tranquila. A cada dia mais próximo fica o dia do meu casamento. Estava lendo um livro sobre limpeza quando uma empregada me chamou. -Senhorita Hannad seu noivo veio lhe encontrar para fazerem um passeio a cavalo! Me levantei calmamente, mesmo que por dentro eu quisesse correr para vê-lo, agradeci a ela educadamente e fui de encontro com ele. Levi trajava uma camisa preta com uma calça na mesma cor e cintos que eram provavelmente de seu uniforme. Controlei as batidas de meu coração, afinal eu recebi permissão para sair com Rivaille para qualquer lugar... Como se ele fosse uma passagem para minha liberdade. -Então tem algum lugar que você queira ir? Me perguntou de uma maneira impaciente. Será que ele não queria estar aqui? -Eu sempre quis ir no topo da muralha... mas eu nunca pude! Era como meu segredo de criança… minha mãe me contou que uma vez havia ficado no topo dela. Ele me olhou e suspirou antes de responder: -Lá é um lugar permitido apenas para soldados! Então isso é um não. Disfarcei minha decepção. Com um sorriso sem graça. Como minha mãe subiu até lá? Bom não seria com o Levi que eu conseguiria a resposta, disso eu tinha certeza. -Tudo bem! Então podemos ir a um rio? Perguntei mudando minha sugestão… Mesmo que eu só estava com a intenção de ver o corpo dele despido mesmo que não completamente. -Vamos então! Minha alegria ao ouvir seu sim, era quase palpável. Ele pegou em meus braços e me puxou me fazendo sentar sobre suas pernas com meu corpo de lado, enquanto ele nos levava de cavalo até lá. O movimento do cavalo me lembrou uma das aulas da Silvana. Meu rosto estava bem perto do rosto dele. Eu estava vermelha, mesmo assim guiada por uma curiosidade sobre, qual seria seu cheiro, fui com meu nariz a curvatura de seu pescoço inalando seu cheiro. O apertando um pouco mais, entre meus braços. Enquanto minhas mãos tocavam suas costas. O corpo dele era tão macio, pude perceber mesmo sobre a roupa que usava. -Que cheiro bom… Falei em um sussurro enquanto um cheiro amadeirado adentrava meu corpo. Então esse era o cheiro dele? -O que pensa que está fazendo? É algum tipo de cachorra no cio? Esse é seu ritual de procriação? Não faça isso em mim! Ele disse irritado e com uma expressão de desprezo. Apesar de isso me deixar um tanto atordoada. Com meu coração acelerado pelo pânico de ter feito algo muito ruim, respiro fundo para não perder a calma. -Me desculpe… como queira… eu só estava curiosa! Já podia ouvir o som da correnteza do riacho. Havíamos entrado em um trilha no meio da floresta que havia lá. -Não venha matar sua curiosidade comigo! A resposta dele foi fria e cruel. Bem a cada dia eu aprendo ainda mais sobre meu futuro marido. Ele é alguém grosseiro e deve ter usado toda sua educação no jantar de dias atrás. Finalmente chegamos ele desceu e prendeu o cavalo em um galho de árvore, sobre uma enorme poça de lama. -Desça sozinha! Olhei para ele um tanto desesperada. Eu nunca havia feito algo desse tipo, como eu poderia? -Não olhe para mim você mesma disse que era boa em obedecer… Então obedeça! Usou meus ensinamentos contra mim, eu sei que ele ainda estava irritado por conta de antes então tentei descer sem me machucar mas como havia previsto cai de cara no chão naquela lama. Pelo menos amorteceu minha queda. -Não venha até mim até que esteja limpa! Parece uma porca… Mais um grosseria, misturada com uma insensibilidade. Pelo menos eu estava próxima ao rio. Entrei de roupa naquela água gelada e assim que o excesso de lama saiu retirei o vestido e o limpei o colocando sobre uma enorme pedra que tinha contato direto com o sol e ficava ao lado do rio. Rivaille sumiu e me deixou sozinha naquele lugar. Pelo menos o cavalo me fazia companhia, tirei meu sutiã e calcinha e as deixei secando também. Seria desconfortável voltar para casa molhada. Então irei passar o tempo tomando banho. A água estava gelada mas ainda assim o banho estava delicioso. Ouvi alguns barulhos vindo da floresta. Seria um javali? Mas javalis sabem nadar? Acho que não. Então continuei meu banho e lavei meu rosto. Talvez eu tenha me equivocado quando sugeri que Rivaille pudesse ser uma boa pessoa. Mas o que eu pude perceber é que ele não teve uma vida fácil, por isso serei o mais paciente possível. Que outra opção eu teria? -Olhando daqui...parece que você está limpa! Me impressiona ter conseguido limpar o vestido… mas não pude deixar de notar que você está nua... E isso me faz questionar ou você é uma cadela no cio… ou é apenas uma idiota! O moreno estava sentado ao lado de minhas roupas me olhando com uma expressão de ironia. Suas palavras sempre de alguma maneira me provocavam. Mas essa era sua natureza…
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