Se Cristina pudesse pular a parte das despedidas, ela o faria. Estas, são sempre difíceis e dolorosas. Abraçada ao pai, as lágrimas rolavam copiosas pelo seu rosto.
― Tudo bem, Chris. Você precisa ir. ― Henrique acariciava as costas da filha, como se acalmasse um bebe de colo.
Cristina ergueu as faces úmidas pelas lágrimas, para olhá-las.
― Vou sentir muita saudade, pai.
― Eu também vou, Chris. Mas você precisa ser forte. Entendeu?
Cristina assentiu, tinha os olhos inchados de tanto chorar.
― Vou ligar todos os dias. ― ela prometeu.
― E eu, vou aguardar ansiosamente todos os dias a sua ligação. ― Henrique sorriu e ajeitou uma mecha do cabelo da filha atrás da orelha.
Chris sorriu.
― Eu te amo, pai.
― Eu também te amo, Chris. ― Henrique clareou a garganta e secou as lágrimas com o
