— Eu sou o ferido aqui, não? Eu quem deve fazer as perguntas — falou o irritado rapaz, sentado no chão, as duas mãos na cabeça ferida.
— Eu sou Lila – ela estava agora muito sem graça por tê-lo agredido. — Deixe-me ver sua…
Lila se aproximou dele, colocou o notebook no chão ao lado dele.
— Fique longe de mim, sua maluca! – Ele se distanciou dela, mas não antes de Lila ver um corte no couro cabeludo dele.
— Sério, Lucca, deixe-me ver.
— Sabe quem eu sou e mesmo assim me agrediu?
— Você disse seu nome, depois de invadir meu quarto.
Ela estava irritada também e demonstrou isso na voz.
— Achei que Magda estaria aqui, pensei ouvir um barulho.
— E sabe que ela não mora sozinha, não é? E mesmo assim foi entrando. Eu me assustei, estou aqui sozinha e ouço alguém entrar – ela falava com a
