Banheira

1230 Palavras
Gotas de chuva começaram a cair sobre nós. - Acho que os espíritos estão nos expulsando da floresta — falou, brincalhão. Levei meus olhos aos seus e os fitei. Que visão. Obrigada, espíritos! Levantei do seu colo e ainda o dei um beijo quente, mas a chuva estava começando a aumentar. Vestimos nossas roupas e fomos correndo para a casa dele. Parecíamos duas crianças fugindo de uma chuva de verão. Ithan foi preparar um banho quente de banheira enquanto eu ficava o esperando em seu quarto, enrolada em uma toalha. Eu não estava com frio, mas ele se mostrava tão protetor, que eu não iria dizer isso pra ele. Veio me buscar e estendeu a sua mão. Eu a peguei e o acompanhei. A água estava em uma temperatura ideal para nós dois. Ithan entrou primeiro e eu me aconcheguei em seu colo, ficando de costas para ele, quase que completamente imersos. Suas mãos começaram a passear pelo meu corpo, tocando cada centímetro, seus lábios beijavam minha nuca, suas pernas estavam envoltas nas minhas. A excitação tomava conta de todo meu ser novamente. Seus movimentos eram lentos, como se quisesse eternizar cada toque. Sua mão direita chegou até meu seio, fazendo suaves movimentos em meu mamilo, a esquerda escorregou pela minha barriga, chegando até minha virilha. Estremeci, jogando minha cabeça para trás. Foi quase como uma autorização para ele prosseguir e ele continuou. Com o polegar, começou a fazer movimentos circulares, aumentando o ritmo lentamente. Comecei a me contorcer, virei o rosto para trás o máximo que pude, sua boca encontrou a minha, nossas línguas encontraram uma sintonia perfeita. O prazer foi aumentando à medida que seus dedos brincavam com o mais íntimo de mim e eu, me contorcendo, soltei um gemido, afastando meus lábios. Ele levou sua boca até minha orelha, me dando leves mordiscadas. Não consegui mais segurar o grito que insistia em sair da minha garganta. — Ahhhh... — Meu corpo rijo amoleceu em seus braços. Cinco minutos para me recuperar. Será que eu sobreviveria a esse final de semana? Ficamos abraçados, relaxando na água morna, até que ele pegou uma esponja com espuma e passou por todo o meu corpo, me dando carinho e me massageando. Senti uma pontada de ciúmes ao pensar que ele deveria ter feito isso com as outras namoradas que ele teve, a tendo em seus braços e as satisfazendo, como fazia comigo agora. Espíritos, por que não me enviaram o Ithan antes? Ora, Leah! Pare de reclamar! O importante é que ele está com você agora! Um pensamento indesejado veio a minha cabeça. Sam. Faziam anos que havíamos nos separado e eu havia me esforçado o máximo para apagar as suas lembranças da minha mente, mas uma coisa eu tinha que admitir: Ele nunca me deu tanto prazer quando Ithan estava me proporcionando! Era intenso demais, eu queimava por dentro, arrepios percorriam meu corpo todo e, ao final, estava sem forças, totalmente vulnerável e ao mesmo tempo protegida. Era nítido que ele era bem experiente no que fez comigo e eu não consegui segurar minha língua dentro da boca. - Ithan, você teve muitas namoradas antes de mim? – perguntei, me fazendo de curiosa. - Três – respondeu enquanto beijava minha nuca. Sua voz baixa me causando arrepios. - E você sempre fazia isso com elas? – perguntei, insegura. - Você está com ciúmes delas? – sua voz sedutora ao pé do meu ouvido. Vacilei. - Eu só estou curiosa! – tentei falar firme, mas suave. - O que eu posso te dizer é que eu me esforcei muito para amá-las e corresponder aos sentimentos que elas tiveram por mim, mas eu nunca consegui isso. Por mais que