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Amor no jacarezinho (morro)

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Blurb

Babi é uma garota autêntica, humilde e extrovertida. Vive a vida com leveza fazendo tudo que ela gosta sem si importa com a opinião dos outros. Uma mulher apaixonada que não consegue domina seu sentimento e se fortalece cada dia mais depois do trauma que seu ex deixou. Trabalhadora independente viver com a mãe e os irmãos lá na favela do Jacarezinho e tem sua vida revirada quando acaba se envolvendo com o dono do morro Kevinho. Um cara frio, calculista e sistemático vive sozinho e carré consigo traumas do passado e só encontra luz pro seu caminho quando conhece a Babi. Única pessoa que ele tem grande afeto mesmo agindo no erro por ser um safado sádico que não se importa com os sentimentos dos outros. Faz o que quer mais quando se trata dela se torna outra pessoa e aos poucos ela vai amolecendo o coração de pedra dele...

Apesar de ser o livro fictício eu busca coloca a realidade de quem vive também pra ninguém se ilude achando que é flores como vários livros. Mesmo que seja um livro romântico não quero que o enredo seja clichê, ocultando a realidade do que de verdade acontece nas comunidades. Também quero enfatizar que meu livro não é de alto ajuda pra inspirar ninguém a entra no caminho do crime. A história é apenas imaginação minha, um livro que apesar de conter a realidade é pura ficção nada que escrevo é real. No mundo real as coisas são muito piores, situações são bem mais dolorosa então não se iludam apenas se divirtam com as emoções. O livro contém algumas cenas fortes, pensamentos frios que expressão a características do personagem fictícios não a minha. A vida do crime não deve ser exemplo para ninguém, ser criminoso não te traz felicidade é tudo ilusão então não pratique e nem utilize o livro pra se inspirar como forma de auto ajuda. Não use drogas, não comentam atos ilícitos, apenas se divertir com a minha imaginação. Não estou levantando bandeira nenhuma, não estou aplaudindo nenhum ato ilícito é apenas uma história de amor entre uma pessoa fria e uma amorosa, dois caráter diferentes. Na vida real a realidade é muito pior, não existe beleza em ser criminoso então não se iludam com isso.

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Aviso Apesar de ser o livro fictício eu busca coloca a realidade de quem vive também pra ninguém se ilude achando que é flores como vários livros. Mesmo que seja um livro romântico não quero que o enredo seja clichê, ocultando a realidade do que de verdade acontece nas comunidades. Também quero enfatizar que meu livro não é de alto ajuda pra inspirar ninguém a entra no caminho do crime. A história é apenas imaginação minha, um livro que apesar de conter a realidade é pura ficção nada que escrevo é real. No mundo real as coisas são muito piores, situações são bem mais dolorosa então não se iludam apenas se divirtam com as emoções. O livro contém algumas cenas fortes, pensamentos frios que expressão a características do personagem fictícios não a minha. A vida do crime não deve ser exemplo para ninguém, ser criminoso não te traz felicidade é tudo ilusão então não pratique e nem utilize o livro pra se inspirar como forma de auto ajuda. Não use drogas, não comentam atos ilícitos, apenas se divertir com a minha imaginação. Não estou levantando bandeira nenhuma, não estou aplaudindo nenhum ato ilícito é apenas uma história de amor entre uma pessoa fria e uma amorosa, dois caráter diferentes. Na vida real a realidade é muito pior, não existe beleza em ser criminoso então não se iludam com isso. Babi Meu celular desperta e me acorda na melhor parte do sonho, me deixando puta. Sonhei que estava inaugurando minha loja de roupas aqui no Jacaré e foi um sucesso. Tinha fila até