Capítulo 07

3338 Palavras
— Se acalme, só estava treinando para ver se posso ser um chefe malvado. O que achou? — Pisca para mim e reviro os olhos, seguindo a caminhar. — Gio! Sobre sair comigo, busco você aqui às sete, tudo bem? — Fala e assinto com a cabeça, voltando a andar. — Não pode ficar de papo com namorado em frente a empresa, Giiovana. — Anthony diz ao entrarmos no elevador. — Ah me desculpe, senhor. Devo ter aprendido contigo, já que estava de flerte ontem no horário de trabalho! — Exclamo emburrada e quero me esconder ao perceber o que havia dito. — Do que está falando? — Ele pergunta e observo a luz do elevador que parece não chegar no andar superior. — Estava falando de nós dois ou da Condessa? — Indaga e o olho emburrada. Por que estou emburrada?!!! — Ei, está com ciúmes? — Ahhh graças a Deus! — Exclamo ao ver a porta se abrir e corro em direção a sala de reuniões. Todos já estão lá e nos vêem entrar juntos. — Encontrei Giiovana com o namoradinho na porta. — Anthony diz e quero esmurra-lo. Todos sorriem levemente e nos sentamos no sofá lado a lado, único espaço livre. O empurro para o lado e ele faz o mesmo, por que agora Anthony parecia emburrado? — Tudo bem, vamos começar a reunião de hoje. Trouxe algumas ideias para a casa Noturna do senhor Pereira... — Por que aquele cara não sai do seu pé? Ele ainda não percebeu que tu não está afim? — Anthony sussurra no meu ouvido e afasto minha cabeça de perto dele. — Como sabe que não estou? Miguel e eu já fomos namorados... — Digo e ele me olha com as sobrancelhas juntas. Sorrio ao ver seu olhar surpreso. — Mas-mas isso não quer dizer que ainda o queira, certo? — Pergunta e solto o ar dos pulmões, tentando escutar o que Daniel dizia. — Não sei Anthony, e você, já foi namorado da Condessa? — Indago e Daniel nos olha irritado. — Giovana, está anotando tudo? E você Anthony, o que acha da ideia? — Sim. — Anthony diz. — Boa. — Eu digo. — Quer dizer, sim, estou anotando. — Isso, acho uma boa ideia. — Sorrimos ao responder, fingindo estar ali junto de todos em pensamentos. Eu não sabia o que estava acontecendo entre Anthony e eu, mas talvez um passeio com Miguel poderia mudar tudo isso de uma vez. — Ótimo, então faremos assim. Colocaremos um casal se divertindo na Casa Noturna e comemorando o aniversário de casamento. — Daniel finaliza e Anthony aplaude como se tivesse escutado metade do que o amigo havia dito, ao invés de cuidar da minha vida amorosa. Anthony esteve ocupado durante toda a manhã em sua sala, não o vi e nem mesmo Daniel me questionou ou brigou comigo, pois também estava trabalhando bastante. O café em estômago vazio acabara atacando minha azia e desejava jogar tudo para fora, mas sem sucesso. — Ei Giovana, pode ir para o seu almoço. Ficarei aqui cuidando da recepção. — Lucy diz e agradeço, seguindo para a cozinha. Eu não tinha nada para comer, ao sair com pressa me esqueci de pegar algo para beliscar durante o dia. Então, apenas me sento na cadeira e decido descansar os olhos um pouco. — Até que não é f**a. — Ouço uma voz e desperto, sentindo minha cabeça rodar. — Ei, tudo bem? — Anthony pergunta, segurando minha mão. A afasto rapidamente e o olho, observado sua roupa, ele usava jeans lavagem clara e suéter verde escuro, despojado para uma terça feira. — Já deu a minha hora? — Pergunto, olhando meu relógio de pulso e Anthony discorda, se sentando a minha frente. Ele tem um copo com suco verde e uma marmita de guacamole que parecia caseiro. — Giiovana, posso fazer uma pergunta? — Questiona e viro meu rosto, talvez ele tivesse percebido que estava a olhar sua comida com desejo