Narrado por Pesadelo
Caralh0, menor. Eu tô tão cansado pow, mais tão cansado que quando eu deitar, vocês podem me esquecer.
Terminei de jantar e já lavei a vasilha por que vi que a casa tá toda limpinha. Subi as escadas e vi a Luz do quarto da Luara ligada e fiquei puto.
- Porr@, mina. Tô cansadão. Vamos durmi. - falei andando até o quarto dela e encontro ela só de calcinha e com uma blusa fininha.
- Já estou indo, gato. Estava só ajeitando a farda pra amanhã. Vamos lá que eu vou fazer uma massagem em você.- ela fala apagando a luz e me puxa pro quarto.
Eu deito na cama e ela fecha a porta e apaga a luz. Em seguida ela liga o ar e começa a massagiar minhas costas.
- Veleu morena. Tu é fod@ viu. - falei e escutei a risada dela. Eu nem acredito que eu ia fazendo merd∆ hoje. Olha a mina que eu tô tendo a oportunidade de ter ao meu lado.Ela se preocupa e tanta me deixar confortável. É sério que eu ia dá uma recaída logo com essas put@ aqui do morro? Inda bem que eu penso na Luara toda hora. Quando olhei pra aquela cara da vanessa já veio minha negah na mente. E ali eu acordei pra vida.
- Luara, já tá bom,minha linda. Vem deitar.- Falei me virando e já puxando ela pra mim. Ela se ajeita na cama e eu agarro sua cintura.
- Boa noite Pesadelo.
- Boa noite gata.- falei e lhe dei um selinho.
Acordei com o meu rádio xiando e quando passo a mão do meu lado não sinto a Luara.
- fala.- respondi o rádio.
- Patrão, Vanessa tá querendo falar contigo.- o menor fala.
- Cadê a minha mulher?- perguntei ainda sonolento.
- Ela saiu era seis e meia com farda e mochila.- ele fala e eu passo a mão no rosto.
- Ela foi com quem menor?- Perguntei.
- Ela desceu o morro a pé patrão. Acho que ela pediu um Uber, pois tinha um carro lá na barreira.- ele fala.
- Fala pra Vanessa colar lá na boca que Jajá eu chego lá. - falei me levantando.
Pego meu celular e vejo que são sete e quarenta. Entro no w******p e vejo mensagem da minha n**a.
- Bom dia, gato. Como você estava cansado eu não quis te acordar. Eu pedi um Uber e nesse exato momento estou a caminho da faculdade. Tem café em cima do balcão e eu fiz tapioca com ovos para você. Bom trampo e cuidado.- acabei dando um sorrisinho de lado ao lê a mensagem da guria. Essa mina tá me deixando mais boiola do que o canivete versão apaixonado.
Ando até o banheiro e me jogo uma água. Escovo os dentes e desço para a cozinha com a toalha enrrolada na cintura. Vejo a merenda que a Lua deixou pra mim e já começo a comer.
Olho pela janela, e vejo que minha favela tá calma, e isso já me deixou felizão. Como eu resolvi várias coisas ontem, hoje eu vou tá mais tranquilo. Eu não sei se vai dá de buscar a Luara mais eu vou fazer de tudo pra ir. Eu quero comprar umas paradas para mim e vou comprar pra ela também. Até por que agora ela é minha mulher e eu quero presentear muito a minha dama.
Subo as escadas e me visto. Pego a minha pistol∆ e saio de casa de moto para vê oque aquela p**a da Vanessa quer. Chegando lá, eu falo com geral, e vejo que hoje o movimentado tá bom.
Olho para a frente da porta da minha sala e vejo a Vanessa com cara de tédio. Na hora que ela me vê, ela dá aquele sorrisinho de put@ e já vem até mim.
- Oi pesadelo. Vim passar a manhã com você. Pra te fazer relaxar e vê você machucar a minha bucetinh@.- ela fala passando a mão em mim e é claro que o meu amiguinho ali em baixo já se animou né.
- Primeiro, já falei pra tu não ir na minha casa. E segundo, seu eu quisesse te c0mer, eu te procurava. Vaza da minha frente.- falei com raiva.
- Mais pesadelo. Por que você não tá me querendo mais? eu fiz alguma coisa? - ele pergunta fazendo drama.
- fez sim, me pertubou. Agora vaza da minha frente porr@.- gritei e vejo ela sair quase correndo.
Mais o diab0 gosta de atentar viu. Ele ainda manda a secretária gostosA pra provocar. Entrei na minha sala e acendi um cigarr0. Peguei meu fuzil e fui da uma volta pela minha favela. As senhoras estão varrendo a calçada. Vem bebês chorando ou falando. Tem alguma pessoas com suas barraquinhas. E tem também os estabelecimentos com bastante movimento.
Um menino de mais ou menos três anos vem até mim e para na minha frente.
- oi tio. É você que cuida do morro né. - ele fala e fica apontando pro meu fuzil.
- sim, sou eu e tem outras pessoas também. - falei encarando ele.
- Eu quero ser igual você tio. Quero cuidar da favela. - ele falou com um sorriso sapeca no rosto e eu acabei rindo daquilo.
- Tua mãe não vai gostar de ouvir tu falar isso não.- eu disse.
- tio pega aqui.- ele fala estendendo o braço pra mim pegar ele, e assim eu faço. - Seu cordão é bem bonito.Precisa de muito dinelo?
- precisa sim! E muito viu.- falei rindo e ele sorriu também.
- Filho, filho.- uma mulher veio gritando e quando me viu com a criança arregalou os olhos. - Desculpa senhor pesadelo. Vem filho.- ela fala estendendo a mão e o menino vai na mesma hora para ela.
- tchau tio.- ele fala.
- tchau Muleque. Estuda viu.- falei bagunçando o cabelo dele.
- tchau dona.- falei com a mãe do menino e ele deu tchau com vergonha.
Quando cheguei na pracinha vi umas três put@ que eu comia e logo elas vinheram até mim.
- Quanto tempo em pesadelo. Você nunca mais me ligou. - ela fala enrrolando o dedo naquele cabelo seco dela.
- tô com tempo não. E nem quero. - falei e voltei a andar. Comprimentei alguns senhores e fiquei por ali, na atividade. Vejo o canivete passar de moto com a Bryanna e ele para perto de mim, ao me me vê.
- fala meu mano. - canivete fala e fizemos toque.
- Vai trabalhar vagabund0.- falei e ele riu.
- Vou deixar essa dona lá no asfalto.- ele fala.
- E tu vai fazer oque lá mermo mina?- Perguntei.
- Falar com uma tia minha.- ela fala e eu assinto.
- tá certo! vai canivete e volta antes de meio dia. Eu vou buscar a Luara e vou comprar umas coisas pra nós.- falei.
- pesadelo, eu sei que não devo me meter, mais é verdade que tu e a Luara estão juntos? ela não me disse nada.- Bryanna pergunta e eu percebi que ela tava nervosa ao me perguntar.
- Eu e ela estamos tentando cunhadinha. Não é um namoro. Mais é algo sério.- eu falei e acabei dando um sorrisinho.
- Fico feliz por vocês. Sejam felizes.- ela fala e eu agradeço.
Eles vão embora e eu volto a andar pelo o morro. O sol já está quente então eu decido ir pra casa. Chegando lá eu coloco um son e fico fumand0. Quando deu onze e meia eu tomo um banho. Visto uma calça e uma camisa e pego a minha pist0la. Passo perfume e tiro o carro da garagem. Dirigo até a faculdade da minha dama e fico esperando ela sair. E mais uma vez ela sai aos risos com aquele mesmo cara de ontem.