do lado de fora da loja com várias pessoas loucas pra conhecê-la e comprar vários looks que eu tinha postado no insta um dia antes. Estava super feliz e realizada com a minha conquista. Até que enfim consegui ter meu próprio negócio e poderia sustentar minha família, meu sonho desde os meus 16 anos. Como nada na vida é um sonho tive que levantar puta da vida pra mais um dia de trabalho. Entrou de baixo do chuveiro e começo a tomar meu banho pra despertar. Em geral as pessoas costumam não ficar sem café da manhã, eu por outro lado não sou ninguém seu meu banho matinal, se eu fico sem fico estressa sentindo meu corpo sujo, uma sensação horrível que eu evito no extremo fica sem. Depois de tudo lavado saio enrolada na toalha, entro no meu quarto acendendo a luz e começo a me preparar pra mais um dia de trabalho. Depois de secar meu corpo faço minha rotina diária, hidratando minha pele com meu creme hidratante de quinoa do O Boticário que amo e não fico sem. Amo minha pele hidratada e cheirosa, faço esse procedimento todo dia depois do banho e antes de dormir, pois me considero uma viciada em creme e não sei ficar sem. Depois de hidratar meu corpo e rosto, visto minha roupa do trabalho composta por uma calça legging e camiseta verde do supermercado onde eu trabalho e calço tênis preto e rosa da Nike em seguida. Divido meu cabelo no meio e passo creme no comprimento, fazendo fitagem nele todo e finalizo com ativador de cachos deixando eles bem definidos como eu gosto. Todos os dias faço o mesmo procedimento, mexa por mexa em todo comprimento comprido que vai até o meio das minhas costas todo pesado. Minha vida pode está um caos que for que meus cachos vão está sempre definido e bem cuidados todos os dias. Pago caro nos meus produtos pra manter ele do jeito que eu gosto e não abro mão por nada. Ralo no meu trabalho pra isso, pra me ver bem com todo meus cremes e se eles não estiverem como eu gosto com certeza eu não vou estar bem. Finalizo passando olhinho de coco nas pontas e em seguida faço uma make básica, com delineado de gatinho, rímel e gloss nude, passo meu perfume make B. Rose do boticário na frente do espelho me olhando por inteira. Coloco meus brincos de argola, minhas pulseiras e relógio no pulso tudo prata pra combinar. Depois de pronta saio do quarto na intenção de tomar meu desjejum e já desânimo com a cara amarrada da minha mãe logo cedo, me medindo de cima a baixo com desgosto Cida- não sei pra quê se arruma tanto pra trabalhar num supermercado ralé como esse. _ reviro os olhos e não respondo, indo até o armário procura pão e não acho - acabou o pão? Cida- você tem dinheiro pra comprar? Porque eu não tenho!_ bufo com sua grosseria, todo dia é isso - eu comprei ontem a tarde 10 pães Cida- eu não fiz janta ontem e seus irmãos comeram no lugar _ balanço a cabeça negando e pego um pacote de bolacha água e sal, abro a geladeira pegando caixinha de leite e vejo que está na metade _ deixa o leite pros gêmeos, to sem dinheiro pra comprar _ abro a boca inconformada - cadê a caixa que eu comprei essa semana? Cida- você tem dois irmãos, sabe muito bem que eles tomam leite quase o dia inteiro. - mais assim não da mãe toda semana é isso. Tem que ter controle também, pô. É por isso que nunca temos nada! O pouco que tem vocês querem acaba com tudo de uma vez _ falo irritada ela me olha com raiva Cida- Abaixa o tom pra falar comigo garota. Tá pensando que você tá falando com suas amigas, a mãe aqui sou eu! _ perco a fome, guardo a bolacha no armário e vou pro banheiro escovar meus dentes Meu pai morreu faz dois anos com cirrose e depois de sua morte minha mãe se tornou essa pessoa fria e desleixada, não ta nem ai pra nada, largou emprego e vive de faxina duas vezes na semana. Usa o dinheiro pra comprar cigarro que ela não usava antes mais agora passou a usar