Narrado por Luara
- Acorda minha princesa. Já é seus horas.- pesadelo fala me enchendo de beijos.
- Bom dia gato.- falei ainda de olhos fechados.
- Bom dia dorminhoca.- ele fala rindo.Eu abro os olhos e vejo que ele tá de bermuda, camisa e corrente.
- Acordou que horas? - perguntei já me levantando.
- Cinco horas. Teve um problema lá na boca aí eu tive que ir, por que teu irmão tava com preguiça.- ele fala e eu solto outra risada.
- vou me arrumar. - falei saindo do quarto do pesadelo e indo para o meu.
Peguei a toalha, a escova de cabelo e segui para o banheiro. Escovei os dentes, lavei o cabelo, esfreguei meu corpo com cuidado e então saio enrrolada na toalha.
Visto um conjunto de calsinha e s***ã da cor branca, e em seguida visto minha calça jeans. Calço o meu sapato, passo creme de pele, creme pra axilas,colo uma argola na orelha e penteio o cabelo. Visto a blusa de farda da faculdade e então pego minha bolsa e desço as escadas.
- Vem merendar Luara.- pesadelo me chama da cozinha e eu ando até lá. Chegando na mesa, vejo pãos, presunto, queijo, bolo, torta, suco e café.
- Nossa, a mesa tá cheia hoje.- falei me sentando na cadeira.
- Comprei quando eu vim. Come bastante.- pesadelo fala e eu o olho.
- tá bom, pai.- falei rindo e ele fica sério.
- Tu brinca demais guria. Mais yaer? os cortes estão ardendo?- ele pergunta olhando para os meus braços.
- Tá tranquilo gato. - falei e logo em seguida dei uma mordida no pão.
- Eu vou te deixar tá.- ele fala e eu assinto mastigando.
(....)
Depois de merendarmos eu e o pesadelo entramos no carro e ele seguiu caminho até a minha faculdade. Antes deu descer do carro ele me dá um beijo de tirar o fôlego e avisou que vai vim me buscar. Eu achei super de boa. Até por que não iria precisar pregar ônibus.
Entrei na faculdade e fui até a secretária para pedir informações mais concretas. Depois de conversar com a mulher da direção ela me levou até minha sala. Chegando lá só havia um lugar vago e eu me sentei. Era do lado de um rapaz bem bonito, e na hora que eu me sentei ele sorriu simpáticamente para mim.
Comecei a prestar atenção nas aulas e vi que eu não era a única novata Ali e fiquei até mais tranquila. Na hora da troca de um professor o rapaz que estava ao meu lado se inclinou para mim e esticou a mão.
- Prazer, eu sou Ricardo.
- muito prazer, Ricardo. Eu me chamo Luara.- falei simpática.
- Se precisa de qualquer coisa, pode contar comigo. - ele fala e eu assinto. Logo o professor começou a dá o conteúdo, e cara! Eu tava amando está ali naquele lugar. Junto com outras pessoas que queriam o mesmo que eu. Eu tava tão feliz que não tirava o sorriso do rosto.
Depois de quatro horas de aula a gente teve um tempo para comer alguma coisa e depois iríamos voltar. Nesse tempo eu fiquei sozinha até o Ricardo se aproximar de mim.
- Opa.- falou ao chegar até mim.
- oi. - falei e dei um gole no meu suco.
- Eu vi que você se saiu muito bem nós primeiro exercícios. Você é focada, gostei disso.- ele fala.
- ah, obrigada. Eu tenho que me esforçar né. Isso não é mais o ensino médio.- falei rindo e ele riu junto.
- tá certo, tá certo. - ele fala. - mais então, oque te fez querer estudar fisioterapia?
- Bom, o primeiro de tudo, por que eu amo ajudar as pessoas né. E tambem.........Eu não sei! Na hora que eu pesquisei as faculdades a única que me deixou animada de verdade foi essa. Eu não sei explicar.- falei com vergonha.
- Isso é normal Luara. Muitos fazes só pra vê a experiência. Outros por que conhecem pessoas com grandes traumas e querem ter uma noção. É normal não sabermos o por que. O importante e se você está sentido que está no lugar certo.
- Eu tô! sinto que era isso que me faltava sabe.- falei rindo e então deu o horário para voltar.
Tivemos mais duas horas de aula, e por fim chegou o horário de irmos embora. Já era meio dia e meia, então eu comecei a andar rumo a saída até que o Ricardo começa a me acompanhar.
- Eu vi que você não se juntou com ninguém. Você quer fazer o trabalho comigo?- quando ele perguntou aquilo eu fiquei super feliz.
- sim, sim. Quero! - falei já na porta da faculdade.
- Você tá no g***o da turma né?- ele pergunta e eu assinto.- Vou procurar seu número lá e te mando mensagem.
- Tá bom. Obrigado. - falei e então nós despedimos. Eu comecei a procurar o Pesadelo com o olhar e achei ele do outro lado da rua encostado no carro que estava na sombra. Ele tava sério como sempre, então eu fui andando até ele.
- Oi gato.- falei assim que cheguei na sua frente.
- Oi princesa. Quem era o playboy? - perguntou me puxando pela cintura.
- um colega que eu fiz hoje.- falei simples e lhe dei um selinho.
- Hum, tô de olho. - ele fala e eu solto uma gargalhada.
- Vamos gato, ainda tenho que fazer o almoço.- falei.
- a gente almoça lá no morro. No restaurante da dona Lucinha.
- pois vambora.- falei e entramos no carro.
Minha faculdade até o morro era uns 30 minutos, e nesse tempo eu e o pesadelo conversamos bastante e cantamos juntos também. E eu gosto muito de ter esse momento com ele.
Pesadelo disse que o MC lipe e outros cantores vão lá no morro hoje gravar um clipe, e eu fiquei como? animadona. Mais talvez nem vai dá deu vê eles então tirei meu cavalinho da chuva.
Pesadelo começou a subir o morro e logo a gente viu a Vanessa descendo. Quando ela viu o carro do mesmo ela deu um tchauzinho. Eu não me encomendei, até por que eu quero muito que o Pesadelo me respeite.Sei que estamos tentando aínda,e que não é um relacionamento. Mais é uma coisa séria. Então espero que ele me respeite assim como eu o respeito. Eu não vou cobrar nada! se vacilar quem vai perder é ele.
Paramos em frente ao restaurante e entramos. Pesadelo comprometou algumas pessoas e logo uma moça vem perguntar oque nós queríamos. Eu e o pesadelo escolhemos e logo ela sai para prepará-los. Vejo algumas mulheres com umas roupas minúsculas nós olhando com ódio e umas até riam. Confesso que fiquei muito desconfortável com aquela situação, porém não quis reclamar.
Algumas passaram perto da gente e faltou me engulir com os olhos, já outras faziam de tudo para se aparecer na frente do pesadelo.
- Tá tudo bem minha dama?- pesadelo pergunta pegando em minha mão.
- tá sim gato. - falei .
- Quando a gente terminar de almoçar eu vou te deixar em casa e vou voltar pra boca tá. Tem muita coisa pra resolver.
- Tá bom, sem problemas.- falei com um sorriso simpático e logo a moça vem com os nossos pratos.