Caleb — Pai, como está se sentindo? — Pergunto, ajudando Ismael se ajeitar em um leito no quarto comunitário do hospital. — Eu...eu estou bem, me desculpe. Estava preparando as quentinhas e quando vi, minha mão estava sobre o fogão. — Ele responde, ainda desorientado. — Pai, não dá mais para mim. — Digo, respirando profundamente. — O que está dizendo, filho? Eu sei que tenho lhe dado trabalho, mas, por favor...peço que me desculpe, apenas não quero... — O senhor não quer recomeçar. Pai, eu sei que desde quando a mamãe se foi, o senhor simplesmente desistiu de viver. Também consigo ver, que essas mudanças constantes de ramo, são apenas uma forma de não firmar em algo e acabar percebendo, que não precisa mais dela. — Não diga bobagens, eu sempre vou precisar da sua mãe. E só gosto