Quatro semanas, 672 horas, um mês que suspiro ao ver ela ali deitada, disseram que daqui a duas semanas vão desligar os aparelhos, imagina o desespero da mãe da Leila ao ouvir isso de sua patroa, foi um choque para todos. Sento-me na poltrona preta que entra em contraste com tudo que é branco neste quarto, escoro minha cabeça para trás. –E eu tão pequeno e falho, querendo sua atenção. No silêncio encontro a resposta certa então. —Cantarolo um pedaço do louvor que escutei na rádio. Puxo minha poltrona para mais perto dela e apoio minha cabeça ao lado de seu travesseiro. Permaneço ali viajando em pensamento, até a mãe de Leila aparecer. –Oi querido, pode ir dormir em casa, eu vou ficar de novo. —Andy diz se sentando do outro lado da cama. –Andy pode ir, faz dias que você não dorme dir