com frequência, e gasta o resto com bobeira pra ela e meus dois irmãos gêmeos Gabriel e Rafael de 8 anos. As contas da casa ficam tudo por minha responsabilidade, quase não sobra dinheiro pra mim. A sorte que eu não sou de sair e sem economizar meu dinheiro. Não tenho muitas amizades, a maioria das garotas que eu conheço gostam de se envolver com bandido, ir nas resenhas e nos bailes já eu não curto muito fui acostumada a viver trancada dentro de casa então não tive esse costume de curtir. Eu também to ficando com Lucas que é chato e não gosta de sair. O negócio dele é jogo de Free Fire que ele tem um vício fudido. Na maioria das vezes que ficamos juntos ou ele ta jogando ou quer tranza, e eu estou cansada de viver assim já. Já não basta o que eu vivo com a minha mãe, ter que aturar um viciado é a última coisa que eu preciso e hoje to querendo dar um fim nisso. Termino de escovar meus dentes e sinto uma encoxada no útero que me faz lembrar que o dia que eu mais odeio se aproxima. Entro no meu quarto, pego a caixa de Buscopan, tomo comprimido na cozinha e deixo a caixa dentro da bolsa sabendo que essa dor vai durar o dia inteiro. Eu amo ser mulher, adoro ser vaidosa mas odeio com toda minhas forças esses malditos três dias vermelhos que acabam com a minha vida. Cida- não tem mistura _ ela diz assim que eu pego minha bolsa no sofá - frita ovo ou inventa alguma coisa. Só vou receber depois de amanhã _ coloco minha bolsa no ombro e caminho até a porta Cida- eu não vou inventar nada não! Faz um vale lá que eu vou manda seu irmão ir lá busca - vai manda a toa porque eu não vou fazer vale nenhum. Cadê o dinheiro que você fez na faxina ontem?_ ela faz bico emburrada e não responde _ já sustento a casa sozinha e não reclamo. Você trabalhou ontem e nem se quer pensou em comprar leite pro seus filhos ou algo que preste pra ajudar na alimentação deles, com certeza gastou tudo com bobeira como sempre. Eu não sou obrigada a arcar com tudo sozinha então se vira com o que tem _ altiva encara sua cara bolada, abrindo a porta e saio antes dela começar a falar bobeira e a gente discutir logo cedo. Ela sabe que tá errada e ainda quer crescer pra cima de mim achando que tem razão, quando vê que não consegue mais bater de frente começa chorar se vitimizando. Quando estou com cólica fico estressada, não tenho paciência pra nada, prefiro até fica na minha pra evitar discutir com qualquer um. Subo em direção ao supermercado do Dimas que fica duas ruas acima da minha. Alguns homens mexem comigo no caminho e eu como sempre não rendo e sigo meu caminho. Vejo Karen conversando com uns vapor junto com suas amigas putinhas que adoram fazer gracinha pra chamar atenção de bandido se achando as fodonas do jacarézinho. Karen me vê e como sempre me olha dos pés à cabeça e sorri forçado. Faço o mesmo pra ela e amigas me olham com cara de bunda mas eu nem ligo. Conheço karen desde a oitava série, ela era minha melhor amiga, contávamos tudo uma pra outra e com o tempo ela foi se afastando e acabou saindo da escola no segundo ano do ensino médio. Quando ela não está junto com essas garotas ela vem conversar comigo na boa, mas quando elas estão juntas só acenamos uma pra outra. Eu não ligo até prefiro, são tudo cobras, vivem falando da vida dos outros, são locas pra dá pra bandido sendo ou não comprometido e eu odeio isso. Prefiro andar sozinha do que ter esse tipo de gente comigo, falando de mim pelas costas e depois vem cheia de sorrisinho. Chego no mercadinho vendo Lucas encostado no muro do lado da porta de aço mexendo no celular, provavelmente jogando Free Fire como sempre. Me aproximo dele, que sente minha presença e olha e já sorri de lado. Lucas é loiro de olhos verdes claros, tem corpo padrão nem magro nem gordo, seus braços são fortes e é um pouco mais alto que eu. Lucas- bom dia minha gata, tudo bem?