A primavera

1946 Palavras

Setembro de 2024 ( a primavera se aproxima). Era aproximadamente cinco horas da manhã quando o alarme despertou. Arthur abriu os olhos preguiçosos com calma a medida que o barulho aumentava e ficou surpreso ao constatar que Isabela já o encarava. Ele sorriu, satisfeito. Por muitos anos detestou ser encarado, não suportava que ninguém olhasse por muito tempo para todas as marcas grossas que cobriam o seu rosto. Mas agora tudo estava diferente. Arthur recuperou a sua beleza e juntamente com ela a sua auto-estima. — Parece que estou olhando para o próprio sol.— ele levou uma de suas mãos a acariciar a bochecha dela. — Eu acreditaria nisso, se meus cabelos fossem loiros. — Você é escritora, Isabela, sua mente vai bem mais longe do que isso. Ela arqueou uma das sobrancelhas, questionado

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