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O começo do fim!

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Se tu quer romance, muito sexo, aventura, drama e uma boa história então mergulha no universo de o COMEÇO DO FIM!

O começo do fim é regado de aventuras e de drama, de sexo quente e selvagem e de amorzinho baunilha, em meio a um futuro apocalíptico, uma única mulher é capaz de restaurar o mundo e trazer paz.

Mas como salvar o mundo se está sozinha, frágil e cheia de dúvidas? Marissa terá que superar suas incertezas se quiser vencer o governo.

Quando ela conhece Alonso um gato sarado, gostoso e muito misterioso ela se apaixona perdidamente , ele também se apaixona por ela, porém ele esconde segredos capazes de acabar com aquele amor.

Entregues a paixão eles vivem um mix de sexo, amor, brigas e muita ação enquanto tentam salvar o mundo e a todos os que sobreviveram do caos eminente.

Nossa mocinha se descobre uma verdadeira devassa viciada em sexo e no corpo do nosso galã enquanto planeja o ataque final contra o maldito governo.

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Marissa
 Em um futuro distante, onde a tecnologia avançada tomou conta da humanidade, robôs quase humanos eram vistos na rua, usados para quase tudo, Marissa filha de um dos cientistas mais renomados da história brasileira e neta do mais famoso empresário do ramo da biotecnologia genética. Depois de um incidente que  sofreu no laboratório do pai, ela se tornou uma espécie de super gênio, por causa deste projeto denominado módulo, seus pais foram perseguidos, e outros mais como eles, deixada sozinha, apenas com robôs, ela foi ensinada a ser e fazer tudo quanto lhe fosse possível, trancada em uma casa que se teletransporta e é invisível, ela terá que testar seus limites e convencer aos outros de fora que ela é a solução para todos, Acuada, sem experiência nenhuma para lidar com outros humanos ela conhece Alonso, juntos eles vão enfrentar o governo amarelo, e também a avassaladora paixão que se instala entre eles. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Marissa Fecho os olhos e peço com todas as forças que tenho: _ Que seja Um sonho, que seja um sonho! Mas não é, não entendo o que está acontecendo de cara. Lá fora ouço gritos, passos, coisas batendo, as pessoas estão morrendo. Não, elas estão sendo assassinadas. Meu avô foi bem claro:_ Não saia daí Marissa, seja uma boa menina, eu volto logo! _ Mas vovô, estou com medo! Respondi com minha voz infantil cheia de lágrimas. Lá fora os soldados matavam pessoas como gados em um abatedouro, aviões lançavam suas bombas e substâncias estranhas por toda a parte, e em algum lugar que já não era perceptível uma menina de olhos cor de mel, longos cabelos avermelhados, pele pálida, assistia a tudo com os olhos vidrados de pavor através de suas janelas. Embora tivesse apenas 5 anos ela já sabia que seu futuro não seria fácil e que teria que acabar com aquilo. _ Vovô, vovô, onde você está? estou com medo. E adormeci depois de chorar horas a fio. Durante seu sono Marissa teve uma pequena lembrança. " _ Rá, rá,rá, você não me pega mamãe, não me pega. Gritava uma vozinha por trás do sofá. Era eu um pouco menor, essa é uma das poucas lembranças que eu tenho com a minha mãe. Meu nome é Marissa Real, tenho 23 anos e sobrevivi ao extermínio. Voltando ao início, eu tinha 3 anos quando meus pais sumiram, eles foram resolver questões de trabalho e nunca mais ninguém soube deles. Eu ainda lembro o cheiro dela, da mamãe e as vezes parece que ouço sua voz me chamar. Minha família era dona da maior rede de empresas voltadas para a tecnologia biogenética e robótica, junto com outras empresas e com o governo produziam os remédios e curas de todas possíveis doenças que houvesse. O meu pai era o mais inspirador cientista do país, ele descobriu como associar uma toxina a hipnose para que juntos pudessem modificar e redirecionar os pensamentos de pessoas com problemas mentais graves, psicopatas, assassinos, não haveria mais maldade no mundo, aquela descoberta revolucionária o mundo, os mais temidos criminosos agora refeitos, a paz reinaria, era aquilo que meu pai queria, um mundo melhor, livre da crueldade humana. Mas ao verem os resultados dos