_ sorrio sem mostrar os dentes e encosto na parede do seu lado cruzando os braços - to com cólica _ digo sem ânimo, encostando a cabeça no muro Lucas- xi ta chata então _ diz brincalhão guardando celular no bolso, reviro os olhos sem paciência, colocando meu cabelo atrás da orelha _ tô brincando contigo gata, precisa bola não _ ele para na minha frente segurando minha cintura, inclinando sua boca até a minha e me beija carinhoso. Paro o beijo quando escuto pigarro na garganta atrás dele e seu Dimas para do nosso lado tirando a chaves do bolso Dimas- bom dia _ diz seco sem nos olhar Eu/Lucas- bom dia _ me afasto do Lucas que volta olhar o celular enquanto seu Dimas abre as porta que faz um barulho irritante Entramos e eu já guardo minha bolsa no caixa antes de ir no fundo pegar pano e a vassoura pra limpar o local. Lucas segue para o fundo pra arrumar o estoque. Logo as meninas e os outros caras que trabalham aqui também chegam e cada um vai pro seu lugar pra mais um dia de trabalho. Não tenho o que reclama do meu emprego, seu Dimas é chato e exigente mas todos que trabalham aqui na parte da manhã são gente boa Lidia- ta com essa carinha xoxa por que gata TPM outra vez?_ faço cara de desânimo ela e Tainara dão risada Tainara- Babi e sua tpm nunca vi igual _ olho manhosa pra elas que sorri - Eu amo ser mulher, mas odeio essa parte da minha vida. Odeio sentir dor isso me faz ficar irritada atoa e eu tenho que me segurar pra não surtar _ sento no banquinho do caixa com meu celular descarregado na mão e conecto o carregador na tomada em baixo, deixo ele de lado pra carregar Lídia- eu te entendo, é u ó mesmo, eu também passo por isso. Não é todo mês como você mais quando vem eu tenho vontade de mata um só no grito _ do risada, jogando meu cabelo de lado olhando o movimento lá fora como de costume Ficamos conversando depois de limpar a parte da frente do supermercado. Cada dia é uma varre a frente, hoje é dia Taynara que não perde a oportunidade de ver o movimento e conversa com a dona Maria que conta pra ela tudo que acontece na rua e na favela. Ela tem 70 anos e durante toda sua vida ela sempre gostou de fica por dentro de tudo que acontece e adora uma fofoca. Ela é uma senhora muito gente boa, mas quando é pra falar da vida dos outros tem a língua maior que a boca. Olho agitação na rua e uns caras armados passam com fuzil nas costa e eu já até sei quem é. O dono do morro Kevinho passa escoltado com sua tropa todos de cara fechada, metendo marra. As mulheres ficam babando quando ele passa, não tem uma que não olha e eu como sempre prefiro ficar na minha. Não sou nem louca de mexer ou olhar pra esse povo, tenho tantos problemas em casa, não to afim de criar mais um. Kevinho passa com sua camisa pendurada no ombro, duas correntes de ouro com pingente cruz no meio do peito e sua bermuda jeans caída na cintura mostrando cueca branca com logo da Lacoste. Nunca vi exala poder e arrogância. O que ele tem de marra tem de gostoso, o homem lindo da porra viu, não tem como não adimira. Uma pena ser bandido, chega até ser um desperdício se perde assim. As garotas vivem brigando por ele, vivem disputando quem vai ser á fiel que ela já declarou que nunca vai ter. Nunca falei com ele e nem pretendo, dizem que ele é um escroto, trata todas como puta na maior ignorância e eu não me dou bem com macho escroto. Nunca fiquei frente a frente com ele, sempre que ele passa eu abaixo a cabeça, troco de calçada, olho pra todos os lados menos pra ele. Por mais gostoso e lindo que ele seja, o povo daqui fala demais. Se eu der brecha sai conversinha e essas piranhas vão vir atrás cobrando e eu vou acabar arrumando confusão e pra evitar prefiro assim. Nem tem o porquê ele me olha tendo tantas mulheres mais incorporadas que eu. Não tenho corpo de panicat, mas tenho lá