exarcebado. — Não sabe cozinhar? — Pergunta e o olho sem entender. — Por que está me perguntando isso? É do tipo que se só se casa com mulheres que sabem cozinhar? — Indago e ele ri unindo os lábios. — Por que está perguntando isso? Tem o desejo de se casar comigo? — Retruca minha pergunta e me levanto, preparando para sair dali. Mas, minha cabeça me impede. — Ei, toma! — Me entrega o copo com suco verde. — Fiz agora a pouco e pode comer isso também, fui eu quem cozinhei. — Você cozinhou? — Pergunto desacreditada e Anthony cruza os braços, concordando. — Não estou com fome. — Coma logo, está mais branca do que o normal. Não quero ter de pagar hospital para você, aqui não tem SUS igual o seu país. — Fala abrindo a vasilha e me entregando. Ele se levanta, pega uma colher descartável nos armários e entrega. — Beba o suco primeiro e não coma rápido. — Orienta, seguindo para a porta de saída. — E você, o que vai comer? — Pergunto. — Comi bastante no café da manhã. — Responde e me deixa sozinha. Bebo vagarosamente o gole do suco que estava delicioso e após relutar me permito comer um pouco do guacamole, que parecia preparado por chefes estrelados. Seria a fome ou realmente Anthony tinha o dom? O dia chegou ao fim e caminho em frente a porta da sala de Anthony de um lado para o outro. — Ei Giovana, não vai embora? — Lucy pergunta, ela estava sendo a última a sair e já era quase sete horas da noite. — Sim, já estou indo. Sabe se o Anth-o senhor Anthony ainda está aqui? — Pergunto e ela concorda com a cabeça. — Nas terças ele realmente trabalha. — Zomba e sorrio junto dela. — Estou indo, até amanhã! — Acena e retribuo, ainda aguardando em frente a porta de vidro. — Vai ficar ai fora ou irá entrar? — Ouço sua voz do lado de dentro. — Com licença, senhor. — Digo abrindo levemente a porta e Anthony assente, com alguns papéis a sua frente na mesa. — Não irá embora, senhor? — Logo, ainda preciso pensar nas perguntas que irei fazer amanhã para a banda. — Diz, riscando com a caneta algumas escritas. — Entendi, senhor. Só vim lhe trazer sua vasilha e o copo, desculpe não ter entregado antes. — Respondo e Anthony sorri, maneando a cabeça. — O que foi? — Para tamanho preconceito, parece ter gostado da minha comida. — Fala e levanto as sobrancelhas em desaprovação. — Pode me ajudar aqui? Assim ficamos quites em relação ao almoço. — Não sabia que era p**o, devo devolver? — Aponto o dedo pra a boca e Anthony faz cara de nojo, discordando. — Do que precisa, senhor? — Bom, que pare de me chamar de senhor ou vou me sentir um velho. Só sou cinco anos mais velho que você, não me trate com tanta cordialidade. — Você é meu chefe malvado, como devo trata-lo? — Questiono e Anthony morde o lábio, rindo. — Do que precisa? — Mudo de assunto. — Se fosse preparar ídolos K-Pop para uma entrevista, o que perguntaria? — Como eles conseguem ser tão chatos? — Zombo e Anthony balança a mão para que eu saia. — O que foi? Não quer minha ajuda? — Não, saia daqui. Você é péssima, vai buscar um café para mim. — Diz e o olho irritada, ele ri e faz careta. — Quer que eu te ensine ser uma agente publicitária, Giovana? — Sim, eu quero, senhor. — Digo e ele aponta para que eu me sente a sua frente. Os minutos e as horas se passaram tão rapidamente, que perdi e esqueci do que havia combinado com Miguel ainda pela manhã. — Então, podemos fazer uma entrevista bem engraçada, assim eles relaxam antes do show. — Anthony diz e concordo o observando, me perdendo em seus lábios. — Bom, parece que ficamos até tarde aqui. — Ele toma meu braço, olhando o relógio que estava em meu pulso. — Ah meu Deus, o