EPÍLOGO

1262 Palavras
Um Ano Depois... O caminhão de mudanças estaciona em frente ao pequeno sobrado de madeira marrom na esquina de um bairro arborizado muito bem localizado e que facilitará muito minha vida de empreendedora, ainda mais agora ao faltar poucos meses para a a******a da minha primeira loja. Aceno para os carregadores e abro a porta da sala, fazendo um gesto para o espaço recentemente mobiliado e que ficará cheio de caixas em minutos. Sou incapaz de refrear o sorriso. Sempre morei em casa e apesar de amar meu pequeno apartamento, ainda assim sentia a falta de ter um jardim para chamar de meu e uma grama para deitar e olhar o céu estrelado nas noites de verão. A garota pode sair do interior, mas o interior dificilmente sai da garota. — Podemos deixar tudo aqui, Dona Isobel? — um dos rapazes questiona, segurando duas pesadas caixas. — Claro. Podem sim. - Os deixo descarregando e subo o curto lance de escadas, olhando para meu novo quarto com uma grande cama que tem quatro colunas, como aquelas de filmes antigos. Tudo é claro e a luz do sol parece preencher cada cantinho dos cômodos. Nada de paredes finas! Meu celular toca e eu converso rapidamente com Pamela. Ela está grávida de quase nove meses e histérica porque disse que não quer parto normal, mas sim uma rápida e indolor cesariana. Agora ela e Paulão ficam me ligando já que sou a madrinha do menininho que está chegando. — Eu já vou aí amiga, só eu tomar coragem de levantar da cama — ela diz em meio a um gemido. — Massageia meus dedos direito, Paulo. Na hora de colocar esse bebê dentro de mim estava gostoso, não é?- Começo a rir da discussão deles e não sou surpreendida quando minha amiga começa a dar risadinhas e encerra a ligação. Com certeza eles são o casal mais fofo que eu já conheci. Ainda estou sorrindo quando sinto braços ao meu redor e me viro, ficando de frente para Diego e beijando seu queixo, sentindo a aspereza de sua barba por fazer. — O que está achando de tudo, Gatona? — ele questiona e sua mão faz a trilha ousada até chegar a minha b***a. — Estou achando tudo lindo. Eu amei essa casa, Diego. — É nossa casa, Isobel — ele diz e se inclina, me beijando rapidamente. — m*l posso esperar para t*****r com você sem correr o risco de o prédio todo ouvir e do síndico nos ligar para diminuir o barulho. - Começo a rir e escondo o rosto em seu peito, aspirando o cheiro gostoso de amaciante de suas roupas. Já faz um ano que estou com Diego e todos os dias me apaixono um pouco mais por ele e sua forma de ver a vida. — Estava pensando, acho até que podemos adotar um irmãozinho para a Dondoca.- Levanto a cabeça e percebo que ele está falando sério e isso me faz sorrir ainda mais. Diego e Dondoca são mais unidos do que unha e cutícula e tem dias em que acho que a danada gosta mais dele do que de mim. — Acho que vai ser muito bom — concordo e fico na ponta dos pés, o beijando. — Se continuar me beijando assim, eu vou te encostar naquela porta e te f***r bem gostoso.Sinto as bochechas arderem com a promessa, mas acabo dando um passo para trás. — Nossas famílias chegam daqui a pouco e o Paulão e a Pam também. — Eu sei — ele diz com um suspiro e me puxa novamente para perto, acariciando meu seio. — Mas eu sempre quero f********r com você, neném. — Eu também. No começo de nossa relação, eu cheguei a pensar que estava acontecendo tudo de forma muito rápida e intensa, mas conforme os meses foram passando, eu entendi que amor não é sobre questão de tempo, mas sim de estar e ser e Diego é esse tipo de homem. Brigamos por coisas bobas, mas nos amamos pelas intensas e estar dando esse passo e vindo morar com ele é algo mágico. Diego ama minha família e eu amo a dele, inclusive gosto de seu melhor amigo, Ralf, que sempre tem histórias para contar e que geralmente incluem muitas mulheres. É uma boa vida. Ele mordisca meu pescoço e vai me empurrando em direção a parede ao lado da janela. Eu protesto em meio a suspiros de prazer e puxo seus cabelos quando se esfrega contra mim, mostrando o quão e******o está. — Eu tenho algo para você — ele diz e suga o lóbulo de minha orelha. — Alguma nova prática s****l deliciosa? — Não, sua s****a. - Ele se afasta e tira algo do bolso, me fazendo abrir a mão e então colocando uma caixinha azul escura em minha palma. — Lembrei de uma garota, minha vizinha, que me disse que sempre quis algo assim. - Arregalo os olhos e Diego abre a caixinha, revelando duas alianças de prata. — São de compromisso! — dou um gritinho e tapo a boca com a mão. — Sim, neném. Eu quero fazer tudo direitinho com você. Primeiro a de compromisso, depois um lindo anel de noivado e então dourada para a mulher que será minha esposa. — Ah, Diego! Com os olhos marejados, eu me jogo contra ele e o abraço forte, por pouco não derrubando as alianças. — Eu amo você — digo ao me afastar e esticar a mão para que coloque a aliança. — Amo tanto que nem sei dizer quanto. Ele sorri e coloca a aliança em meu dedo anelar, beijando minha mão em seguida. Faço o mesmo com ele e ficamos nos olhando como dois bobos. — Eu amo você, Isobel — ele diz e beija o cantinho da minha boca. — Obrigado por me fazer tão feliz. m*l posso esperar por todos os dias que passarei com você em nosso novo lar. — Seremos muito felizes, Diego. — Com certeza, ainda mais porque quero te amarrar nas grades da cama e te fazer gritar meu nome enquanto goza. — E eu farei o mesmo com você até que não pense em nada além de estar dentro de mim. - Começamos a rir a ele me puxa para si, me encostando na parede e erguendo a saia do meu vestido. Sua mão deslizando rapidamente para dentro da minha calcinha. — Alguém pode nos ver — digo, mordendo o lábio e rebolando de encontro a seus dedos. — Eu vou ser rápido, amor. - Eu já ouvi a mesma história e nós estávamos em uma escada de incêndio. Confesso que foi delicioso. Estar com esse fotógrafo devasso é sempre uma aventura. — Então coloca mais um dedo — peço segurando seus ombros. Diego faz o que eu peço e me beija, abafando meus gemidos. Estamos inaugurando nossa casa em grande estilo, quer dizer, o nosso estilo s****o. Gozo rapidamente em seus dedos e retribuo o beijo com fervor e bem nesse momento ouvimos passos. Afasto-me rapidamente dele e ajeito meu vestido. Diego faz a expressão mais inocente do mundo quando um dos entregadores vem perguntar se já pode ir montando os móveis que faltam em nosso quarto. — Você é impossível — o repreendo quando o rapaz se afasta. — Eu sou é louco por você, garota. - Sorrio diante da declaração tão sincera e entrelaço meus dedos ao seus, o olhando de forma amorosa e então beijando as costas de sua mão. — E eu sou maluca por você, vizinho devasso! Fim!
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