testes o governo junto com o Centro de Administração de doenças(CDA) resolveu tomar a frente e roubar o projeto do meu pai dando início a uma cruel reviravolta aos planos de meu pai. O governo federal junto com o CDA se intitularam de governo amarelo, e começaram a manipular as pessoas com a toxina, meu pai como tantos outros tentaram impedir, mas foi em vão, foram perseguidos por este governo para serem obrigados a colaborar, ele seria o mais precioso dos prisioneiros, pois se ele inventou aquilo também podia parar. Meus pais fugiram de avião com outros cientistas, mas logo a notícia de que o avião caiu se espalhou e nós achamos que eles estavam mortos, então fiquei sem meus pais. Vovô cuidou de mim o quanto pode, estava sempre fora, eu passava muito tempo com os empregados e com robôs, especialmente a Penélope a babá robô que vovô me deu, ele nunca tinha tempo pra mim, isso me magoava, mas eu entendia e hoje sei que ele estava simplesmente cuidando de mim e da humanidade, dele dependiam muitas coisas. Vovô trabalhou durante um ano inteiro em um novo projeto, eu via muitas pessoas na nossa casa e via ela crescer cada vez mais, usou todas as formas de tecnologias, projetou uma enorme cidade rodeando nossa casa, onde robôs faziam de tudo, plantavam, construíam, cavavam poços, cuidavam de animais, enfim uma cidade com todo tipo de coisas possíveis. Tudo isso ele fez dentro de uma imensa bolha invisível de algum tipo de plástico, incapaz de ser vista e capaz de mudar de lugar instantaneamente, era um lugar assim que precisaríamos, Dentro desta cúpula havia também um hospital, armazéns, celeiros, até rios e riachos, com certeza vovô sabia o que iria acontecer em breve. Dois anos depois de meus pais sumirem, o governo amarelo resolveu então agir. Era meu aniversário de 5 anos, eu já havia aprendido a ler, escrever e até já sabia consertar coisas e fazer experimentos. Estava esperando meu avô chegar, ele havia prometido que traria um bolo para mim, estava muito animada. Mas de repente alguma coisa mudou, a calmaria se desfez, de dentro de casa eu posso ouvir e ver tudo que acontece lá fora até alguns quarteirões depois , devido às câmeras que vovô instalou por toda a cidade, vovô disse que ninguém poderia me ver ou achar desde que a bolha invisível estivesse ligada, eu não entendia bem porque não podiam me ver, até os empregados foram dispensados, apenas eu e ele ficamos na casa com os robôs. Penélope a robô babá me tirou da janela, não quer que eu veja alguma coisa, mas eu sei que tem alguma coisa acontecendo lá fora. _Cadê meu avô, Penny? onde ele está? O que tem lá fora? Mas ela não respondia nada, robô estúpido, pensei em voz alta, a casa começou a fazer um barulho estranho, era como se ganhasse vida, luzes vermelhas piscavam por toda a parte, uma voz robótica me assustou dizendo: _ MO DO DE SE GU RAN ÇA EX TRE MO A TI VA DO . Meu medo foi aumentando, aquilo não podia ser bom, apesar de ter um K.I acima da média para minha idade eu era apenas uma criança. Enfim vovô apareceu, mas logo se foi novamente: _ Fique aí Marissa, seja uma boa menina. Se eu soubesse que aquela seria a última vez que o veria, e o que ele iria fazer por mim, eu teria o abraçado e dito o quanto o amava, mas como eu podia adivinhar? _ Vovô o que houve? onde você vai? não me deixe aqui, eu tô com medo. _ Não se preocupe querida, ninguém pode entrar aqui, vai ficar tudo bem, me prometa Marissa, você vai fazer tudo o que os robôs disserem, pegue fique com isto, faça tudo o que tem nele, eu te amo florzinha. _ Não vovô, não me deixe. _ Prometa querida, agora. _ Eu prometo vovô, mas não vá, fique comigo. _ Eu tenho que ir, tenho que avisar aos outros que começou, não esqueça Marissa, leia isto. Eu sabia no fundo que nunca mais iria ver meu avô, fui deixada de novo sozinha por quem eu amo. Tentei no meu desespero infantil seguir meu avô, mas fui impedida por uma espécie de campo de força invisível, que não me deixou passar, ao insistir tomei um choque, foi o suficiente para me fazer parar, chorei por quase dois dias, sem comer ou beber nada, adormeci não sei em que momento, cansada, com fome e sede, sozinha e com medo. Abro os olhos com esforço, a claridade repentina incomoda os meus olhos, onde estou? um tubo