Alex estava a um ponto de explodir, e só percebeu isso, quando, depois da sobremesa, se afastou até a varanda do jardim, para respirar, para longe de Cora, mas ainda queria apertar o seu bonito pescoço delicado. Pressionou os nós dos dedos no parapeito, sua respiração pesada como se o ar estivesse rarefeito. m*l conseguiu ficar dois minutos a sós com sua própria companhia, e a d.i.a.b.a da Coraline King-Lenox, que parecía ter um radar para ajudá-la a atormentar os demais, o encontrou. Caminhou vagarosamente, com o único intuito de se aproximar sem ser percebida. Alex se sobressaltou quando a jovem chegou ao seu lado, não evitando fuzilá-la com os olhos assim que se deparou com a mesma. Ainda estava mexido com o fato de ter acusado Marina de interesseira, principalmente devido ao histórico com sua namorada anterior. Alex nunca mais tinha voltado a levar nenhuma mulher a sério, até conhecer Marina. Pisava em um terreno totalmente novo, e por mais que ambos tivessem um vínculo com os King-Lenox, ele ainda estava preso naquele impasse. E agora, com seus comentários maliciosos, Coraline só piorou o seu estado de nervos que já estava danificado.
- Ah, não me olhe assim. Não pode ter levado tanto a sério a minha troca de alfinetes com a Marina. Fazemos isso o tempo inteiro, geralmente ela começa, e eu termino. Bom, não tenho culpa de ter respostas mais inteligentes.-
- O que quis dizer com o fato da sua irmã ser interesseira?- Novamente, Alex a fitou. Os olhos verdes e frios inexpressivos e nublados.
Cora engoliu em seco, pela primeira vez na vida, sentiu-se intimidada por alguém.
- Fiz uma acusação sem bases sólidas, apenas para ser desagradável. Não é segredo para ninguém que o pai de Marina estava falido quando faleceu, e gosto de passar isso na cara dela sempre que ela me faz parecer burra ou fútil demais.- Cora mordeu os próprios lábios, temendo a reação de Alex ao longo daquela conversa.- Gosto de fazer referências sobre o fato de Marina só ter dinheiro porque a mãe dela se casou com o meu pai. Não precisa ficar tão preocupado quanto a isso, não tenho como afirmar se a Marina é de fato interesseira ou não.- Ela se interrompeu de repente, ao perceber que estava falando demais e parecendo patética por isso.
Além do mais, não deveria admitir que Alex a intimidasse daquela forma.
- Se acha burra ou fútil demais?- Perguntou Alex, deixando Cora intrigada com aquela pergunta.
- Ora, se acabei de admitir que tenho respostas inteligentes. E também acha que teria aceitado participar dessa reunião se eu não fosse inteligente? Ou melhor, não teria nunca percebido o quanto os lucros diminuíram se eu não fosse…-
- Chega, Coraline, não pedi que me convencesse de que é inteligente. Eu fiz uma pergunta simples da qual você mesma deve responder.- Alex inclinou o rosto para frente, aproximando-se propositalmente da jovem que permaneceu estática.
Cora sentiu o ar quente do hálito de Alex soprar em sua pele, e não evitou prestar atenção no contorno bem desenhado dos lábios de Alex, enquanto se movem enfaticamente para repreendê-la.
- Estava dando justificativas para explicar o porquê me acho inteligente.- Respondeu a garota, após uma breve pausa, também inclinando o seu rosto para frente.
- Sim, você é, e muito astuta também. Mas acho que as vezes dúvida disso, porque precisa ficar provando toda hora o quão esperta é. Em situações como a da empresa, é incrível, porque assim vai ajudar muita gente, mas agora, no jantar, você foi desagradável. E até o seu namoradinho achou isso, porque não moveu um dedo para te defender.-
Cora arregalou os olhos e entreabriu os lábios, ofendida com mais de uma afirmação.
- Desagradável? Eu? Desagradável é aquela criatura medonha que você chama de namorada.- Cora ficou na ponta dos pés, agarrando o colarinho de Alex em um gesto de raiva.- E eu não tenho namoradinho. Não sou uma criança de seis anos de idade, sou uma mulher. E o Anthony é meu namorado.-
- Uma mulher? Você?- Indagou Alex, usando um tom sarcástico. Ele levantou o canto da boca em um sorriso torto, claramente zombando de Cora.- Não passa de uma pirralha. Uma fedelha que só sabe espernear quando é contrariada.-
- Repita se for homem.- Cora apertou um pouco mais os dedos ao redor da gola da camisa de Alex, puxando para baixo o pescoço do homem.
