— Minha querida, se acalme. Não precisa ficar assim. — Não ouviu o que eu disse?! – Ela se sentou na cama, se desvencilhando dele, o rosto vermelho do choro convulsivo. – Chorei e choro, mas de desespero por não sentir nada, nenhum tipo de empatia por essa criança que carrego. Samuel a olhava boquiaberto, não sabia o que poderia falar. — Bem, você tem tido problemas desde o início, creio que seja natural se sentir assim, vazia de sentimento. Tem sofrido há meses, mas logo vai acabar, amor, logo ele estará aqui em nosso colo. Todo o sofrimento, os vômitos, enjoo, tudo acabado. A resposta de Giulia foi se levantar o mais rápido que sua condição lhe permitia e correr para o banheiro para vomitar novamente. Samuel passou a noite com ela no hospital. Nem água parava no estômago da esposa e