Já era mais de meia noite quando Beatriz voltou a se juntar aos demais convidados. Depois da conversa estranha que teve com Alex, ele recomendou que deveriam agir com naturalidade até o final da festa. As palavra finais do conde martelavam na cabeça dela, e ela se perguntava até quando sustentaria aquela farsa. Ela caminhou até a varanda, que estava convenientemente vazia enquanto todos comiam e observou o céu, relembrando da conversa que os dois tiveram. - É inegável que sinto algo muito forte por você, Beatriz. Mas ainda estou muito confuso pelo que aconteceu no meu baile de aniversário. Não consigo apagar a imagem daquela mulher da cabeça, mesmo sem conhecer o rosto dela.- - Uma mulher que não é real.- Murmurou Beatriz. - Eu sei que não foi fruto da minha imaginação. E por mais que e