Não foi o toque do despertador que o acordou, mas a doce voz de sua esposa: — Vamos acordar, dorminhoco? Samuel abriu os olhos e a fitou. Um sorriso involuntário chegou aos lábios dele. — Então não é sonho, somos mesmo casados? – Ele perguntou. — Sim, senhor meu marido. Somos casados e terá que me aturar sua vida toda – ela sorria para ele. Deitada de bruços, o rosto a centímetros do dele, as mãos apoiadas no queixo. – Temos que viajar daqui há algumas horas. — É verdade. Que horas são? — Sete e dez, está cedo, coloquei o aviso de não perturbe na porta para que você descansasse mais, afinal, também estava exausto. Desculpe por eu ter dormido ontem. — Está tudo bem, você é uma h*****a por ter carregado aquele vestido por tantas horas, merecia dormir o dia todo hoje, isso sim. — Mas