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Cuidado Com O Que Pedes

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Blurb

Samuel, um rapaz evangélico desde sempre, temente, bom filho, bom amigo, honrado e educado, se vê em uma encruzilhada quando, pela primeira vez se apaixona. Giulia é a mulher que ele sempre sonhou, perfeita, exceto em uma coisa: Ela não corresponde ao seu amor. Sem saber o que fazer e obcecado por esse amor, ele se revolta e briga com o Ser superior a qual sempre obedeceu, injuriado e desiludido, ele pede por isso, que sejas correspondido. Alcança o que pediu, mas não sabia que o preço seria tão alto.

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CAPÍTULO UM
     Samuel. Até seu nome foi escolhido como um nome forte por seus pais que procuraram um nome bíblico mais impactante.     E sempre foi considerado assim .Samuel foi um filho obediente, nunca deu trabalho na escola, ou de qualquer outro tipo.     Sempre foi precoce para a idade. Amigos dos pais,de amigos da escola,vizinhos e sempre solícito.      Aos 24 anos, é formado em engenharia ,trabalha em uma empresa grande e franqueada, com filial em sua cidade. Filho único, Samuel é o orgulho de seus pais,  ainda mora com eles e nunca pensou em morar sozinho.      Frequentador assíduo da mesma igreja a qual seus pais se casaram e também frequentam até hoje.      Todos os dias das 11:30 da manhã, as 13:00 horas,ele faz seu horário de almoço em um restaurante a duas quadras de seu trabalho e segue para uma praça até dar seu horário  de voltar para a empresa.      É uma praça arborizada, com alguns pombos sempre à espreita de alguma boa alma que lhes dêem algum petisco. No meio da praça, há um chafariz que nem sempre se encontra  ligado, e quando está, é prazeroso no verão os respingos que chegam espalhados, mas não o suficiente para encharcar as roupas dos transeuntes.      Muitos trafegam por ali, cada qual com seus pensamentos, suas corridas diárias, e Samuel por vezes se pega imaginando o que cada uma pensa.      Um dia, ele repara que há um senhor sentado a alimentar os pombos. Notou que era um senhor na casa dos 55 ou  60 anos. Magro, tranquilo, barba por fazer. Encontrava-se  a uns 5 metros de distância, e ao perceber que o rapaz lhe olhava, ofereceu-lhe um sorriso tão puro, que lhe iluminou todo o rosto. Samuel retribuiu, é claro.      Usava roupas simples, calça preta de oxford, camisa branca de mangas curtas e um sapato simples social. Samuel além de lhe retribuir o sorriso, abanou a mão, que foi respondida no mesmo instante.      Já era hora de voltar ao trabalho, e ele assim o fez.      No outro dia, a mesma coisa aconteceu; Lá estava o rapaz no mesmo banco sentado à praça e o mesmo senhor, também sentado no mesmo banco a jogar pedaços de pão aos pombos que o rodeava, deviam ser cerca de 10 pombos.    Samuel resolveu sentar-se mais perto dessa vez e tentar entabular uma conversa:    —   Boa tarde, posso me sentar? –   Questionou o rapaz quando já estava ao lado do banco do senhor.    —   Seria um imenso prazer, por favor.    —  Alguns diriam que não se deve alimentar os pássaros, sabia? Podem transmitir inúmeras doenças. –  Começou, por falta de assunto, o rapaz.    —   Você também é dessa opinião? –   Indagou o senhor    —   Na verdade não.   —  respondeu o rapaz, percebendo que o senhor tinha uma voz cadenciosa, gostosa de se ouvir.  —  São criaturas de Deus, são inocentes... e... bem ,na verdade não tenho uma  opinião formada.    —   Sábia resposta –   respondeu o senhor, ainda picotando pedacinhos de pão para os pombos.  —  se não estou fazendo bem, a intenção, no entanto, não é fazer o mal.    —   Sábia explicação, também. –   sorriu-lhe.     Conversaram amenidades, a voz do senhor era diferente de qualquer outra voz que Samuel já tivesse ouvido. Como havia imaginado de longe, realmente de perto, também parecia que ele estivesse na casa dos 50 a 60 anos, mas sua voz parecia de uma pessoa que já havia vivido e vivenciado muito,apesar de isso ser impossível de se dizer apenas pela voz de uma pessoa, mas para Samuel, era assim que lhe parecia.     Isso se tornou um hábito diário dos dois. Todos os dias, Samuel e o senhor se encontravam na praça no mesmo horário, e teve dias que Samuel deixou até de almoçar no restaurante, e pediu lanche para dividir com o senhor, para que aproveitassem mais o tempo juntos.     Ele dividia isso com seus pais, que apreciaram a amizade que ele havia feito. Passado duas semanas, sua mãe, após os três estarem voltando da igreja já no carro no caminho pra casa,lhe indagou:     —  Samu –  era o apelido carinhoso da mãe com ele –  , sobre o que ele fala,onde mora? Ele fala sobre a esposa e os filhos?      Samuel ficou pensativo, e só agora percebia que ele só falava sobre si, jamais perguntando nada sobre a vida do amigo. Pensou em fazer isso no dia seguinte sem falta.      Ele percebeu o que já há  muito tinha ouvido, que gostamos muito de uma pessoa quando ela é mais ouvinte que falante. Samuel se sentiu egoísta e envergonhado. Flashes de suas conversas lhe vinham à cabeça, e ele só se lembrava de que era ele quem mais falava, ou talvez o único que falava e isso o abateu. Mas prometeu consertar aquilo   o mais rápido possível.                                               

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