Era sexta-feira à noite. O dia deixou o rapaz quieto e seus amigos da empresa o acharam calado, mais que o normal, mas desistiram de lhe perguntar o que havia e só quando a tarde chegou e pararam para um lanche, foi que o convidaram novamente para ir ao Galpão. Ligando para Murila e a convidando, ela topou e ali estavam os dois.
— Já vim aqui duas vezes antes – disse Murila quando se sentaram. – Vim com uma amiga, mas não gostei das duas vezes que vim. Só aceitei vir porque estava, sei lá, estranha, os pensamentos acelerados tentando entender tudo o que está acontecendo.
— Também só vim pelo mesmo motivo. Nunca fui muito fã de músicas altas ou bebidas com álcool, mas os rapazes me convidaram várias vezes e não quis ficar em casa sozinho.
— Há mesas lá fora, longe das caixas de som e da
