Narrado por Luara
Quando chegou no último horário eu dei graças a Deus. Gente, hoje a aula foi tão, mais tão cansativo. Eu não estava aguentando mais. Quando chegou a hora de ir embora, fizemos um g***o do lado de fora e comentamos sobre as aulas, e todos ali, falaram que também estavam aguniados. Logo eu vejo o carro do meu amor e dou tchau para a galera.
Quando ele pediu as alianças para a moça, eu fiquei tão feliz. Porém as coisas não saíram muito bem. Como assim, só eu vou usar aliança e ele não?! Ele quer esconder de alguém? que porr@ ele acha que está fazendo? Eu fiquei magoada com aquilo.E muito! vocês podem achar que isso é besteira, mais pra mim não é! logo pra ele que sempre está rodiado de mulheres.
Eu sei que Aliança nao impedi de traição ou nada do tipo, mais eu gostaria que ele usasse junto a mim. Falei para a atendente que não precisa mais pegar as alianças e sai da loja. Vi um táxi e o chamei. Ele para, eu entro, e sigo caminho para o morro. O Pesadelo me ligou umas vinte vezes e eu atendi somente uma vez, para dizer que eu estava bem.Quando chegou na entrada do morro, eu pego um moto táxi e vou para a casa. Chegando lá, eu tiro a minha roupa e tomo um banho. Vou para a cozinha e começo a preparar um almoço bem rápido. Escuto o barulho da porta e logo em seguida uma voz que eu conheço bem.
- Luara? Amor? tá em casa? - eu gritava da sala.
- Tô aqui, Henrique. - falei e escuto passos se aproximando.
- tu é maluca é? como você sai daquele jeito p***a?- ele fala estressado e com aquela cara de bravo dele.
- Eu te atendi e falei que estava bem, não foi? - falei sínica.
- O certo era não ter saído. Ter ficado lá comigo. - ele fala e tira a arm@ da cintura a colocando no balcão.
- Não ia ficar lá, com você me fazendo de otári@ na frente da atendente. - falei enquanto virava o bife na frigideira.
- que fazendo de otári@ oque Luara. Eu só não acho necessário usar Aliança. - ele fala e aquilo me magoou.
- Pois então não usa. Mais eu também não irei usar. Pois como você já falou, eu não preciso de aliança pra saber que estou em um relacionamento. Então vamos ficar do jeito que está. Não tem problema nenhum nisso. - falei seria e comecei a fazer a salada.
- Não quero ficar nesse clima contigo não! - ele fala apoiando a cabeça em minhas costas.
- Não tem clima nenhuma Henrique. Só estávamos discutindo sobre tal assunto. Isso é normal. - eu disse.
- Eu vou fumar um cigarr0 e volto pra falar com Tu. Tenta se acalmar tá. Eu te amo. - ele fala e sai indo para a área. Terminei de fazer o almoço e já lavei as vasilhas. Quando ia colocar o meu almoço o pesadelo me chama da sala. Eu vou até lá e ele pede para mim sentar ao seu lado no sofá, e assim eu fiz.
- oi.- falei ao me sentar.
- Tá com raiva? - ele pergunta.
- Não amor, não estou! - falei.
- Eu te amo, e eu vi que era b***a minha não querer usar uma aliança. E é por isso que.- ele fala e mostra uma caixinha pequena de veludo.- comprei a minha e a sua. Não quero brigar contigo atoa. Quero olhar pra sua mão e vê isso nela. Tu é minha paz. E eu não quero ficar sem a minha paz. - ele fala sorrindo e eu solto uma risada também.
- Não precisa, você sabe disso né. - eu falei.
- Mais eu quero. - ele fala e coloca o meu anel do meu dedo e me dá um selinho demorado. Eu pego o anel dele, e coloco em seu dedo.
- Obrigado gato.- falei.
- vem cá me dá um beijo.- ela fala e me puxa pra cima dele, deixando minha perna em cada lado. Ele puxa meu rosto para si, e me beija calmamente. Minha barriga dá um ronco e o pesadelo para o beijo.
- Oque foi isso?- ele pergunta
- foi minha barriga amor, eu tô com fome.- falei sorrindo e sai de cima dele. Andei até a cozinha e o pesadelo veio atrás.
Depois que almoçamos, eu e o pesadelo decidimos tirar um cochilo, Pois eu estava muito cansada. Quando eu acordei o pesadelo não estava do meu lado, então eu sugerir que ele tinha ido para boca. Eu levantei, e decidi fazer umas tarefas da faculdade. Quando terminei era seis horas da tarde, então eu tomei um banho e decidi que iria na praça tomar um caldo.
Vesti um vestido da cor preta, e calcei uma havaiana da cor dourada. Deixei o meu cabelo solto, passei perfume, peguei o dinheiro e sai de casa. Falei com os seguranças da casa que são os meus colegas e subi o morro pra chegar na praça.
Bom, quando cheguei lá, tinha algumas crianças, algumas mulheres com seus bebês, as pessoas com suas barraquinhas. Eu pedi o meu caldo, e sentei em um banco que tinha ali. Logo eu vejo umas cinco motos com homens bem armados rodiando a praça e logo em seguida vejo o pesadelo descer de sua moto com uma cara bem seria e vem andando até mim.
- tá fazendo oque aqui?- ele pergunta parado em pé na minha frente.
- bebendo caldo. - falei.
- Por que não me avisou que vinha? - ele pergunta.
- Pesadelo, eu só vim tomar um caldo. Não tem nem dez minutos que sai de casa não! Por que tá surtando desse jeito?
- não quero tu andando sozinha não. Inda mais com esse vestido marcando o teu corpo.- ele fala apontando pra mim.
- já vai começar com isso novamente? Eu não estou fazendo nada de mais, e eu estou vestida de um jeito normal. - falei já me irritando.
- Por que não me esperou? aí a gente vinha juntos.
- Pesadelo eu queria andar, comer um caldo de boa. Oque que tem de errado nisso? Quer saber? eu vou pra casa, já que nem tomar a porr@ de um caldo em paz eu posso. - falei me levantando e andando. Pesadelo me chama mais eu nem ligo.
Comecei a descer o morro e logo o pesadelo chega com a moto e para do meu lado.
- sobe aqui gata, para de marra.
- Me deixa pesadelo. Você já me irritou demais.
- Sobe logo, lua. - ele fala mais uma vez e eu continuo descendo.- sobe porr@. - ele grita e eu paro de andar e o encaro.
- Segui o teu rumo, Pesadelo. E para de querer mandar em mim. Você e meu namorado e não meu pai.- falei e ele me olha sério e sai de lá voado de moto.
Sinceramente, as vezes o pesadelo agi de um jeito ridículo. E eu não vou aceitar ele ser escroto comigo não.