Rhys cambaleou para trás, braços esvoaçando como se alguém tivesse arrancado a bateria de sua coluna. Ashton não deu trégua. Enquanto Rhys ainda tentava entender para onde a gravidade o puxava, Ashton, tranquilo, tirou o relógio e o enfiou no bolso. Depois, estalou o pescoço e agarrou Rhys pela gola. E começou a bater. Um soco. Depois outro. E mais outro. Até eu perder a conta. Até Rhys cuspir sangue, quase incapaz de se manter em pé, seu corpo dobrado como papelão molhado. E Ashton ainda não tinha terminado. Ele deixou Rhys cair como um saco de adubo. Aí foi até ele e pisou em seu estômago. Não só uma vez. Repetidas vezes.
Devagar. Controlado.
Cada golpe arrastava mais um bocado de sangue de Rhys, como uma máquina de vender pesadelos.
"Ashton!" Eu avancei, agarrando o braço del
