Meu pai estava parado à minha porta, querendo conhecer o neto. Eu jamais o privaria de vê-lo. Mas eu tinha algumas contas a acertar com ele. - Não devia ter contado à ele sobre o bebê. - Explodo assim que permito a entrada dele. - Eu não contei absolutamente nada. E ele ainda não sabe. Se soubesse, tenho certeza que teria vindo até aqui. - Ele disse olhando em meus olhos. Estava falando a verdade. - Não sei se eu devo acreditar em você. - Eu disse em tom de provocação. - Não precisa acreditar em mim. Eu queria... Por favor, apenas deixe-me ver meu neto. - Seu pedido era como uma súplica. Sinto o quanto ele está sofrendo com tudo isso, mas eu também estou. - Venha, ele está dormindo. - Subo as escadas e ele me acompanha. Me surge pe