Miguel! — Me levanto assustada, olhando a hora. — Me desculpe senhor, tenho que ir. — Digo saindo para fora e descendo pelo elevador, correndo em direção a saída e apesar de já serem 20:30 lá estava ele me esperando. — Miguel, me desculpe pela demora. — Falo envergonhada. — Tudo bem, o que acha de um cinema com pipoca? — Sorri para mim e assinto, olhando para trás e vendo Anthony. Ele acena e retribuo com a cabeça, me sentindo mexida pela primeira vez por alguém que não fosse o homem ao meu lado. — Gio, podemos ir? — É-é sim, claro. — Respiro fundo e Miguel dirige, em um silêncio constante até o cinema. Talvez não fosse a melhor escolha para um encontro, já que o silêncio necessário em uma sala de cinema não me deixava esquecer das duas horas anteriores com Anthony, como me senti animada com toda aquela conversa sobre coreanos adolescentes e de como minha mente parecia dançar quando ele ria. {...} — Foi um bom filme, não acha? — Miguel pergunta, quando estamos caminhando pelo shopping até a saída. — Sim, foi. — Respondo de forma aérea e Miguel ri, segurando minha mão para que eu parasse. — Você nem mesmo sabe do que aquele filme h******l estava falando, passou todo tempo em outro lugar que não foi ao meu lado. — Miguel... — Murmuro, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas e Miguel me abraça forte e retribuo, deitando minha cabeça em seu ombro. — Me desculpe. — Sou eu quem lhe devo desculpas, por faze-la me guardar em seu coração por tanto tempo, por prometer voltar e deixa-la esperando, por não te entender e só pensar em mim. Gio, você não é mais a garota que eu amo. — Diz sorrindo e começo a chorar ainda mais, ele toca meu rosto limpando meus olhos com o polegar. — Estou feliz por não ser mais aquela garota. — Obrigada, eu também estou muito feliz, Miguel. — Respondo rindo assim como ele e chorando ao mesmo tempo. Ficamos ali, abraçados por longos minutos e senti um ciclo de dor e muito amor se findando. {...} — Ai meu Deus, o que aconteceu com você?! — Catarina diz ao me ver sair do banheiro pela manhã. — O que? Não aconteceu nada. — Respondo, penteando meus cabelos após lava-los. — Seus olhos, eles estão enormes! Você chorou por quanto tempo? — Ela pergunta e corro até o espelho me assustando com meus olhos inchados. — Ahh meu Deus, o que vou fazer agora? Hoje tenho que ir para o ensaio da entrevista da banda! — Exclamo, tentando diminuir o inchado com ** compacto. — O que? Não acredito! Você vai se encontrar com os meninos da banda?! — Indaga dando pulinhos e concordo. — Se me levar eu te ajudo a diminuir o inchaço dos olhos. — Sorri para mim e discordo, colocando calça jeans e moletom, pois o dia estava frio. — Não posso te levar é o meu trabalho. — Falo e Catarina faz bico. — Além de não me levar irá com essa roupa velha? Você vai se encontrar com os garotos mais gatos da Coréia, tenha respeito. — Cruza os braços emburrada. — Não vou participar da entrevista, só irei ajudar o meu chefe. Me diz logo o que faz para diminuir o inchaço, consegui show grátis para você. — Digo e Catarina desce às escadas, lhe sigo e a mesma está com a cara no congelador. — Toma, é só colocar gelo. Vê se não segura no lugar ou vai queimar e parecerá que apanhou e não que terminou pela terceira vez com o ex namorado. — Fala sutilmente como um cavalo bravo. — Muito obrigada!! — Grito por ela já estar trotando pelos degraus. — Olá vovó, tudo bem? — Pergunto e minha avó sorri assentindo. — O que aconteceu com seus olhos, querida? — Pergunta e maneio a cabeça, pegando um pedaço de bolo e beliscando um pedaço. — Quer levar para o trabalho? — Pergunta