Sinto uma pontada na minha cabeça, e me forço à abrir os olhos. A luz que passa pelas frestas da janelas me deixa calma, eu estava em casa. Me ajeito na cama esfregando as costas da minha mão nos olhos. Quando eu finalmente consigo abrir, eu sinto meu coração disparar. Eu encaro as paredes brancas, os lençóis azuis debaixo de mim. Não foi um sonho, aquilo que tinha acontecido comigo não foi um sonho? As gêmeas tinham mesmo me dito aquelas coisas? Sinto uma mão alisar minha perna, e me afasto rapidamente ficando sentada. Coloco a mão na minha cabeça, e em seguida olho para a mão que está próxima de mim. Os cabelos estavam penteados para cima em um topete, os olhos eram de um verde, espera ai verdes? Verdes água, como castanhos. Como os olhos daquele que estavam por debaixo da máscara