— Meu Deus, Cota. Me desculpe, por favor. — Não precisa se desculpar, minha querida. Eu sempre soube que havia algo de errado com ele, por isso indiquei para vocês a terapeuta aquela vez, lembra-se? Giulia concordou. — Ele devia ter uns quatro anos, não mais que isso e sorria ao me dizer isso. Não era bem um sorriso, era assustador, sabe. Mas o pior foi que não dormi naquela noite. Tive medo de ele fazer algo contra meus filhos. Ele dormiu aqui, nesse quartinho. Era onde o Conde ficava. Giulia se lembrava do papagaio da amiga. Um velho papagaio que ela tinha desde que era criança e antes que Cota lhe contasse, ela já sabia que ele havia o matado. Conversaram até quase o dia amanhecer. Cota ofereceu ajuda, no que a amiga precisasse. — Espero que não tenha ficado chateada comigo por eu