e penso em dizer não, mas decido que aceitaria, assim poderia pagar Anthony com comida. — Pode ser, me dê alguns. — Aponto com os dedos e Cassandra se mostra animada, ela parecia feliz e isso me deixava feliz. Entro no Jipe e dirijo intercalando as mãos entre o volante e minhas olheiras. A noite anterior havia sido dolorosa, pois Miguel e eu terminamos de uma vez por todas nosso relacionamento amoroso. Apesar de ter chorado muito, um peso havia saído de meus ombros, o peso da dúvida e agora finalmente me sentia segura para seguir, apesar de ainda existir outras guerras para lutar. Iríamos nos encontrar no hotel onde a Banda estava hospedada, seríamos eu, Daniel e Anthony que organizariamos o treinamento para a entrevista que os garotos fariam no dia do show, naquela semana. Pego minha bolsa no banco ao lado e sigo até a entrada do hotel, um lindo e luxuoso lugar como um castelo português das eras antigas. — Com licença, sou da "Castro Publicidades", vim para uma entrevista com a banda Coreana. — Digo e a mulher me olha de cima a baixo e ri, pondo a mão sobre os lábios. — É claro que é. Se você é agente publicitária, eu sou a rainha Elizabeth! — Zomba e abro a boca em um Ó, como aquela mulher tinha coragem de falar dos mortos? Respeito é muito bom, viu querida! — Minha senhora, estou falando a verdade. Veja, vou pegar minha carteirinha aqui. — Procuro em minha bolsa o tal crachá e simplesmente percebo que o havia esquecido. — Olha, vê se para de inventar história. Essas fãs malucas que inventam história só para ver bandinhas adolescentes! Seguranças, aqui, essa garota está querendo entrar no quarto dos meninos!! — A mulher acena para dois homens enormes, que se aproximam e me pegam pelos braços. — Ei me soltem, não sou fã de ninguém!! — Grito sendo arrastada. — Vocês, o que estão fazendo?! — Daniel grita e engulo o choro que estava prestes a sair de meus olhos. — Soltem-na. — Aponta para os brutamontes que assim fazem. — O que está acontecendo aqui? — Anthony se aproxima e minhas pernas ficam bambas, ele estava lindo. Não acredito que estou babando por um cara, sou uma decepção. — Senhor Castro, mil perdões. Não sabíamos que ela era sua funcionária, não está usando identificação e as roupas dela... — A mulher fala aflita e todos olham meu modelito, talvez Catarina estivesse certa sobre meu estilo duvidoso. — Ela ser uma desarrumada sem nenhum senso de estilo não permite vocês a tratarem assim. — Daniel diz e me pergunto se ele está me defendendo ou ajudando a mulher em seu argumento. — Devo falar com o gerente, senhor? — Daniel pergunta e Anthony segue com seus olhos para mim. — Você está bem, Giiovana? — Pergunta e movo a cabeça em concordância. — Por que seus olhos estão assim, eles te fizeram algo? — O que? Não, é que-eu-eu... não foram eles. — Respondo e Anthony assente, ajeitando seu terno preto da mesma cor de toda sua roupa. — Que não se repita, uma situação como essa beira ao preconceito. — Ele diz e segue caminhando, Daniel o acompanha e faço o mesmo ao seu lado. — O que aconteceu com seus olhos? — Daniel sussurra, enquanto seguimos em direção a área de piscina do hotel. — Eu terminei com meu namorado, acabei chorando um pouco. Desculpe. — Também sussurro ao ver Anthony distante de nós. Ao chegarmos na área de piscina vemos que a uma certa festinha particular, os garotos aplaudem alguém na piscina. — Eles não deveriam estar arrumados? — Anthony pergunta e Daniel respira fundo, correndo até a direção dos membros da banda. — Ei, quem é você?! — Ele grita, os garotos se afastam e um ser de cabelos longos e loiros dá cambalhotas na