Melissa: Cadê sua mãe? Meus ossos estão congelando. - Melissa fala, quando estamos em frente a igreja, aguardando minha mãe. Quando chegamos estava calor, mas, o tempo maluco de São Paulo, havia se tranformado em um forte vento. Débora: Se quiser, damos carona a vocês. O Isaque vem me buscar. Melissa: Amem, Deus ouviu o meu clamor. Rebeca: Não precisa, minha mãe irá vir nos buscar. Acho que o Isaque precisa de um tempo, longe de mim. - Digo e as duas me olham, cruzando os braços e revirando os olhos. Elas eram tão iguais, que pareciam duas versões de um mesmo instrumento feito para me torturar. Isaque para o carro de seu pai em frente a igreja, mexendo no celular logo em seguida, onde digitava e lia, apagando e digitando mais uma vez. Débora: Za, você dá uma carona para as meninas?