— O que vamos fazer, Samuel?
Giulia largara o pescoço dele e o fitava como se ele pudesse ter uma resposta. Via nos olhos dela a esperança.
— Vamos para lá o mais rápido possível e saber mais. Venha, sente na cadeira, vou fazer um café e vamos pegar estrada. Vou ligar para o advogado.
— Foi ele quem me ligou e já está lá – Giulia estava sentada à mesa, as mãos unidas e parecendo tão abatida e desanimada.
Samuel terminou o café e colocou uma xícara na mão dela, que teve que segurar com as duas mãos e ainda assim derrubou umas gotas quentes sobre as mãos, mas nem se incomodou.
Só então Samuel viu as horas. Eram uma e dez da manhã. Tudo o que ele havia vivenciado do seu passado, não durou uma hora. Ele tinha ido se deitar pouco depois da meia noite e não tinha se passado tanto tempo. Ti