minhas qualidades bem distribuídas. Tenho 1,60 de altura, meus cabelos são lindos e longos todo cacheado e bem definidos quatro dedos acima da bunda. Minha pele é morena clara, meus olhos são castanhos, bunda pouco avantajada, pernas grossas, seios médios e sou muito satisfeita com tudo que tenho. O que eu mais gosto em mim é meu sorriso de dentes brancos e alinhados, depois de usar quase seis anos aparelho. Olho pra ele conversando com dois caras de braços cruzados mostrando sua arma na cintura e mesmo que seja errado deixa ele tão sexy. Cada vez ele aparece com uma mulher diferente, o que deixa a maioria das garotas daqui revoltadas e põe elas pra correr. Uma até levou uma facada da Amanda, uma das putas que mais fica e jura ser a fiel. Ela bate de frente com todas que ficam com ele botando terror. Cê pensa que ele liga? Liga nada bem, elas podem se mata ai que ele não levanta um dedo pra ajuda se abusa ele mata na maior frieza. Um dia ele tava andando na rua e a Eloisa e a Vanessa brigavam por causa dele bem na hora que ele tava passando com sua tropa, ele viu e se estressou, sem compaixão nenhuma atirou nas duas no meio da rua matando elas ali na frente de geral. A sorte que não tinha nenhuma criança na hora porque quem viu disse que foi horrível, a mãe das duas gritavam desesperadas vendo os corpos ensanguentados no meio da rua e ninguém podia fazer nada. O cara é maluco, frio a beça, praticamente o demônio em pessoa quem é maluco de ir contra e perde a vida? Lídia- que meu marido não ouça mais o homem gostoso viu! _ ela diz olhando pra ele parado na casa da frente com cara fechada, usando óculos escuro com postura de bandido mal que é _ essa carinha de malvado dele acaba com qualquer uma Jesus me defenderái _ ri pelo nariz negando enquanto ligo meu celular - ai Lídia só você mesmo _ jogo meus cabelos 0ra trás, sentindo calor na nuca Lídia- vai dizer que você não acha?_ dou de ombros e olho a notificação do meu celular com uma mensagem do curso de técnico em administração avisando que hoje não terá aula por motivo de luto _ dizem que ele é mó safado. Todas que sentam pra ele se apaixonam _ dou risada deixando meu celular de lado - comentário de puta não vale Lídia. Essas garotas vão dizer isso dele mesmo se ele fosse um homem horroroso e ruim de cama. Cê sabe que a maioria delas só correm atrás dele pelo status e grana que ele tem neh? _ digo sem da muita importância ao assunto Lidia- ah mas só de olhar pra ele já dá pra ter uma noção não dá?_ arqueio uma sobrancelha - noção de quê doida? Lidia- da pica dele gata _ aperto meus lábios pra não ri -ter tamanho não significa que ele sabe fazer gata _ cruzo meus braços vendo ela olha pra ele babando Lídia - é sério Babi, olha pra você vê o tamanho desse homem. Imagina ele na cama, mostrando sua barriga trincada e seus músculos fortes, te olhando com essa carinha de vagabundo gostoso que ele tem, segurando a pica grossa me chamando de minha nega já pensou? Só de imaginar eu fico arrepiada, molhadinha de tesão _ ela revira os olhos mordendo os lábios com uma cara tão engraçada que eu não contenho e dou uma gargalhada alta, sentindo meu rosto esquentar de vergonha. Alguns clientes me olham incluindo os vapor e Kevinho que nós olham sério enquanto eu racho de rir _ cala a boca filha da puta tá todo mundo olhando pra gente maluca _ repreende esmagando as palavras com vergonha. Apoio minha cabeça no meu braço em cima do balcão tentando conter o riso mas é impossível. A cara que ela fez foi a melhor. Até a irritação que eu estava sumiu e sinto minha barriga doer de tanto ri -A cara que você fez acabou comigo, não consigo para de ri_ digo quase sem ar ela tenta me repreende com a testa franzida mais acaba rindo junto comigo Dimas- posso saber qual é a graça? _ pensei em dizer meu nome mais ele ia fica puto e eu