Ao chegar em casa, logo após o fracassado chá de fraldas, Sabrina se descontrolou. Ela olhou para a própria imagem no espelho, e por apenas meio minuto sentiu auto-compaixão, porque logo em seguida, esse sentimento de pena para consigo mesmo, transformou-se em ódio. Agora, mais do que nunca, ela odiava a garota que sempre estava em seu caminho como um obstáculo. Com um grito profundo e gutural, Sabrina segurou o prato de porcelana antigo que adornava a estante de sua sala de estar, e o atirou contra o espelho, cortando a imagem que via de si mesmo em estilhaços pequenos. A garota chorava, e estava trêmula devido a forma que o seu corpo reagia ao excesso de raiva. O estado de transe de Sabrina passou quando ela sentiu um líquido quente escorrer por entre suas pernas. Ao olhar na direção dos
