Pré-visualização gratuita Episódio 1
Linha de frente era o poder, e não tinha um que viesse contra o comando seguia tranquilo o caminho trilhado era a base de pólvora e nada vinha com facilidade, e não seria no amor que seria diferente.
Medusa até que tentou...
Mas a sua obsessão foi além do esperado, e ultrapassou todas as linhas do permitido. Se manteve firme quando disse que mataria qualquer pessoa que se aproxima-se de quem era a sua escolha, e mesmo que ele tinha outros planos, os delas já estavam traçados, não tinha porque e muito menos havia quem iria contra, bom até tinha, o próprio escolhido inconformado de ser o alvo da de frente da comunidade em que morava, ele deixou claro que não iria ficar com ninguém envolvido nessa vida, e ela riu sendo bem maléfica e dizendo com todas as letras que e escolha era apenas dela.
Calculista ao extremo ela sabia cada passo que ele dava, e se enfureceu quando outra pessoa resolveu tocar no que lhe pertencia.
Ao voltar da faculdade, ele percebeu uma movimentação estranha, mas quando chegou em casa entendeu que se ele quisesse concluir seus planos de futuro deveria ser longe dali, e principalmente longe da Medusa, bom ele poderia até tentar, mas conseguir seria uma história totalmente diferente.
Personagens Principais,
Medusa - De frente da Comunidade, obsessiva e calculista, 25 anos.
Enzo, morador da comunidade, estudante de psicologia 22 anos.
Bota Fora Comunidade,
É eu sei que sentiram saudades.
Mas eu estava fazendo uns ajustes na minha vida, preciso estar em todos os lugares pois os babados não param...
Bom e nessa nova comunidade parece que é tudo no 8 ou 80, a patroa de olho em um novinho e o bofe correndo de medo, as minas querendo ser amantes e apanhando das fiéis, não dá tempo de respirar que outra fofoca acontece.
Agora estou avaliando o terreno, a patroa é braba, os bloquinho de carnaval já começaram e o primeiro é os das crianças, isso ta um fervo de pitucos fantasiados, ela colocou diversos brinquedos, gente fantasiada, pipoca, algodão doce e cachorro quente mais suco tudo de graça, e fora os brinquedos que ela distribuiu, pelo que entendi ela sempre faz isso, prioriza as crianças para que se divirtam também e depois faz os bloquinhos dos adultos, eu m*l cheguei e já recebi um auxílio cesta e gás, todo dia dez eles entregam to passada viu, aqui é o babado.
Vi por alto o tal bofe que a patroa é obcecada, não julgo o boy é uma gracinha, mas não dá papo para ninguém envolvido na comunidade, soube que ele era até mais sociável, mas seu irmão que era envolvido foi morto em um confronto e então ele não aceita aproximação de ninguém desse meio, quer se formar e sai daqui bom sonha realmente é de graça, a patroa não tem os mesmos planos.
Eu só queria entender quando tudo isso começou, as informações são bem vagas e me fazem acreditar que a patroa tem essa obsessão a anos.
Certa ou não, eu vou continuar observando tudo isso aqui, pois está ficando divertido de mais, principalmente quando a patroa te olha desafiadora assim como se lesse a sua alma, oh mulher vai com calma eu sou um mistério a ser desvendado, não posso morrer agora não.
Mas enquanto isso eu vou beber a minha bela cervejinha, e acompanhar uma treta que logo vai se formar, o bofe da patroa acabou de receber uns amigos, subindo o morro na maior alegria, mas tem uma mona sorrindo de mais para ele, e isso já virou pauta, geral começou a olhar para a patroa, e olhar para ele que estava despreocupado de mais como se não estivesse entrando na cova da leoa morta de fome, se formou um silencio, so era ouvido as vozes das crianças e as músicas infantis, quem estava longe foi se aproximando devagar, os olhos da patroa estavam tão iminentes a cena que pareciam duas brasas prontas para serem lançadas, e como se o ar faltasse Enzo percebeu que havia algo errado e começou a olhar em volta minuciosamente, e quando seu olhar se encontrou com o dela, não sabemos de onde surgiu mas ela empunhou uma espada, passou em seu dedo e de longe se via o sangue descer notando o quão afiada estava, ela riu sarcástica dando dois passos a frente, por instinto ou medo ele tirou o braço da mona do seu e deu uma leve afastada, ele sabe muito bem que Medusa é capaz de tudo e muito mais.