de soro pende sobre minha cabeça. Não lembro direito, é uma espécie de enfermaria. Ah É claro o hospital, os robôs médicos estavam cuidando de mim, mas não falariam nada sem os comandos certos, vovô já me ensinou como falar com eles. _ Diagnóstico? _ A senhorita sofreu um leve impacto devido a barreira protetora da casa, mas não teve nenhum dano grave, no entanto se encontrava desidratada devido ao seu choro e falta de líquidos ingeridos, já foi devidamente examinada e hidratada, agora precisa tomar as vitaminas e se alimentar. _ Dispensado. Não consigo pensar claramente ainda e aqueles olhos frios me deixavam mais nervosa, o que está acontecendo lá fora é muito sério, não é uma simples simulação do vovô, o que houve? para onde meu avô foi? e por que justo eu tinha que ficar presa aqui com essas latas velhas? Eu só queria brincar, ler um livro e comer quantos doces pudesse. Fico ali deitada pelo que parece horas, ponderando o tanto quanto uma criança mesmo super dotada de inteligência pudesse, eu não sei o que e nem quando houve, mas sei que um dia alguma coisa mudou em mim e eu passei a pensar mais claramente e entender coisas que antes eu não entendia, e isso foi antes dos meus pais sumirem. Algo despertou em mim e era como se eu fosse capaz de fazer e ser qualquer coisa. Alguns dias depois estou totalmente regenerada e os robôs me liberam da enfermaria, Sarah é a robô chefe do hospital, ela foi programada para socorrer e fazer qualquer procedimento necessário, desde tratar uma gripe a colar um osso no lugar, Penny minha robô babá, não desgrudava de mim, foi feita para cuidar, mimar, proteger e cuidar de uma criança como uma mãe faria. No começo me sinto como em um pesadelo sem fim, meu avô não voltava nunca e eu sentia sua falta, de repente um pensamento me toma, o caderno que vovô me deixou, leia Marissa, prometa! saio correndo do hospital e vou para casa, Penny me segue preocupada com meu rompante, se é que é possível um robô se preocupar. Entro na casa é procuro o caderno, encontro ele na mesinha de centro, no mesmo lugar que o deixei, o pego nas mãos como se fosse uma varinha mágica que fosse me devolver tudo que perdi. Começo a ler com toda calma e cuidado, nele há muitas folhas, com certeza vovô levou bastante tempo para faze-lo, nas primeiras páginas um aviso, não leia além do que for permitido. Eu leria apenas o necessário por dia, e haviam outros diários como aquele que os robôs só poderiam me entregar a cada aniversario. Naquele primeiro caderno vovô me explicou o que aconteceu lá fora, tomando cuidado com as palavras e termos para não me assustar, disse que eu não poderei sair desta casa até fazer 22 anos, que terei que cuidar de tudo junto com os robôs e que terei que aprender todas as coisas que me forem mandadas, eu não me achei capaz daquilo, mas vovô me disse que eu era a super heroína que iria salvar o mundo, o anjo enviado para restaurar a paz e o amor. Aquilo me fez querer obedecer ao pé da letra tudo que ele me pedia. O tempo ia passando e eu aprendia muito rápido, cada matéria, cada ciência, cada poesia, lenda e história da humanidade, meu cérebro armazenava as informações com perfeição absoluta e eu jamais esquecia de nada uma vez que aprendia, pelo contrário, encontrava modos de aperfeiçoar o que aprendia. Pelas minhas janelas eu via o tempo passar incólume, sem se preocupar com a devastação que deixava atrás de si. Vi Tanta desgraça, tanta morte, tantos pedidos de ajuda, me desesperei todas as vezes sem nada poder fazer. Quando isso acontecia Penny desligava as telas e mudava a casa de lugar, para um lugar onde não havia ninguém, mas não importava para onde íamos, a morte nos seguia com seu hálito frio e uma hora ou outra eu voltava a ver pessoas pedindo ajuda na minha frente, sem sequer saberem que eu estava ali. Hoje fazem exatamente 5 anos desde que tudo começou, e assim aprendendo, vendo, sofrendo e sozinha, passei estes últimos anos, meu avô não voltou e nem poderia me achar já que nem eu sei onde estou exatamente, aprendi observando o que o governo amarelo fazia, entendi coisas e ações que os de fora não entendiam, apenas pessoas escolhidas a dedo eram deixadas vivas, pessoas que pudessem contribuir de alguma forma por bem ou por mal