Não é o que parece ser

1077 Palavras

— Giuseppe!— Olga o chamou pela terceira vez. O homem estava totalmente absorto no passado, preso aos fantasmas de lá. Ele ouviu a voz de sua esposa quando ela a aumentou. — Mas será que eu não tenho o direito de ficar sozinho no meu escritório?— Resmungou Giuseppe. Ele estava sentado á sua escrivaninha, bebendo uísque para tentar afastar as lembranças, mas o efeito era justo o contrário. Olga estava parada de frente para ele, esbravejando cobras e lagartos. — Eu sei exatamente de quem é aquele broche, eu estava lá quando você presenteou a Ísis. Ao invés de dar a mim que sou sua esposa, resolveu vender para não lembrar-se da Ísis. Aquele broche deveria ser MEU! Sim, meu, e depois passado para a Beatriz que é sua única filha. Mas não, pelas vias tortas do destino, a jóia foi parar

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