E ela veio descendo devagar, até para a meio passo de frente para ele o olhando intensamente, e o mesmo chegou a engolir seco olhando a espada suja de sangue.
A pergunta dela foi claro, mas com um leve tom de ameaça.
- Não autorizei visitantes na comunidade hoje querido, sabe bem como funciona as regras daqui né.
Aonde eu estava fiquei, assim como todos os outros moradores, ele nada respondeu e a mona logo ia questionar quando o mesmo pediu para que ela ficasse quieta. Ele sabe muito bem a quem pertence, e cedo ou tarde ele vai ter que se render a essa louca obsessão.
Seja por vontade própria, ou por livre espontânea pressão.
-
Enzo Narrando,
Eu por uma fração de segundo vi toda a minha vida passar diante dos meus olhos, era só um trabalho da faculdade o que poderia dar errado, tudo poderia dar errado quando eu esqueci uma simples regra, não pode subir com gente da pista sem avisar, e principalmente em dia de festa na comunidade, Medusa sempre foi clara com isso, pois já ouve confronto com pessoas que vieram de fora como se fosse apenas dar um passeio, e isso aqui virou palco de guerra, não gosto dos envolvidos e não me envolvo perdi meu irmão pra essa vida errada e deles eu quero apenas distância, mas o destino é covarde as vezes e ela me quer e já deixou muito claro isso, como eu contrário essa mulher, já tentei fugir de todos os seus olhares, mas ela parece saber de todos os meus passos, agora olhando ela na minha frente vendo o quanto esta brava me faz pensar que a cena vai estar armada para todos da comunidade, e eu não vou passar essa vergonha.
Eu realmente esqueci de avisa, é só um trabalho da faculdade.
- Não é só um trabalho da faculdade, não quando alguém tem 2 intenções em algo que não lhe pertence.
Eu realmente não pensei que fosse dar problema, eu preciso entregar o trabalho amanhã na segunda aula.
- E porque ta demorando tanto para acabar esse trabalho, to sabendo que ta nisso já tem mais de uma semana.
Como sabe? Ah deixa, eu to sem computador então ta complicado.
- Vai para a minha casa, e usa o meu computador e termina seu trabalho.
Minha amiga trouxe o computador dela, ela vai me emprestar.
- Sua amiga vai descer o morro e sem olhar para trás, ou vai ficar careca, você vai para a minha casa seus amigos podem te acompanhar, eu não vou falar outra vez, a porta tá aberta o vapor vai te acompanhar. - Assim ela apontou a espada no pescoço da minha amiga e mandou ela descer, na mesma hora ele virou as costas e desceu o morro, eu respirei fundo e fui acompanhar o vapor que já estava me encarando, meus amigos estavam em silêncio mas eu sabia o tanto de pergunta eles iriam fazer, a casa dela é de uma entrada simples mas aqui dentro é enorme e muito bem planejada, o vapor me levou até uma sala e quando abri a porta vi que era um escritório ela tem tudo aqui.
- Cara o que foi aquilo? Eu não estou entendendo nada, quem é aquela gata com a espada e fuzil, é o que sua.
Não é nada minha, só a mulher que comanda aqui.
- Mulher no comando, isso é de mais, mas ela fala de um jeito com você, tem certeza que não tem nada com ela?
Porque tanto interesse?
- A mulher é linda, se tu não quiser eu quero ué. - Eu não respondi e fui focar no trabalho, a moça que trabalha aqui trouxe lanche, meus amigos terminaram a parte deles e foram embora eu como estava atrasado fiquei mais um pouco, e nem percebi que já estava de noite, acabei me assustando com ela escorada na porta de banho tomado e vestindo uma camisola transparente.
Eu perdi a hora, mas já vou pra casa.
- Acabou o trabalho?
Falta imprimir e pôr na pasta, eu faço isso na faculdade amanhã.
- Para que? voce tem todos os recursos aqui. - Ela veio até mim, se inclinou e apertou algo no computador que eu nem consegui prestar atenção, Medusa é linda cheirosa e uma mulher forte, eu não me vejo em um relacionamento com ela, essa vida não é pra mim, a impressora começou a fazer barulho e fui tirado dos meus pensamentos, ela me entregou todas a folhas e eu guardei com cuidado, era um trabalho em grupo mas era bem grande e detalhista e eu não poderia fazer feio com a minha parte.
