A sorte da minha liberdade

39° Episodio

Narrado por Luara.

Quando aquele homem começou a me puxar eu simplesmente já sabia oque poderia acontecer. Eu tentava gritar, mais o som eu muito alto, e as pessoas tudo dançando e ninguém prestava atenção no que estava acontecendo ali, comigo.Eu me puxava, batia nele, mais ele era bem forte, então nada dava certo. Ele começou a puxar o meu vestido e a me c****r, assim que chegamos atrás do som. Eu empurrava e chorava, mais era mesmo que nada! Logo dois vapores aparece e um deles me puxa e o outro segura o cara. Eu chorava e agradecia o vapor. Logo escuto ele falar com alguém no rádio e quando menos espero Pesadelo estava ali, em minha frente. Quando os vapores falou oque estava acontecendo eu vi o Henrique virar o seu próprio vulgo. Ele socava, e xingava o verme que estava caindo no chão tentando falar. Eu não aguentava mais está ali, e chorava querendo a minha cama. Logo o pesadelo se levanta, me dá sua blusa e andamos até o carro.

Quando o pesadelo falou que me amava eu fiquei sem reação por alguns segundos. Parecia que no meu corpo havia correntes elétricas e cara, eu também o amo. Eu nunca senti por nenhum dos meus namorados oque eu sinto pelo pesadelo. E esses últimos meses tem sido os melhores da minha vida.

Nesse exato momento estamos juntinhos aqui na cama, enquanto ele mexe em meus fios escuros chamado cabelo. Eu ainda estou me sentindo um lixo por aquele nojent0 ter tocado em mim, mais ter o pesadelo aqui do meu lado, cuidando de mim tá me ajudando bastante.

- tá confortável assim vida?- ele pergunta.

- Tô sim, amor.- falei.

Ficamos ali assistindo por um tempo, e logo me deu um sono. Durmi, e acordei com uma gritaria. Pesadelo não estava na cama. Então levantei e fui andando até o corredor.

- Eu quero a morena. Somente a morena. - uma voz fala. Eu já ouvi essa voz em algum lugar. Só não me recordo quem pode ser.

- Eu vou m***r você.- ouvi a voz do Pesadelo falar.

- qual é pesadelo. Você tem as melhores putAs aqui! e eu só quero uma. Deixa de ser ganancioso. - a voz fala.

- Você é um m***a. Vai pra casa do caralh0. Você não vai triscar em ninguém daqui do meu morro.- pesadelo falava.

- Oque essa morena tem? bucet@ de mel? só pode! por que, eu nunca imaginei que você iria querer criar uma guerra de facções por causa de uma bucet@. Ela deve ser bem apertadinha né mano?- a voz falava e eu já me tremia. Desci dois degraus da escada e pude vê quem estava na sala.

Era o Russo! o cara que eu e o pesadelo encontramos no dia que fomos passar o dia no hotel. Por que ele me quer? Sai dos meus pensamentos quando escuto a voz do tal homem.

- oi princesa. Veio me vê? - o tal russo fala me olhando. Eu viro meu olhar para o pesadelo e ele estava sério.

Olho para o Russo e ele começa a vim caminhando até a ponta da escada. O Pesadelo vem logo atrás impedindo o mesmo de subir e ali começaram a briga dos dois. Eu corri até o quarto, e peguei meu celular liga do para o canivete.

- Vem pra cá rápido. Bela amad0.- falei e desliguei.

Voltei pra sala e foi na hora que os dois estavam apontando a a**a um para o outro.

- eu vou ficar com a morena.- o Russo fala.

- E eu vou te dá um tiro e te deixar junto com o capeta. - pesadelo diz com ódio.

- A gente pode evitar tudo isso se você me passar a morena.- russo diz me analisando.

- para de olhar pra minha mulher seu desgraçad0. - Pesadelo grita com raiva.

Eu estava chorando. Os dois estavam na mira. E eu não posso, perder ninguém. Fui descendo as escadas e fiquei perto do pesadelo.

- Vai lá pra cima.- pesadelo fala comigo.

- Eu não vou te deixar Aqui.- eu falei

- eu tô mandando Luara. - ele grita e eu n**o com os olhos cheios de água.

Logo eu escuto o barulho da porta se abrindo e em seguida cinco tiros. Vejo o corpo do meu namorado cabaleando pra trás e ali eu já comecei a chorar.

- Pesadeloooooooo.- gritei.