como, médicos, cientistas, guerreiros que pudessem treinar seus soldados, engenheiros químicos ou civis e etc. As pessoas comuns eram perseguidas e mortas, a menos que se submetessem a lavagem cerebral do CDA, os jovens mais fortes eram levados e lavados a força, mas então comecei a perceber que os soldados não duravam muito, enlouqueciam e tinham que ser substituídos, então começaram a levar grávidas e crianças, todas que encontravam de 5 anos para baixo eram levadas a força, logo esse padrão se estabeleceu, os adultos agora eram mortos ou deixados para morrer, e só as crianças e mulheres grávidas eram levadas, depois começaram a levar jovens mulheres, apenas as mais bonitas. Construí um robô drone e fiz com que ele fosse perto de um grupo que conversava próximo a minha casa sem sequer notar que ela estava ali, através dele pude ouvir que em adultos o módulo não funcionava perfeitamente, mas em crianças ele tinha 100% de eficácia e 0,02% de chance de danos neurológicos futuros. Então era isso, os adultos já não eram necessários, apenas aqueles que seriam escravizados, deixavam alguns escapar para ter opção de reposição no futuro. O governo amarelo era terrível e implacável, o que fizeram com o módulo do meu pai foi imperdoável. Aos 10 anos de idade comecei a fase "Z" que seria a primeira de muitas outras que viriam a seguir, os robôs drones foram liberados para sair em reconhecimento e colher mais informações, eles eram imperceptíveis, a tecnologia da bolha invisível estava neles então ninguém os veria, mas eles não duravam muito tempo, tinham que ser substituídos com frequência. Foi por um deles que descobri, que o governo amarelo possuía inúmeras bases, impenetráveis onde eram mantidas as crianças , presas em salas, vivendo em uma realidade virtual, nelas era injetada uma substância proveniente do módulo, e eram forçadas a ver e ouvir comandos por pelo menos 10 horas por dia, eram alimentadas e faziam exercícios para manterem o corpo ativo, enquanto seu cérebro era moldado de acordo com a vontade do CDA. Cada criança teria sua utilidade, eram criadas para não sentir amor, compaixão, desejo, nada além de crueldade, feitos para obedecer seja qual fosse a ordem, soldados perfeitos, como aqueles que eu vi matando, e levando pessoas tantas vezes, só que sem riscos de surtos ou recaídas. Algumas pessoas e crianças eram imunes a toxina, e por mais que o CDA tentasse os induzir, não conseguiam, os usaram como cobaias afim de descobrir o por que de sua imunidade, acabavam matando eles de tanto, abrir, extrair e fazer exames. Alguns mais espertos passaram a fingir, observavam como os verdadeiros soldados agiam e imitavam suas ações, assim muitos conseguiram fugir na primeira oportunidade e se juntar a resistência. O governo amarelo junto com o CDA, criou outra toxina, capaz de inibir as sensações, para testar aqueles que eram imunes ao módulo quando eram capturados, os que eram pegos preferiam morrer a ser cobaia e logo conseguiam seu intento. O governo amarelo da Rússia criou uma fumaça tóxica, que envenenava aos poucos o ar, a água, e acabava por matar qualquer coisa viva, inclusive as plantas e árvores, essa fumaça era lançada no ar todos os dias, apenas nos centros e bases deles que eram as cidades isoladas não havia essa fumaça, e ninguém poderia entrar nestas cidades que eram consideradas de segurança máxima. Portanto aqueles que estavam de fora logo morreriam também, os soldados eram os únicos que entravam e saiam das cidades usando trajes especiais para tal coisa, saiam em busca de pessoas e pistas de pessoas que o governo queria do seu lado. A resistência crescia cada vez mais, de todos os países do mundo se ouvia falar dela, todos os países se juntaram em um só, tanto o partido do governo amarelo, tanto a resistência, eram agora um só lutando um contra o outro. Enquanto o mundo se desfazia em caos e confusão, eu Marissa crescia intocada na minha própria cidade, sem poder sair para lutar, e sem ninguém nunca chegar perto o suficiente para eu ajudar, se bem que a casa não permitiria, das vezes que tentei ajudar alguém, ou trazer alguém ela mudava de lugar. As instruções eram claras, somente quando eu pudesse me defender e lidar com as pessoas seria viável deixá-las entrar. Aos 