- Amanhã vai ser entregue um computador para você.
Não precisa.
- Só estou lhe avisando, e eu vou saber se recusar o meu presente.
Não agi dessa forma comigo, eu não sou alguém que se vende por um computador.
- Não te coloquei preço, estou te dando um presente para que possa estudar melhor, é apenas pelo seu bem estar, eu não posso mudar o passado e nem trazer o seu irmão de volta, todos sabemos que eu fiz de tudo para salva-lo você sabe e viu, então não me trate dessa forma, como se eu fosse uma inimiga quando apenas eu desejo o contrário, sei que nunca desejou essa vida, mas já me desejou um dia, e nós dois sabemos muito bem disso, então para de me tratar como com tanta hostilidade.
Eu não quero me envolver, não quero perde mais ninguém.
- Você não vai me perder, você sabe que isso não vai acabar do jeito que você quer não é mesmo?
Eu sei, mas ainda sim vou manter a minha palavra.
- A última palavra é a minha.
-
Medusa Narrando,
Nós tínhamos uma história que ninguém sabia, foi algo mútuo e sincero, nó final da noite dormíamos juntinhos e ninguém precisava saber disso, era nosso mundo mas um dia ele desmoronou, em um confronto seu irmão foi baleado e eu me arrisquei indo até ele no meio do confronto para tirar ele do fogo cruzado, eu tomei um tiro mas foi de raspão, tentei salvar ele como pude, mas por não ter como levar ao hospital naquele momento ele veio a falecer, depois disso Enzo não queria mais me ver e nem manter nenhum tipo de relação, entendi que precisava passar pelo seu luto, mas eu não consegui me manter longe e nem afastar essa obsessão de dentro do meu peito, e agora olhando ele aqui tão perto, eu tenho a certeza que estou a ponto de enlouquecer.
- Eu já vou, obrigado pela ajuda.
Enzo.
- Eu não vou ficar, você sabe que não vou ficar. - Eu queria gritar e trancar ele dentro dessa casa, então fiz o mais óbvio, o beijei sentindo ele ser relutante nó começo, mas não me afastou demorou um pouco, mas ele me apertou em si aprofundando o beijo, há como eu senti falta desse beijo e desses braços em volta do meu corpo, por um impulso empurrei ele na cadeira de novo e sentei no seu colo, rebolava devagar do jeito que ele gostava, a cada aperto em meu corpo eu gemia manhosa pois somente ele tinha esse domínio no meu corpo, quando faltou o ar para que ele não se arrependesse percebendo que o mesmo já estava duro, puxei a sua blusa, e levantei a parte de cima da minha camisola, ficando somente de calcinha, ele suspirou beijando meu corpo e me apertando mais em si, eu levantei o puxando e abaixei sua bermuda, mas ele não deixou que eu fizesse um trabalho nele, me levantou e abaixou a minha calcinha, havia pressa e t***o acumulado, ele novamente sentou e me encaixou em seu colo, entrando em mim da maneira deliciosa que eu tanto desejava, eu quicava e rebolava com maestria, ele gemia meu nome mamava um seio enquanto brincava com outro, sua respiração pesava anunciava a chegando ao seu orgasmo, depois de tanto tempo sem, sabíamos que não duraríamos muito perto um do outro.
- Temos que parar de fazer isso, me sinto cada vez mais preso a você.
Você é meu Enzo, isso nunca vai mudar.
- Nós não usamos camisinha, e você não toma remédio e nem quer ter filhos.
Esse é um dos motivos que te fazem se afastar?
- O menor deles.
Enzo só tinha um motivo, agora mais um. - Eu levantei do seu colo o tirando de dentro de mim e comecei a pegar a minha camisola, ele me olhava intrigado realmente nunca agi dessa forma antes então é normal ele estranhar.
- O que deu em você.
Você é meu Enzo, ta na hora de ser sincero comigo e principalmente com você mesmo, sabemos quais são seus sentimentos, pois foi você mesmo que me disse todos eles, mentir e se esconder atrás de uma casca que você mesmo criou não é uma opção, vou subir e tomar banho, bate a porta quando sair.