Leonica acordou no dia seguinte ao som do telefone vibrando com força na mesinha ao lado da cama. Ela gemeu e se virou, procurando às cegas pelo aparelho até encontrá-lo. Sem olhar, passou o dedo no ícone de atender, ou pelo menos esperava ter feito isso, e pressionou-o contra o ouvido. “Alô?” “Leonica”, seus olhos finalmente se abriram ao som da voz do pai e ela afastou o celular do ouvido por alguns segundos para checar quem estava ligando. Era mesmo o pai dela. Por que ele estava ligando de repente? “Pai, por que você está ligando tão cedo?” ela perguntou, esfregando os olhos para espantar o sono enquanto olhava as horas. Eram apenas sete e dez da manhã, bem cedo para ela estar acordada em um domingo. “Venha para casa, Leonica, temos algo importante para discutir.” Benjami