Alex cometeu o erro de tentar provocá-la. Foi algo irresponsável e incontrolável, mas que para Alex trazia uma grande satisfação. Havia algo em Cora que despertava sua criança interior.
- Pirralha.- Repetiu, olhando-a diretamente em seus olhos cor de citrino.
- É? Se eu fosse mesmo uma pirralha, não faria isso aqui.- Sem mais delongas, enquanto ainda puxava o colarinho de Alex - quase o degolando, diga-se de passagem-, Cora capturou a boca de Alex com a sua, iniciando um beijo suave e delicado demais para ser roubado.
Ficou surpresa quando as duas mãos grandes de Alex encontraram sua cintura, com força, e ele retribuiu-lhe com entusiasmo. Os dois lábios se degustavam devagar, e em sincronia, as duas línguas se encontraram com domínio e sofisticação. Cora chupou a de Alex, vagarosamente, e ele a retribuiu. Uma das mãos femininas desceram do pescoço para o meio do tórax rígido e firme do homem, contemplando os seus músculos por debaixo da camisa branca. Desejou abrir um dos botões, e como era o tipo de mulher que sempre cedia aos próprios desejos, ela abriu. Tocou com as pontas dos dedos os pêlos suaves, em seguida, abrindo o segundo, terceiro e quarto, descendo-os na direção do início do abdômen bem desenhado. As mãos de Alex também escorreram pelo corpo de Cora, indo da cintura para o quadril largo da jovem. Involuntariamente, seguindo seus instintos primitivos, ele seguiu para as n.á.d.e.g.a.s volumosas da moça, apertando-as e abrindo-as por cima do vestido azul-turquesa de festa, as pontas dos dedos escorregando para a barra. Ele pressionou-a com as unhas, aos poucos, o indicador deslizando coxa a mim, no intuito de invadir a peça de roupa.
- Cora.- Murmurou, ofegante, afastando-se apenas um pouco para ver se, ao olhar para o rosto bonito e conhecido, voltava ao seu juízo perfeito.
Alex estava prestes a cometer uma loucura, sabia disso. Se seus dedos subissem mais um pouco… Se alcançassem a parte interna das coxas de Cora e encontrassem a c.a.r.n.e macia e deliciosa escondida por entre as pernas dela, ele sabia que era um caminho sem volta. Automaticamente desceu os olhos para a pulsação nervosa do pescoço dela, Cora estava tão atordoada quanto ele. Seus p.e.i.t.os subiam e desciam em uma ondulação inconstante, devido a respiração acelerada, o decote em v do vestido de festa quase explodindo sobre a cara de Alex. Ele precisou controlar o seu desejo inflamado e primitivo de romper aquela f.e.n.d.a da frente do vestido e mergulhar com as mãos nos s.e.i.o.s bem desenhados. Ele beijaria, chuparia, e lamberia todo o lugar. Morderia a curva delicada que tinha no final, e deixaria um rastro de fogo pela pele da barriga bem desenhada, até chegar na parte mais quente e sensível do corpo de Cora e fazê-la mulher, da forma que ela alegava que era.
- O que é?- A garota também murmurou, seus lábios roçando perigosamente contra os lábios de Alex.
- Não, não. Isso está errado.- Prontamente o homem afastou as mãos das pernas de Cora, dando um passo longo para trás.- Acabei de colocar um anel de noivado no dedo da sua irmã…-
- Marina não é minha irmã!-
- … E você tem namorado, ambos somos comprometidos. Isso não pode voltar acontecer nunca mais.-
Cora sentiu as orelhas crescerem de raiva a partir do momento que Alex negou o único momento de conexão que tiveram na vida. Sim, foi verdade que o beijou apenas para cumprir o desafio e mostrá-lo que era uma mulher, mas também é verdade que, ao degustar o sabor afrodisíaco dos lábios dele, o que era apenas uma clara demonstração de coragem, tornou-se prazer. E ela sabia que havia sido recíproco, mas Alex insistia em ignorar. Ele insistia em tratar aquele momento especial como um equívoco.