piscina. — Ah não, eu não estou acreditando nisso. — Sinto meu rosto queimar de tamanha vergonha. — Ei priminha!! Acabei pegando sua carteira de identificação sem querer!! — Ri acenando como uma foca. — Deveria cuidar melhor do seu material de trabalho. — Anthony diz e segue caminhando até a piscina, ele pega um roupão e estende para Catarina que sorri se enrolando no tal. — Gostaram do dia da piscina? — Indaga em inglês e o mesmo riem concordando. — Catarina, o que está fazendo aqui? Eu não disse a você que estaria aqui a trabalho? E porque pegou meu crachá? — Digo roendo os dentes e ela seca os cabelos como se nada tivesse acontecido. — Para de ser chata, eu só queria vê-los antes do show. Eles são maravilhosos, prima! Obrigada!! — Me abraça, molhando todo meu moletom. Já não bastava estar desarrumada, agora também molhada. — Eu vou contar tudo para a vovó, pode esperar! — Ameaço e ela não parece se importar muito, seguindo para o banheiro da piscina. — Senhor, me desculpe por toda essa confusão. — Esse é o p*******o por contratar gente desqualificada. — Daniel diz e Anthony permanece em silêncio, observando a piscina. — Vá buscar um rodo para secar ao redor da piscina, ainda nem preparamos o cenário. — Sim senhor. — Digo me preparando para ir buscar. — Não tem que fazer isso, as camareiras trabalham aqui e fazem isso. É só avisar na recepção que elas virão até aqui. — Diz sem me olhar nos olhos. Concordo com a cabeça e sigo até a recepção, falando a recepcionista sobre o que acontecera. — Irei enviar o pessoal da limpeza, não se preocupem. — Fala e concordo, voltando ao meu lugar. Anthony se senta em uma das cadeiras da produção e Daniel fala ao telefone com ansiedade. — Como assim? Mas, já não havíamos combinado que você viria para a entrevista? Como pode ser tão irresponsável?! — Grita. — Eu não quero saber que está com a garganta r**m, Lucy!!! — Daniel, o que está acontecendo? — Anthony pergunta calmamente sem sair do seu lugar. Eles eram tão diferentes um do outro, como conseguiam conviver em harmonia. — Lucy está com a garganta r**m, não consegue falar. Como vamos fazer? Quem irá fazer a entrevista? — Faça você. — Ele diz e Daniel arregala os olhos, movendo a cabeça em negação. Eu não ganho para isso, pode esquecer Anthony. — Retruca e Anthony ri, cruzando a perna. — Por que não faz, senhor? — Questiono Anthony que finalmente me olha depois de tanto tempo. — Ele não pode, faça você. — Daniel aponta para mim e depois abaixa a cabeça choramingando. — Como poderia gravar uma entrevista? Usando essas roupas feias. Eu mereço? Eu mereço!!! — Com licença... — Catarina se aproxima. Ela segura em uma mão o roupão e em outra uma sacola de pano. — O que quer Catarina, por que ainda não foi embora? — Murmuro, querendo arrancar seus cabelos. — Eu trouxe roupas para você, garota! Disse que estava f**a, então quis ajudar. — Fala estendendo o braço. — É sério isso? O que trouxe ai? — Daniel se prepara para pegar a sacola e Catarina lhe esconde atrás de si. — Só se me deixarem ficar para ver a entrevista. — Chantageia e Anthony ri. — Quero ficar pertinho deles, por favor!! — Cruza as mãos fazendo bico. Tudo bem, essa garota precisa de um corretivo, devo começar já? — Tudo bem, deixe ela ficar não vai fazer nenhum m*l. Giiovana, você quer fazer a entrevista? — Anthony pergunta, olhando-me. — Ela não tem que querer, faz parte do trabalho... — Daniel diz e Anthony o olha. — Você quer, Giiovana? — Também pergunta e respiro fundo pensando em todos os motivos existentes para dizer "Não" e eram muitos.
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