Wesley observou, intrigado, enquanto a caneta escapava dos dedos trêmulos de Catalina. As mãos de uma pianista não deveriam ser firmes e estáveis? Então, por que aquelas mãos dançavam incontrolavelmente? "O que está acontecendo?" Ele inquiriu, erguendo uma sobrancelha em um misto de curiosidade e impaciência. "Eu... eu não sei," sussurrou Catalina, sua voz um fio de som. Uma lágrima solitária traçou um caminho em sua face enquanto o pânico começava a se instalar em seu peito. "Minhas mãos... não obedecem." Após um momento de reflexão, um clarão de entendimento surgiu nos olhos de Wesley. "Ah," disse ele, com um tom que pretendia ser casual. "Deve ser um efeito colateral daquela 'bebida' que você tomou ontem à noite." "E... e vai passar?" A pergunta saiu carregada de uma vulne