- E quem disse que eu pretendo que aconteça de novo? Foi apenas um desafio que cumpri, uma amostra grátis. E se quer saber? Nem acho que você beija tão bem assim.- Rosnou Cora, antes de sair pisando duro pela varanda, caminhando pelo pequeno corredor que conectava aquele espaço com o casarão.
…
- Por onde esteve? Fiquei te procurando.- Proferiu Marina, cruzando os braços ao redor do pescoço de Alex, como de costume. Ele deixou dois beijos consecutivos nos lábios do rapaz, sem se importar que expectadores os assistiam.
O rapaz já estava de volta a sala de estar, reunido com os demais para o quinto ou sexto brinde da noite. Marina mostrava para todos a joia pregada em seu indicador, orgulhosa com a conquista. Se tratava de um anel com três gramas de ouro 18, delicado ao adornar o dedo esguio, principalmente com a pedra de diamante que levava no centro.
- Precisei atender uma ligação importante de um fornecedor. Desculpe.- Explicou Alex, acariciando com o polegar, a maçã da bochecha da mulher.
- Desligue o celular a partir de agora, porque essa é a nossa noite.- Murmurou Marina, tocando a ponta de seu nariz na bochecha de Alex.
Cora não conseguiu resistir a vontade de revirar os olhos.
- Meu amor, pare de ser tão implicante com a sua irmã. Hoje é o dia do noivado dela.- Anthony murmurou ao ouvido de Cora, deixando um breve beijo por cima do ombro n.u feminino.
Os dois estavam sentados no outro sofá, o que ficava de frente para o outro casal.
- Quantas vezes tenho que dizer que Marina não é minha irmã.- Cora trincou os dentes, irritada. Também murmurou, para que os outros não escutassem sua conversa paralela.
- Agora que o jantar terminou, podíamos aproveitar para termos alguns minutos a sós.- Sugeriu Anthony, acariciando o dorso de Cora com o indicador.
A garota suspirou, erguendo um sorriso torto de cumplicidade.
- Pai, preciso ter uma conversa particular com o meu namorado, se nos dão licença.- Disse Cora á Ethan, tomando a iniciativa de ficar de pé.
Ethan estreitou os olhos, com desconfiança.
- E aonde pensam em ter essa conversa privada?-
Cora revirou os olhos mais uma vez, incomodada com a desconfiança do mais velho.
- Na varanda do jardim, onde sempre gostamos de ir. Temos muito o que discutir, inclusive sobre o nosso futuro.- Respondeu Cora, olhando Anthony por cima do ombro com um olhar perspicaz.
Diante daquilo, não restariam mais argumentos para Ethan.
- Tudo bem, se é para falar sobre futuro, eu não posso atrapalhar.- Comentou Ethan, parecendo aliviado.
Por mais que fosse óbvio que Cora e Anthony não tivessem passado os últimos três anos em celibato, Ethan prefería ignorar aquela informação.
Ao contrário de seu pai, Alex continuava encarando-a com desconfiança. Ela o fitou com indiferença, antes de segurar a mão de Anthony e guia-lo para o sentido oposto da casa. Haviam duas bifurcações no corredor que os levaria para a área externa da casa. Uma delas os conduziria até os jardins, a outra, até a piscina. Cora e Anthony seguiram o caminho até a área da piscina, que era bem mais interessante e reservada para o casal. Assim que adentraram o ambiente do salão de festa, Anthony agarrou Cora por trás, pela cintura.
- Achei que o seu pai faria um interrogatório antes de nos deixar ir.- Ele mordiscou o ombro n.u da jovem, suas duas mãos passeando pelas costas femininas, indo de encontro ao traço fino do pescoço, apertando-o de leve.
- Meu pai está ocupado demais com os futuros preparativos do casamento de Alex e Marina para se preocupar conosco. Ele realmente gosta daquele intragável, quer que faça parte da nossa família.- Cora jogou a cabeça para trás, pousando-a no tórax de Anthony.
- Não gosta mesmo do Windsor, não é?-
- Não, o acho insuportável, mas não quero passar o resto da noite falando dele.- Respondeu Cora, quase que de imediato.
