Narrado por Ana Luiza
- Mais me conta Analu, como você virou amiga do meu filho?
- Bom, ele foi lá em casa para saber do por que eu ter vindo morar aqui no morro, aí eu expliquei tudo. Depois eu perguntei se ele sabia sobre alguma vaga de emprego e ele me indicou o supermercado e foi me deixar até lá. Depois deu conseguir o emprego eu saí pra ir pra casa, e ele estava me esperando. Então ele me deixou em casa e eu fiz uma janta para nós e conversamos. Ai ontem a gente se encontrou de manhã e a noite. Ele acabou dormindo lá em casa e fez um café da manhã lindo pra nois. A gente tá se dando bem, seu filho é incrível.
- Meu garoto euma bença em minha vida. Ele tem seus defeitos mais é um bom homem. Gostei de vê vocês juntos. E ele tá endo um carinho por esse bebê aí dentro da sua barriga também.
- sim kkk, e a segunda vez que ele fala com o bebê aqui dentro, e eu doer acho fofo. - falei rindo.
- Mais e o pai do bebê? ele vai te ajudar?
- não, dona Leide.Vai ser só eu mesmo. O Anderson não quis esse bebê então ele não é o pai. - falei e abaixei o olhar.
-desculpa querida, eu não devia ter perguntado. - ela fala se sentindo culpada.
- não se preocupe, eu estou bem. Só oque mágoa e quando eu lembro que ele mandou eu abortar sabe.
- você está melhor sem ele, minha filha. Seu bebê, está melhor sem ele. - ela fala e eu assinto.
Dona Leide e eu passamos a tarde conversando e quando deu umas cinco da tarde o marido dela chega.
- oi amor, essa aqui é a Analu, amiga do Terror. - ela fala me apresentando.
- muito prazer senhor....
- jorge.- ele fala e apertamos as mãos. - seja bem vinda, Analu. Posso saber como você aguenta o terror? - ele pergunta rindo.
- Ele é um bom homem, e não dá trabalho não. - falei e todos sorrimos.
- Você é a nova moradora né? A Leide falou muito de você.
- espero que tenha sido coisas boas.
- foram sim. Foi um orazertte conhecer Analu, mais eu tenho que resolver umas coisa. A gente se vê depois Tá.- ele fala.
- tudo bem, foi um prazer. - eu falei e ele sorri amigavelmente. Ele dá um beijo na dona Leide e sai.
Depois de eu e a dona Leide ter merendado eu achei que já estava na hora de me despedi.
Hoje eu bebi as duas garrafas de suco que o terror comprou, então tenho certeza que vou passar a noite mijando. O r**m da gravidez é só isso e os enjoos.
Sai da casa da dona Leide, e começei a descer o morro. Quando eu cheguei em frente a minha casa, começo a escutar tiros. Eu fecho todas as portas e me deito no chão. Depois de uns quinze minutos os tiros pararam e eu pude me levantar. Eu estava com a mão na minha barriga o tempo todo, e pensar no meu filho, fez com que, eu não ficar nervosa nesse momento.
Vou até a cozinha e bebo um copo de água, e minha mente acaba indo no terror. Será que ele tá bem?
vou para o meu quarto e separo uma roupa. Logo em seguida eu vou para o banheiro e tomo um banho rapidinho.
Volto para o quarto, me visto e vou até a cozinha pegar um doce. Volto para sala e logo batem na porta. Me levantei com medo e fiquei parada próximo a porta para vê se eu ouvia algo.
- Analu, cê tá aí? É o Kako. - ele grita e eu abro.
- oi, aconteceu algo? - perguntei.
- Você tá bem? se machucou? - ele pergunta olhando para o meu corpo.
- Não, eu não me machuquei. Estou bem. Por que?
- Terror mandou eu vim verificar. - ele fala. - e o bebê como tá?
- Tá bem, obrigada por perguntar. Oque foi esse tiroteio?
- Foi os bota que quiseram pegar alguns de nois.
- você tá bem? o Terror tá bem? - perguntei tensa.
- Eu tô bem sim, e o terror tá também. Eu já vou indo, vim só vê como tu tava. Fica dentro de casa beleza. A gente não sabe se eles vão querer entrar de novo ou não.
- Tá bom. Tomem cuidado vocês também. - falei e ele assente saindo. Eu fecho a porta e me sento no sofá.
Fiquei ali comendo doces e assistindo uma série até que meu celular toca.
O número não estava salvo, mais eu atendi mesmo assim.
- Alô, quem é? - perguntei.
- Sou eu loira, o terror. Jajá eu tô colando aí, vai querer alguma coisa? - ele pergunta e eu dou um sorrisinho de lado.
- Não precisa trazer nada não. Eu já tô devendo você pelo o suco. Não quero aumentar essa conta.
- Mina, tu não tá me devendo nada não, siow. Mais yaer? vai querer algo?
- Trás qualquer coisa tá. - falei simples.
- Beleza. Ajeita o sofá que eu vou durmir aí hoje de novo tá.
- tu me pediu? - eu pergunto brincando.
- Deixa de caô loira. Cê não me quer aí fala logo. - ele fala e eu tenho certeza que ele tá sério.
- Pode vim palhaço. - falei e desliguei.
Voltei a assistir e depois de alguns minutos a porta é aberta. O terror entra, e me entrega algumas sacolas. Eu levo para a cozinha e quando eu vejo um copo de caldo ali a minha boca saliva.
- Tu tá babando aí mina.- pesadelo fala rindo.
- Eu passei o dia comendo, mais parece que eu não comi nada. - falei e começei a comer meu caldo.
- Obrigado por trazer essas coisas pra mim.- falei e ele só sorriu.
- De nada mina.
- Vai vim almoçar amanhã aqui? - eu perguntei.
- Pow loira, eu nem sei. Eu e o Kako estamos cheio de parada pra resolver tá ligada. - ele fala e passa a mão nos seus cabelos.
- Vem vocês dois. Vocês almoçam e depois voltam.- falei simples.
- Beleza então.
Depois de comermos e de ter conversado. Eu e o Terror fomos para a sala e sentamos no sofá. Ele colocou um filme lá pra ele e eu fiquei mexendo o celular.
- Faz massagem aí no meu pé.- eu falei e levantei o meu pé até a cara dele.
- Tu não acha que tá folgada demais não porr@.
- Cara, tu tá vindo dormir na minha casa, e só tem quatro dias que a gente se conhece. Você que é o folgado daqui.- falei e sorrimos.
- o F0da é que parece que eu te conheço a anos sabia.E daora tá contigo.- ela fala e começa a massagiar os meus pés.
- também gosto da sua companhia. E também sinto como se nós conhecêssemos há anos. - falei e ele assente. Ele volta a prestar atenção no filme e eu começo a mexer no celular novamente.
(...)
- Já vou duemi tá. Amanhã tenho que levantar cedo. - eu falei me levantando do sofá, um pouco sonolenta.
- Tá bom, loira. Boa noite aí pra tua.
- Boa noite gato. Fica avontade aí. - falei e fui para o meu quarto. Passei um creme na minha barriga e me deitei.
Logo durmi como uma pedra.