"Leila. Sou eu." Charles? A voz rompeu seu subconsciente. Seus gritos cessaram e seus olhos se abriram de repente. Era Charles. Em carne e osso. Raiva e uma torrente de outras emoções pulsaram em suas veias. Ela o empurrou. "Você estava me seguindo, não estava?" ela gritou na cara dele e o empurrou novamente. "Charles, eu disse para parar de me seguir." "Lá de onde eu venho, a palavra é: Obrigado." Ele estendeu o celular para ela e ela o arrancou de sua mão. A última coisa que ela sentia em sua presença era gratidão. Suas emoções estavam uma bagunça. "Eu acabei de te salvar, Leila." "Você não me salvou." Seu coração estava batendo rápido, ela sugou o ar entre os dentes para tentar controlar a respiração. Ela não confiava em Charles. Não acreditava que aquele assalto tinha