não to podendo perde o emprego - me desculpa seu Dimas eu que lembrei de um assunto pessoal meu e acabei rindo demais_ digo prendendo o riso sentindo meu rosto queimado Dimas- guarde seus assuntos pra fora do trabalho, tenha postura enquanto estiver aqui ou eu irei demitir as duas _ ele é ríspido e vai pro fundo, Lídia faz cara de tédio eu tento me segurar pra não rir Lidia- grande bosta trabalha aqui sem ter valor nenhum. Se eu tivesse a oportunidade de um outro emprego não pensaria duas vezes em sai e manda esse velho maldito toma no cú bem gostoso _ sorrio negando e tomo um gole da minha água acalmando a euforia - você é foda Lídia. Só você mesma pra acaba com meu tédio _ jogo meu cabelo de lado abano meu rosto, em busca de acalmando o calor que sinto nas bochechas e vejo Kevinho me encarando, mas logo vira o rosto quando um de seus vapor o chama Lidia- eu sei que eu sou demais. Sem mim aqui vocês não são ninguém. Deveria ganhar um extra por isso _ ela faz carão convencida, sorrio achando graça enquanto fecho a tampinha da garrafa, coloco ela embaixo do caixa e olho pra uma senhora que para o carrinho cheio de compras - bom dia _ falo sorrindo ela retribui dizendo o mesmo e coloca suas compras no balcão Hoje é dia primeiro e o supermercado fica lotado com várias pessoas fazendo compras principalmente idoso. Tem que ter muita paciência porque a maioria deles pegam um tanto de coisas e acabam tendo que devolver vários produtos até da o valor que eles têm. A maioria reclama que as coisas estão muito caras e eu concordo com eles. Mesmo com seu Dimas pagando 100$ de vale a compra lá em casa sempre passa dos trezentos. Às tempo passam e as tão esperada duas da tarde chega encerrado mais um dia de serviço pago. Fecho meu caixa e entrego o recibo pra dona Rosa, esposa do seu Dimas que é responsável pelos caixas. Ela é um cú mais pelo menos é mais educada que o Dimas. Lucas- bora lá pra casa depois te levo no seu curso?_ ele passa o braço pelo meu pescoço assim que passamos pela porta - hoje não vai ter curso, parece que o filho do dono morreu e vai ter luto de três dias _ olho minhas unhas vermelhas vendo que elas precisam ser refeitas Lucas- melhor ainda, assim tu pode passa a tarde e dormir lá em casa hoje _ ela diz num tom de malícia eu reviro os olhos em desgosto - dormi lá pra quê? Você só fica no seu jogo, mal dá atenção pra mim!_ falo bolada ele beija minha bochecha sorrindo Lucas- hoje vai ser diferente te prometo. Hoje vo te dá atenção que tu merece _ ele pisca pra mim e me dá um selinho que não me anima, pois eu sei que ele não vai cumprir Chego na casa dele e coloco a lasanha que ele comprou no microondas. Faço arroz e deixo cozinhando e vou pra sala, sento no sofá vendo ele jogando e dizendo que é só uma fase e não vai jogar mais depois. Não é que eu sou chata pra jogo, eu até jogo de vez em quando com ele, mas o Lucas é demais se deixa ele vira o dia todo jogando e eu aqui sem fazer nada. Como ele mora sozinho, não tem amigos, eu até entendo ele fica o dia todo já que não tem ninguém pra conversar. Seus pais morreram com um tiro na cabeça ano passado quando voltavam do trabalho no meio de um confronto entre Polícia e traficantes. Eles invadiram depois dos bandidos daqui terem assaltado um banco e matado um policial na fuga. O confronto começou à tarde e só parou no outro dia cedo. Eles não prenderam Kevinho mas conseguiram pacificar o morro durante um mês. Com a ajuda da Rocinha e outros morros aliados, Kevinho conseguiu retomar o jacarezinho e voltou pro comando. Almoçamos com ele ainda jogando, desisti de ter sua atenção e fui dormir. A cólica voltou daquele jeito, eu tive que tomar outro remédio e fui dormir na cama dele de barriga pra baixo por cima de um travesseiro pra aliviar a dor...

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