15 anos já MULHER, aprendi todas as ciências humanas e naturais, tecnologia, engenharia robótica, civil, medicina, biologia, química, física, matemática, aprendi a falar as 5 línguas universais, psicologia, diplomacia e tudo quanto era possível aprender, aprender era só o que me restava, coisas que pessoas normais aprenderiam em anos eu levava apenas um mês, semanas. Meu maior passatempo agora era sexologia, minha curiosidade nessa área era enorme, haviam sensações desconhecidas para mim, que surgiram junto com meu corpo de mulher que eu não sabia decifrar. Mas a solidão me matava, criei alguns robôs mais parecidos com gente, mais inteligentes, que conversavam como jovens da minha idade, as vezes eram legais nossas conversas, eles tinham raciocínio próprio, meu avô ficaria orgulhoso, papai também tenho certeza. Foi divertido por alguns anos, mas logo o vazio voltava, ou alguma coisa acionava meu gatilho, passei a me concentrar mais ainda no meu corpo e na sociologia, fora as artes maciais e auto defesa, masturbação era meu passatempo preferido, era bom me sentir assim aliviada, até pensei criar um robô que fizesse tudo que aqueles homens dos filmes que vi faziam com as mulheres, mas não queria que minha primeira vez fosse assim, com uma máquina sem sentimento, eu quero me apaixonar e sentir o calor de um homem. Fiz 18 e a cada dia queria aprender mais. Encantada com meu corpo, e feliz por ser tão bonita quanto as moças dos filmes e novelas, afinal isso contava nos filmes para que os mocinhos se apaixonassem e eu queria meu mocinho também. Ultimamente tenho trabalhado em aperfeiçoar os drones e robôs, preciso começar a fase 2 e vou ter que visitar cada espaço desta cidade inteira para ver se está tudo em ordem, através das câmeras percebi que as casas estão precisando de manutenção, e que os pomares e fazendas estão meio largados, vou ter que organizar tudo isso antes de trazer alguém até aqui, preciso estar pronta para tudo. Meu avô Pedro revolucionou a ciência quebrando as leis de espaço tempo para me salvar, foi seu último feito e eu lhe serei eternamente grata, eu já não achava que vovô voltaria, já era adulta agora e já entendia tudo o que aconteceu, meu palpite era que vovô foi morto como os outros pelos soldados, e se sobreviveu a está altura já estaria morto do mesmo jeito, nunca parei de procurar por ele, depois que aprendi a comandar a casa, sempre que possível voltava até lá, onde tudo começou para ver se tinha alguma pista, mas nunca encontrei nada além de morte e destruição. Mas algo em mim insistia em dizer que um dia eu saberia exatamente o que acontece, e eu soube naquele dia que minha história seria drástica se não trágica. Estava na hora de me aventurar, nos seus cadernos vovô deixou claramente o que eu deveria fazer, começo a me preparar para conhecer enfim toda a plenitude da minha casa, eu não iria só conhecer, mas reparar, ajustar, modificar tudo que estivesse gora de lugar, não seria um trabalho fácil, mas eu não podia decepcionar meu avô, ele contava comigo, ele e toda a humanidade. Minha ansiedade era visível, eu queria não estar mais sozinha, conversar com alguém, sentir alguém me abraçar, comecei então os preparativos para minha viagem, não haviam carros na propriedade, apenas um jatinho e um ônibus que comportavam até 100 pessoas cada, mas eu não usaria nenhum deles para explorar a colônia. Então decidi resgatar um veículo de fora, enviei alguns robôs, e consegui um carro quase intacto, o resto nos faríamos, em 2 meses o carro estava pronto para usar, aprendi a dirigir e me preparei. Não seria necessário levar muita comida, os pomares estavam sempre cheios, e nas casas havia comida, mas levei algumas coisas por precaução, e água principalmente, mas caso fosse preciso os robôs voltariam e pegariam o que quer que eu pedisse. Na manhã que fiz 20 anos já impaciente quis sair para finalmente explorar, mas outros assuntos me prenderam em casa, o governo amarelo fazia novos movimentos, os resistentes se mudavam constantemente, eu tinha que monitorar e saber onde ir e quando ir, isto adiou meus planos por uns meses. Minha curiosidade sobre sexo crescia, meu corpo estava cada vez mais ansioso por esta experiência, por vezes eu sonhava com isso e acordava