- Não?- Anthony deixou beijos e mordidas pelo traço do pescoço de Cora, alcançando um de seus ombros. As mãos grandes do homem alcançaram a frente do corpo da moça, passeando pela barriga magra da moça, antes de subir para o meio dos seus s.e.i.o.s. Ele os apertou, erguendo-os, com Cora ainda de costas para ele.
- Não.- Afirmou a garota, com a voz ofegante, seu corpo girando com rapidez para trás quando o rapaz a girou.
- Que ótimo, porque eu tenho certeza que temos coisas mais interessantes para fazer.- Murmurou Anthony, roçando seus lábios sensualmente por cima dos dela, antes de envolvê-los em um beijo delicado e ao mesmo tempo profundo. Cora ainda se mantinha pressionada contra ele, as curvas suaves dos s.e.i.o.s, a barriga firme e bem desenhada, as coxas grossas, tudo em contato í.n.t.i.m.o com partes sensíveis do corpo de Anthony. Ele segurou-a firmemente pelas coxas e a ergueu em seu colo, suas mãos explorando o contorno exuberante das n.á.d.e.g.a.s femininas, por debaixo do tecido fino do vestido. O seu indicador rolou sobre a alça da c.a.l.c.i.n.h.a, o mindinho esfregando o meio das duas bandas.
- Você, Coraline King-Lenox, é deliciosa.- Comentou Anthony, pousando-a sobre o balcão do espaço.
- Você acha?- Cora mordeu os próprios lábios, lançando-o um olhar provocativo. Sem precisar de ajuda, abriu o zíper de seu vestido, nas costas, apenas o suficiente para que a peça tomara que caía descesse bem abaixo de seus s.e.i.o.s, revelando a n.u.d.e.z de seu tórax.
- Tenho certeza.- Anthony cobriu os s.e.i.o.s da jovem com as duas mãos, mordiscando o lábio inferior da mesma.
Ele pressionou o lugar devagar, seus polegares e.x.c.i.t.a.n.d.o os botões cor-de-rosa dos m.a.m.i.l.o.s. Anthony beijou a bifurcação que separava as duas protuberâncias médias, até c****r um p.e.i.t.o e depois o outro, sua língua percorrendo toda a curva suave, enquanto o rapaz abria mais o zíper para abocanhar o ventre delicado.
- E do que mais tem certeza?- Perguntou Cora, com a respiração entrecortada. Contorceu-se por cima do balcão, afastando os joelhos quando os dedos de Anthony desenharam círculos no lugar, antes de afastá-los.
Anthony esboçou um sorriso malicioso diante a pergunta, achando melhor respondê-la com gestos. Ele segurou as alças da peça í.n.t.i.m.a, descendo-as pelas pernas. Aproveitou a passagem para enfiar a cabeça por debaixo da barra, e abocanhar a c.a.r.n.e macia que estava lá, escondida. Ele explorou toda a região úmida e avermelhada com a língua, em seguida, chupou os grandes e pequenos lábios, antes de penetrar novamente a língua, profundamente, pela cavidade. Cora deixou escapar gemidos breves e agudos, agarrando os cabelos aloirados de Anthony enquanto se contorcia em espasmos musculares. Ele alternava os movimentos com a boca e com a língua, até encontrar a pequena protuberância que ficava escondida pela f.e.n.d.a. Ele a pressionou com insistência e veemência, até que Cora explodisse em sua boca. A garota se deitou pelo balcão, a respiração mais ofegante do que no início, as bochechas avermelhadas e a pele ardente. Fechou os olhos por um breve momento, para retomar o fôlego e continuar com o que estavam fazendo. Ao abri-los, Cora quase desmaiou com a surpresa. Em um súbito momento de lapso, encontrou o rosto de Alex no lugar do de seu namorado. Sentou-se bruscamente no lugar, piscando os olhos por repetidas vezes, até constatar que tudo aquilo não passa de um engano. Anthony continuava ali, e naquele momento, abria as calças para que Cora retribuísse ao favor. A garota saiu do balcão em um salto, ficando prontamente de joelhos, na frente de Anthony. Então, respirou fundo, antes de envolver o m.e.m.b.r.o enrijecido com a boca.
Para a sorte de Cora, as mulheres sabiam disfarçar bem quando já não sentiam prazer em algo.