Ícaro também se levantara e os dois, pareciam dois animais a se mirarem, a mesa entre eles, Ícaro soltou o guardanapo na mesa, pronto para atacar e rodeou a mesa como se Lara fosse sua caça e fosse escapar. Claro que ela não queria escapar e, mordendo o lábio, ela o encontrou no meio do caminho.
“ Maldito inferno, porque não fiquei com o conjunto íntimo que estava?” – foi o último pensamento dela antes de segurar os ombros dele e as bocas dos dois se colidirem.
Lara vibrou quando sentiu a língua dele procurar a sua com ansiedade. Será que a profissão dele exigia que ele tivesse o corpo rijo dessa forma? Parecia que ela tinha batido de frente com um muro sólido, ele era todo firme e o cheiro? p***a, que cheiro gostoso ele tinha, até sua boca exalava um cheiro, não de ter acabado de escovar os dentes ou chupar uma bala, mas um cheiro natural. Lara adorou poder passar as mãos por suas costas e entremear os dedos em seus cabelos.
Ícaro respondia ao beijo dela com volúpia, interrompeu o beijo para lamber, passar a língua pelos lábios fartos dela. Queria degustá-la e a resposta dela era incrível. Principalmente quando ela saiu do chão e o enlaçou com as pernas pela cintura.
— Onde é seu quarto? – ele perguntou dentro de sua boca.
— Por aqui – Lara apontou para ele que seguiu o mais rápido que suas pernas lhe permitiram, sem a descer de seu colo.
Ícaro não mencionou a decoração do quarto dela dessa vez, mesmo tendo ficado um pouco surpreso com a cama redonda. Agora não era hora de pensar nessas coisas. Jogou-a na cama e ia cair por cima dela de roupas e tudo, mas Lara estava tão ansiosa quanto ele e se pôs de joelhos no colchão tão logo ele a atirou sobre a cama e se pôs a lhe tirar a calça jeans. Segurando-se e trincando os dentes, ele esperou e da posição que estava, de pé sendo despido por ela, era surpreendente ver a ansiedade dela.
Lara abriu o botão, desceu o zíper e mesmo antes de ver, ela sentia através do jeans a dureza e o tamanho do que a guardava, salivou e antes de baixar todo o zíper, passou a mão pela intumescência pulsante, fazendo o socorrista exalar alto em expectativa. Desceu completamente o zíper e se agraciou com a cueca boxer vermelha, o cós de elástico branco e o m****o pedia para ser libertado e assim ela fez, retirando a cueca junto com a calça, e o socorrista chutou para o lado as peças de roupas no chão.
E eis ali a opulência que ela não sabia se daria conta, mas era gulosa o suficiente para tentar e antes de abocanhar, passou a língua por toda a fabulosa extensão dele, da cabecinha que estava marejando um gosto salgadinho até o escroto dele e, p***a, era maravilhoso.
Lara se sentiu poderosa ao escutar os gemidos dele, os grunhidos e quando ele lhe puxou os cabelos com força de encontra a ele, em franco desespero, daí sim ela engoliu o máximo que pôde do p*u latejante.
Ícaro então passou a lhe puxar pelos cabelos para que ela o engolisse todo e puxava de volta quando, entraram em um ritmo cadenciado, em um vai e vem saboroso com Lara engolindo o p*u todo. Ela parou e cuspindo na base toda do m****o para o umedecer, lambuzou-o todo, mas com o p*u todo lambuzado e o barulho da sucção úmida que ela fazia ao colocá-lo todo na boca e retirá-lo, foi demais para o rapaz e com um solavanco, ele retirou-lhe o doce brinquedo da boca com um gemido, porém Lara também gemeu em reprovação, estava curtindo tanto.
— Assim não vou aguentar muito tempo, Lara – ele falou baixo e sua voz soou como um pedido de desculpas. – Também preciso saboreá-la.
Ele então a empurrou pelos ombros, fazendo-a se deitar e com movimentos rápidos, retirou-lhe as roupas.
— Deus, como você é linda! – Ícaro a olhava com adoração. Lara estava jogada na cama, displicente e pegando fogo, ansiosa para senti-lo dentro dela, mas ele ainda não parecia querer penetrá-la, ao menos não com o mastro, abrindo as pernas dela, puxando-lhe os joelhos, deixou à mostra sua feminilidade que ansiava por ele e para o desespero de Lara, ele passou a brincar com seu clítoris, parecendo dedilhar como uma guitarra. Ícaro a olhava como se nunca antes tivesse visto uma b****a molhada e piscando de desejo. Lara olhava para baixo, mordia os lábios e tirava os quadris do colchão, precisando dele dentro dela logo.
Porém o socorrista estava muito ocupado se deliciando com os dedos, seu polegar e indicador faziam movimentos na parte mais sensível de seu corpo, torturando-a e se divertindo, sentindo o mesmo prazer que dava à ela, a julgar pela expressão dele e, sim, ela o olhava executar isso, em um mudo pedido de que a possuísse ou ela pegaria fogo.
Sobre os joelhos, ela segurava as pernas dela abertas e o escrutínio dos dedos não pararam até que a língua dele tomou o lugar dos dedos e Lara deu um grito e se contorceu como se tivesse levado um choque de mil volts. Nada mais existia, a não ser o prazer que vinha do meio de suas pernas, tudo estava concentrado ali, no centro de seu prazer, naqueles nervos que estavam sendo atacados impiedosamente pela língua dele. Ele a impedia de se mexer, segurando firme seus joelhos abertos, Ícaro introduzia a língua bem fundo nela, arremetia bem fundo e parecia brincar lá dentro, retirava, passava-a, lambendo seu clítoris com velocidade perfeita para em seguida entrar dentro dela de novo. Lara perdeu a razão, nada mais importava, sentia-se cair, seus olhos reviraram nas órbitas e seu corpo parecia feito de gelatina. Os choques lhe perpassavam o corpo como raios, raios de prazer e ela sucumbiu, gozando vertiginosamente. Ela nunca tinha gozado assim, em ondas. Ícaro soube quando ela atingiu o orgasmo, mas nem isso o demoveu de seu intento, ele permaneceu em seu posto, bebendo da fonte, sua língua inclemente continuou os movimentos, sua mão forte ainda mantinha as pernas de Lara abertas e as arremetidas não cessaram, levando Lara a ter mais um e mais um orgasmo.
Quando ele se deu por satisfeito e saiu de sua posição, a moça estava mole, suas pernas caíram para o lado, m*l tinha forças para mantê-las firmes, estava arrasada, exaurida de gozar.
Ícaro deitou-se ao seu lado, se arrastou pela cama e puxando a cabeça dela, colocou-a deitada sobre seu braço. Lara não se opôs, sentia a boca seca, os membros lânguidos e o estremecer ainda do pós g**o, ela se encaixou nele e esperou sua respiração voltar ao ritmo normal. E quando Ícaro a beijou com delicadeza, ela sentiu seu próprio gosto na boca dele.