Corri até ele e acabamos deitando no chão. Seus olhos estavam cheios de água. coloquei sua cabeça em minhas pernas enquanto minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto. Olhei pro peito do pesadelo e estava encharcado de sangue. Olho para trás de mim, e o Russo tava caído no chão. vejo que o peito do pesadelo está com três boracos, então dois tiros foi dado no Barão. Olho prós vapores e eles tiram o corpo do Russo dali. Olho pro meu amor caído ali no chão e choro desesperadamente.

- fica comigo meu amor. Por favor não me deixa. Não me deixa. - eu falava chorando e encostando minha cabeça no seu rosto.

-eu...eu...te..amo...lu..ara.- ele fala com dificuldade. Sua boca começou a escorrer sangue e eu já estava vendo tudo embaçado por conta das lágrimas.

- Não me deixa, agora que a gente começou a nossa história. Não me deixa. - falava chorando.

- Você....foi...a...me..lhor....coisa....na....mi....nha vida.- ele fala e então eu vejo ele ir.

Ele morreu, ele me deixou.

Eu chorava, chorava como uma criança. Por que Deus? por que? o canivete se abaixou e eu vi que ele estava chorando também. Ele me abraça e ficamos ali, só ladinho do nosso pesadelo.

- eu te amo. Eu te amo. volta pra mim.Por favor. -Eu falava e chorava.

Ficamos ali, eu e o Canivete chorando baixinho até que eu escuto um grito.

- Luara.

Eu não queria olhar pra ninguém. Eu só via o meu amor, caído ali no chão.

Narrado por Pesadelo.

Luara não parava de gritar. E quando olho pra ela vejo que ela tá chorando. Ela se virava e gritava pela cama e logo eu tratei de acordar ela.

- Luara.- chamei sacudindo ela e nada.- Luara, acordar mulher. - chamei sacudindo ela mais forte e ela acorda assustada. Quando ela me vê, ela me abraça forte faltando me m***r.

- Eu te amo. Te amo muito e não quero te perder.- ela fala chorando ainda abraçada em mim.

- Eu também te amo, minha gata. E você não vai me perder. Agora me conta oque aconteceu. - eu falei e ela me afasta. Eu tiro o cabelo dela de seu rosto e limpo com minhas mãos.

- Eu sonhei que você e aquele tal de russo estavam brigando aqui em casa. Vocês estavam lá na sala, e eu escutei a conversa de vocês. Ele queria me pegar, e você não estava deixando. Eu liguei pro canivete e mandei ele vim pra cá sabe. E desce lá pro meio da briga de vocês. Só sei que na hora que o canivete entrou dentro de casa com os vapores cinco tiros soaram. Eu vi você cambaleando e corri. Eu te segurei e descemos até o chão.- ela fala e volta a chorar.- você sangrava muito amor, e eu não sabia oque fazer. Olhei para trás e vi o Russo caído no chão também. Três tiros havia pegado em você e dois nele. - ela fala e me abraça de novo.

-Amor, ei gata. Foi só um sonho tá. Eu tô aqui, com você e não pretendo sair do seu lado tão cedo. Fica calma. - falei e dei um beijo em sua testa. - vou pegar água pra você.- falei e quando ia me levantar ela me puxa.

- Só tranca a porta e vem deitar comigo.- ela fala e eu assinto. Me levantei e tranquei a porta. Deitei na cama e logo ela vem pro meus braços.

- pode durmir tranquila Minha princesa. Eu não vou sair daqui.- falei e me apertei mais ainda nela.

Que porr@ de sonho doido foi esse? Eu não sei, mais eu vou mandar investigar o Russo. Não quero ter surpresas. Mesmo que tenha sido só um sonho, é sempre bom se previnir.

Durmi e acordei com meu rádio xiando.

- Porr@ pesadelo, atende isso aí logo. Eu tô com sono.- Luara reclama e então eu levanto.

- Fala.- reclamei no rádio.

- Patrão, tem moradores novos. São duas patricinhas.- o soldado da entrada fala.

- liga pro canivete aí mano.- falei ainda com sono.

- Patrão o canivete saiu pra ir no Chapadão. - ele fala e eu bufo.

- conta dez que eu chego. - falei e fui pro quarto.

- Amor, eu vou ter que colar lá na entrada. Tem duas patricinhas querendo morar aqui.- falei perto do ouvido da Luara.

- Vai amor, mais volta, quero passar o dia te pertubando.- ela fala e eu dou um cheiro no seu pescoço.

- vou demorar não! - falei e fui pro banheiro só pra escovar os dentes mesmo.

Peguei minha moto e desci pra entrada