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HARDIN
Eu dirigi para minha casa, Sam entre nós. Depois de um minuto sentada, imóvel e tensa como uma estátua, ela se inclinou para mim e descansou a cabeça no meu ombro. O gesto, embora completamente inocente, foi toda a garantia de que eu precisava que ela estivesse aqui comigo. Segura. Inteira. Minha... nossa.
Mac olhou para mim, depois, de volta para a estrada. Coloquei minha mão em sua coxa e a mantive lá o resto do caminho. Tentei não pressionar ou apertar os dedos, por mais que quisesse dar um soco, bater no volante enquanto pensava no que havia acontecido.
Não tinha certeza de como iria superar aquilo. Meu irmão descontraído, aquele com quem planejava andar de snowmobile no final desta semana, era um sequestrador. Um perseguidor. Possivelmente um assassino. Provavelmente um
