A visão turva de Jade não a permitiu ver com clareza aonde estava, mas tudo o que sentiu foi o sacolejar do carro acompanhado pelas dores em seus pés e mãos bem amarrados. Ouviu um falatório que vinha do banco da frente, reconhecendo apenas uma das vozes. Uma delas era grave e masculina, e a outra, aguda e feminina. Se esforçava para tentar entender as palavras ditas, mas sua cabeça latejava tanto. Que causou um bloqueio involuntário em sua mente. Ela chutou a parte detrás do veículo repetidas vezes, mas estava muito bem trancada. Uma hora, Jade desistiu de lutar. Estava tão exausta e tão tonta, que acabou adormecendo. Caiu em um sono profundo, e só acordou poucas horas depois, com a claridade de uma lanterna que incomodou seus olhos. Alev, o turco cúmplice de Anita, abriu o porta-malas, a