Um mês depois, encontrei Isobel caminhando sozinha até o carro. Esperei próximo ao porta-malas, coloquei um saco sobre a sua cabeça, arrastei-a para trás das arquibancadas e tirei aquela arrogância dela na marra. Ela nunca me viu. Ninguém viu. E fiz isso de novo. E de novo. Toda semana, com a precisão de um relógio. Toda vez que ela aparecia na escola com um hematoma ou mancando, eu me certificava de ter um álibi à prova de falhas. Isobel não aguentou por muito tempo. Sem o seu grupinho sempre por perto, a situação fugiu do controle dela. Na quinta semana dessas surpresas indesejadas, ela parou de aparecer por completo. Os pais dela a puxaram da escola e a mandaram para um internato no exterior. Com a saída dela, os valentões se afastaram. Acho que imaginaram que eu poderia fazer o


