Diferente dos outros dias, que haviam sido de inverno e céus cinzentos, hoje fomos acordados por um sol que adentrou nossa janela, nos gritando para que fôssemos deleitar homenagens a alguém, que brilhava assim como ele. Abro meus olhos, ainda abraçada de Gabriel que dorme lindamente.
Agatha: Amor, precisamos ir... - Sussurro me virando para olha-lo. Gabriel abre os olhos com dificuldade, levanta-se e caminha para o banheiro, usando calças moletons e camiseta. Estávamos dormindo em meu quarto, na cama de solteiro, aguardando primeiro a liberação do corpo de titia e agora, a cerimônia do velório e enterro.
Levanto-me e sigo até a cozinha, preparando um café forte e aguardando meu marido que ainda permanecia dentro do banheiro. Tinham se passado três dias e Gabriel e eu conversamos pouca