com uma deliciosa sensação embaixo das minhas pernas, deliciosa e molhada diga-se por sinal. Fiz 21 anos e nem percebi o tempo passar, foi um dos poucos anos em que o tempo passou rápido, peguei minhas coisas e parti para minha aventura, a cada lugar  que eu conhecia eu me surpreendia, vovô criou uma estrutura digna de aplausos, era não só uma cidadezinha como eu achava, era uma imensa colônia, provida de tudo e todas as empresas que há em um estado. As casas eram bem organizadas, as ruas, os pomares, na cidade havia uma praça linda, rodeada de árvores e bancos, quiosques, ali seria o local de encontro perfeito para fins de semana, passei pelo mercado, barracas, bancos e garagens com nomes designados, lojas de roupas, de móveis, de comida, tudo bem desgastado, mas lindo, a cada canto que eu passava modificava, restaurava, alguma coisa. Cheguei na metade da colônia e me deparei com uma área de Pinheiros e outras árvores, como uma pequena floresta, então era dali que os robôs tiravam madeira, e no meio da floresta uma pequena serraria, e uma casa ao seu lado. Depois da floresta havia uma cachoeira, linda, nunca vi nada igual na minha vida, não resisti e pulei naquela água tão convidativa sem pensar, era preciso limpar a área ao redor, então fiquei uns dias ali enquanto os robôs faziam o trabalho. Eu não queria ir embora dali, era tão magico. Continuei minha saga, parando em cada canto, o último lugar era a Fazenda, ela tomava 30% de toda colônia, haviam muitas plantações, de grãos, cereais e sem contar no tanto de animais que haviam lá, bois, porcos, cavalos, galinhas, ovelhas, pássaros, coelhos. Eu imaginava que haveriam animais, mas não tantos, haviam muitos filhotes, era incrível, sempre que eu via um animal nas ruas, mandava os robôs pegarem. Estava distraída olhando a vastidão daquele lugar, quando um gato amarelo passou correndo por mim, não aguentei e sai correndo atrás dele, qual não foi minha surpresa ao encontrar uma ninhada de gatinhos junto dele. Eram quatro gatinhos, todos amarelos, então haviam mais gatinhos por ali, quem os alimentavam eram os robôs também, eles acostumaram a ser livres e eram quase selvagens, um dos gatinhos se arrastou até mim, e se esfregou na minha perna, era tão pequeno, tão lindo, eu o peguei no colo e me senti tão bem por poder sentir algo vivo, quente, comecei a chorar emocionada, eu não vou mais largar deles, peguei os 4 gatinhos que segundo os robôs responsáveis pela Fazenda já podiam ser desmamados, coloquei em uma caixa forrada e com comida e deixei-os no meu carro, eles vão comigo. Fiquei tão feliz por poder ver e sentir outro ser vivo que meus medos sumiram por um tempo, levei quase 6 meses viajando pela minha colônia, reparando e melhorando cada coisa, quando voltei para casa, meus gatinhos já haviam crescido um bocado, estavam agora acostumados comigo e me seguiam por toda a parte, nunca se afastavam muito e sempre me encontravam novamente, eu estava apaixonada por aqueles fofinhos. Chegando em casa comecei a fazer meus planos , agora era a hora certa de trazer alguém aqui, eu procurei por alguns dias, mapiei cada canto que as câmeras eram capazes de alcançar, as pessoas estavam muito bem escondidas, os soldados rondavam com mais frequência e as pessoas tinham que se esconder tanto deles quanto das toxinas no ar. Seria difícil achar alguém eu terei que ficar atenta a qualquer sinal. Não descobri como sair, mas descobri como ajustar a casa para que eu pudesse me aproximar das pessoas sem risco, e permitir sua entrada sem prejudicar minha localização, afinal caso eles não fossem confiáveis, não saberiam me encontrar. Os dias seguiam monótonos, nada acontecia, confesso que minha esperança estava caindo por água abaixo, depois de tanto tempo e esforço, será que ninguém apareceria? Eu estava no estado de São Paulo, não sei por qual motivo a casa mudou repentinamente de lugar, senti a tal conhecida sensação de tremor e logo a paisagem mudou completamente, um beco escuro era tudo que havia a minha volta, porque eu estava ali? Fui até os painéis de controle possivelmente foi uma pane no sistema, de repente eu o vejo, lá fora um homem aparentemente jovem, alto, forte, moreno claro, com cabelos desgrenhados e mal cuidados, barba por