Aos olhos de Alex
Ela estava me provocando, agora tenho certeza.
Já não era a primeira vez que percebia uns olhares estranhos. No começo, achei que não passava de um “ fetiche” pelo cara mais velho, mesmo sendo pai da melhor amiga dela. Mas ainda tentava me recuperar da cena que vi no meu escritório, aquilo não era uma alucinação.
O meu irmão f*odia com ela, e ela aguentava e gostava como uma mulher já feita. O p*ior, não se importou quando entrei. Gostou de ver que estava sendo assistida, de revelar os seus desejos mais primitivos. Aquilo era e*xcitante demais para que eu pudesse tirar da cabeça.
A imagem da Nina, completamente n*ua, não me saia da mente. Por um breve momento, me imaginei estando no lugar do meu irmão.
Obviamente me censurei logo em seguida. Sou um homem maduro de 35 anos, não podia me deixar levar por uma menina de 19.
Precisava tomava um ar, precisava ficar sozinho para colocar as ideias no lugar. Fui até a sacada que dava para os fundos da casa, como todos estavam se instalando nos quartos, imaginei que não tivesse ninguém ali.
Engano meu.
Nina parecia não se importar que já era quase noite. Ela estava de biquíni, e pelo ângulo da minha visão, estava de costas. Não deixei de reparar no corpo lindo que ela tinha.
Uma b*unda redonda e grande, perninhas grossas, cintura fina…
Aquela foi a primeira vez que realmente vi a Nina como uma mulher. O p*ior, eu estava me sentindo atraído por ela.
Quando Nina mergulhou na piscina, eu tentei desviar os olhos, mas algo me obrigava a ficar ali um pouco mais.
Ela era linda e parecia mais mulher. Se aparecesse na minha frente daquele jeito, não sei do que seria capaz.
Dessa vez eu me convenci de que o melhor era me afastar, já estava a ponto de perder a razão.
Sempre fui um homem equilibrado e homens equilibrados não desejam as amigas de sua filha.
Deixei a sacada, irritado. Não iria para o meu escritório, o lugar com certeza estava cheirando a s*exo e só iria piorar a minha situação. Estava decidido a ir para o meu quarto, quando esbarro com a Nina no primeiro lance de escadas.
Senti o meu coração prestes a explodir, como um adolescente. A analisei rapidamente dos pés a cabeça, ela estava coberta apenas do quadril para baixo, com uma saída de banho transparente.
— Eu estava indo até a sacada para falar com você.— Ela murmurou.
Estávamos tão próximos devido ao quase “ encontrão” que nos demos, que sentia o hálito quente dela soprar na direção do meu rosto.
Engoli em seco, nervoso.
Será que percebeu que eu a estava observando?
— Queria pedir desculpas sobre mais cedo, não deveria ter ficado com o Fernando no seu escritório.
Após quase meio minuto de silêncio, pigarreei para limpar a garganta.
— Você é uma menina que eu vi crescer, Nina, não deveria se expor a esse tipo de situação.
— Eu… Eu só fiquei com o Fernando porque ele me lembra uma paixão de uma vida inteira. Sei que não deveria, mas…
— Uma paixão?— Perguntei, curioso.
Por que me interessava saber por quem a Nina estava apaixonada? Nem eu saberia responder.
Ela olhou no fundo dos meus olhos e aquilo me fez estremecer.
— Uma pessoa que infelizmente nunca me notou.— Ela deu um passo para frente, me encurralando contra a parede que tinha atrás.
— Você é linda, inteligente, gentil. Tenho certeza que muitos caras…
— Eu não quero outros caras, eu quero esse cara.— Ela se aproximou mais um pouco.
A boca dela estava tão próxima, que a curiosidade de conhecer o gosto era cada vez maior.
Não deveria estar caindo na teia de uma menina que poderia ser a minha filha, eu deveria saber driblar aquele tipo de situação.
Mas quem poderia resistir?
— Eu já sou maior de idade, ele precisa entender que já sou uma mulher. Queria poder provar que já sou uma mulher.
— É? Como?
Eu estava seguindo o jogo, caindo na provocação.
Nina sorriu, satisfeita.
A barriga n*ua e definida encostou no meu abdômen, me fazendo arrepiar.
Devido a Nina ser mais baixa, os s*eios firmes tocavam abaixo do meu tórax.
Eu podia sentir o calor do corpo dela, e ouvia gritar a minha vontade primitiva de arrancar tudo o que a cobria, de provar cada centímetro dela, com a boca, com as mãos e com o meu m.e.m.b.r.o duro, que latejava dentro da calça, implorando para ser enterrado dentro da v*agina dela .
— Me conte mais, Nina.— Afastei algumas mechas dos cabelos escuros e molhados.
Desci os meus dedos para a curva do pescoço feminino.
— O que você faria?
— Cavalgaria a noite inteira.— Ela respondeu com franqueza, sem tirar os olhos dos meus.
A puxei contra o meu corpo, totalmente por impulso. A beijei com fome, sede e seja lá qualquer outra necessidade.
A Nina retribuiu com a mesma vontade, sorrindo entre uma pausa ou outra.
A segurei firmemente pela nuca, diminui o ritmo do beijo para mergulhar a língua na boca dela e explorar toda aquela cavidade delicada.
A língua dela encontrou a minha, com domínio e suavidade ao mesmo tempo. Nina estava no controle, por mais que eu quisesse estar.
O meu s*exo ficava cada vez mais duro a medida que o beijo se prolongava, Nina sabia e fazia questão de pressionar a sua i*ntimidade contra ele.
Minhas mãos primeiro agarraram a cintura fina, apreciando a textura quente da pele, antes de descer. Eu puxei a saída de banho e segurei as duas bandas do traseiro redondo. As apertei e as abri, passando uma das mãos para debaixo. Meu dedo do meio roçou pela a*bertura das dobras quentes - que inconveniente estavam cobertas pelo biquini-.
— Agora eu quero te beijar de outra forma.— Ela disse, se afastando para ficar de joelhos.
Me olhava como uma criatura selvagem, enquanto abria os botões da minha calça.
Quando ela tirou o meu m.e.m.b.r.o de dentro da cueca, uma onda de alívio percorreu o meu corpo.
Primeiro, ele latejava na mão dela, de tanto desejo. Depois, latejou na boca, pelo mesmo motivo, enquanto ela chupava devagar.
Ver a boca delicada me engolindo, me fazia querer implorar por mais. A língua dela, habilidosa, brincava na cabeça rosada e descia pelas veias grossas do meu p*au.
— Nina…— Gemi o nome dela, com a voz rouca.— V*adia, c*adela desgraçada…
Aquilo a estimulou a ir mais depressa. Nina só parou de me chupar quando eu gozei, na boca dela.
Eu estava ofegante, e ela também. O sangue ainda não havia voltado para a minha cabeça quando ouvi passos vindo do andar abaixo do que estávamos.
— Eu espero que possamos continuar mais tarde.— Ela sussurrou.
Apanhou sua saída de banho que estava no chão e amarrou novamente no quadril, antes de fazer o caminho de volta para baixo.