eu tentasse, desse o máximo de mim, nunca as amei de verdade. Eu achava que tinha algum problema comigo, que eu nunca conseguiria amar alguém de verdade e aí eu te encontrei. Você me fez sentir meu coração pulsar de verdade por alguém – explicou, carinhoso, com sua voz sexy. - Então o que você sente por mim, nunca sentiu antes? – perguntei. - Nunca! E nunca imaginei que seria tão prazeroso t*****r com quem se ama e você me fez sentir o maior prazer da minha vida! – mordiscou a minha orelha ao terminar de falar e eu já me derreti novamente. Quando fui recobrando minhas energias, me virei, ficando de frente para o meu homem. O beijei suavemente, mas nenhum beijo nosso consegue ser suave por muito tempo. O ritmo foi se intensificando, fui sentindo a excitação tomar conta do seu corpo. Logo, ele me pegou em seu colo e se levantou da banheira, indo em direção ao seu quarto e dessa vez ele é que iria gemer! Me deitou em sua cama e se projetou sobre mim, colocando seu corpo sobre o meu, começando a me beijar. Fui aproveitando cada toque, cada arrepio, cada sensação que os nossos corpos molhados provocavam um no outro, mas eu faria ser diferente. Com o braço direito, segurei-me em suas costas e com o esquerdo, apoiei-me na cama, fazendo nossos corpos ficarem levemente inclinados. Ele entendeu, ele sempre entendia. Foi girando lentamente, até deitar-se na cama, com meu corpo por cima. Levei meu lábios até sua orelha e sussurrei: - Agora você é todo meu e está proibido de me mexer sem minha autorização! – escutei uma risadinha. - Sou seu escravo, minha senhora! – sussurrou. Adorei isso! Fui beijando seu pescoço de leve, me abaixando aos poucos, percorrendo seu peitoral, seu abdômen até chegar a seu sexo... — Hum.. — todo meu e bem avantajado por sinal. Abocanhei com vontade. Nada de delicadezas! Comecei a fazer movimentos de vai-e-vem com a boca e ouvi gemidos. Levantei o olhar e o vi, de olhos fechados, um leve sorriso nos lábios, seus cabelos molhados espalhados pelo travesseiro, uma expressão de que estava gostando. Eu estava no caminho certo! Acelerei, agora sugando forte. Vi suas mãos apertarem a colcha que estava sobre a cama e seu corpo enrijeceu! Ahh, ainda não, meu amor! Diminui o ritmo, até parar. Me levantei, sentando a sua frente, entre suas pernas. Ele abriu os olhos e seu sorriso aumentou! - Não se mexa, só quero saber onde está a camisinha! – ele apontou para a gaveta da mesinha de cabeceira. Estendi o braço e a abri, a alcançando. Coloquei-a o mais rápido que pude e me projetei sobre seu corpo, fui abaixando lentamente o meu quadril até iniciar a penetração. Em um movimento rápido, o fiz entrar por inteiro. Mais um gemido. Suas mãos soltaram a colcha e começaram a acariciar meu quadril, enquanto eu me movimentava sobre seu sexo. Acelerei, subindo e descendo em movimentos compensados e intensos. O prazer se intensificava. Soltei seus lábios e fui até sua orelha, gemi baixinho ao sentir o g**o acontecendo dentro de mim. Ithan também gemia, até que soltou grito. Senti seu corpo estremecer sob o meu. Fui diminuindo o ritmo, até parar... O meu rosto não conseguia disfarçar a satisfação que eu senti ao fazê-lo gozar. Isso foi maravilhoso, intenso, perfeito! Deitei ao seu lado, fechando os meus olhos. Ele se virou pra mim, me abraçando. Não precisava de mais nada. Quanto tempo se passou eu não sei, só sei que acordei sentindo um cheiro maravilhoso entrando pela porta do quarto. Hum, sabia cozinhar! Certamente, seria um final de semana memorável!
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