fazer, não saberia dizer se é bonito ou não, o mais importante era descobrir se era confiável. ouço tiros lá fora e saio do meu transe a tempo de ver ele tropeçar em uma pedra e cair quase sendo atingido, ele se levantou em um pulo e continuou correndo, se escondeu embaixo de uma pedra funda que havia há alguns metros da barreira da casa, mandei dois robôs buscarem ele e corri para o painel de controle, mandei a casa para alguns metros a frente de onde estávamos há uns 3 metros de distância dele, assim seria rápido e nem ele nem os soldados teriam chance de ver o que aconteceu. Ao ver os robôs ele se assustou e bateu a cabeça com Força desmaiando imediatamente, os robôs o trouxeram para dentro em poucos segundos, os soldados passaram confusos e seguiram a procura do rapaz. Os robôs o levaram direto para o hospital onde eu o trataria, corri para lá e apliquei um sedativo nele, não quero ser vista ainda não estou pronta, ele abre os olhos já meio grogue me olha mas torna a fecha-los depois de balbuciar alguma coisa, meu coração quase parou. Ele tinha uma arma que eu resolvi confiscar, se ele decidir ir embora eu a devolvo, o quadro clínico dele não era ruim, a bala o atingiu de raspão no ombro eu limpei e ponteei o ferimento com cuidado, depois examinei a cabeça dele, havia uma leve contusão, ele era cabeça dura, procurei com a ajuda dos robôs por outros ferimentos mas não encontrei nada além de muitas cicatrizes, não quis ir mais a fundo no exame, já estava quente o bastante com aquele homem ali na minha frente. Tirei as digitais e sangue dele para fazer exames, dei as vitaminas necessárias e a antitoxina que corta o efeito da toxina lá de fora, mandei os robôs usarem a digital e o sangue para descobrir quem ele era, aparentemente ele tinha entre 20 e30 anos ou seja teria dados no sistema. Deixei o homem aos cuidados do robô Suzana e fui pra casa preciso sair dali com urgência, reprogramei a casa para o sul e esperei para ver o que descobrimos. A pesquisa  foi um sucesso , descobrimos muito a respeito do nosso hóspede, ele fazia parte dos revolucionários, o que era bom, parte de um grupo no sul, com a digital dele descobrimos seus dados físicos: Alonso Vidal de Lima, 30 anos de idade, nasceu no Paraguai e fugiu para o Brasil com os pais durante o extermínio  está aqui desde então, conseguimos imagens por reconhecimento facial, de lugares onde ele esteve, alguns bem recentes, ele estava com 2 homens mas chegou aqui sozinho. Ele é solteiro, mas isso não quer dizer que não tenha alguém, há um tempo status civil já não importa. Não havia nenhuma alteração feita pelo módulo em seu sangue,  nenhuma doença encontrada, além da anemia comum e falta de vitaminas de quem vive lá fora, isso resolveremos rápido, se ele deixar. Alonso dormiu por um dia e meio, mesmo depois que passou o efeito do sedativo ele continuou dormindo, acho que estava muito cansado, o corpo dele precisava disso. Minha mente não parava de pensar nele, eu queria saber se ele gostaria de mim, se nos ficaríamos juntos, se ele me acharia bonita, eram pensamentos fúteis e sem graça alguma. Pedi para Suzana a robô tirar os acessos dele, para que ele não se assustasse quando acordasse. Não deu muito certo já que ele acordou sobressaltado como se estivesse saindo de um pesadelo, ele gritava e derrubava tudo que via pela frente, pedi para os robôs apenas bloquearem a porta até ele se acalmar, ele achava que havia sido capturado pelos soldados, mas estava grogue ainda e não raciocinava direito, eu sabia que logo ele poria a cabeça em ordem, assustado e indefeso era assim que eu o via, mas com meus estudos de psicologia eu sei bem que o medo é aliado de quem o sente. Quando ele parou seu ataque e se sentou novamente olhando para todos os lados eu pedi que os robôs deixassem ele passar pela porta e andar pelo hospital, mas não sair dele. Ao ver os robôs se afastarem da porta ele olhou desconfiado mas levantou e saiu, deu alguns passos testando as pernas e olhou para as máquinas, a cada passo ele olhava para eles parados ali sem mover nada, aquela pose defensiva dele não me enganava era pura estratégia, ele sabe que não tem como fugir, está cercado por robôs e desarmado.

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