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"PERMISSÃO PARA UM DOCE DESEJO!"

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Nesta obra, conta a história de uma jovem, que, em busca de sua família que havia desaparecido quando ela tinha apenas 7 anos de idade se vê em uma emboscada do destino.

Milly é uma garota de 17 anos e teve tragicamente sua família arrancada dela quando criança. Ela era uma menina muito levada e rebelde desde nova, porém ela amava seus pais, não havia motivo para ela querer ver seus pais se afastarem.

Eles não haviam riqueza material, mas eram ricos de afeto e amor. Moravam em uma cidadezinha bem afastada da metrópole, até então era um lugar seguro.

Mas infelizmente, em um dia nublado, seu pai Manuel e sua mãe Alice desaparecem sem deixar nenhum rastro e a pobre Milly, fica a mercê de um tio que morava na cidade grande.

Seu tio Romero não gostava muito de sua sobrinha e só a trouxe para sua casa pois queria tirar vantagens, para pagar a estadia em sua casa ela teria que se comprometer com um cara ricão chamado Jhonny, ele era bem estranho e solitário por sinal, e morava na casa ao lado da sua, num condomínio de luxo.

Seu tio não conhecia o bem, mas sabia da sua riqueza e de sua intenção em se casar com uma jovem.

Logo que o oportunista recebeu a guarda da garota sob sua tutela, ele planejou tudo para entregar a ingênua garota ao milionário a qualquer custo, até contra a vontade da sobrinha e de sua esposa Ana...

Ao desenrolar do enredo o leitor conseguirá entender o que realmente se passou com a família Ferreira, sobrenome herdado dos avós paternos.

Venham curtir esta alucinante história!!!

TAGS: Romance, drama e mistério...

Fiquem ligados ao " Permissão para um doce desejo!". ?

(Obs: Perdoe-me pelos erros de concordância e ortografia, além do meu teclado não me ajudar pois trocava as palavras que eu escrevia, e porque não sou profissional em linguagens).

- Se você não gosta de histórias com parágrafos grandes e detalhados, não o indico a ler este livro. Quis dar vida aos personagens e ao enredo. Por favor, tenha paciência...

(livro ainda em andamento...)

Episódio todos os Domingos às 20:30h PM.

Reparos serão feitos 2 meses após completar o livro, no final da obra.

Agradeço a compreensão!

ajude-nos, compartilhando o link deste livro para que mais pessoas possam desfrutar e conhecer esse maravilhoso enredo. A história de Milly, uma menina que se tornou uma mulher corajosa determinada e destemida.

temos cenas de romance também, assim como todo bom livro ?? .

Continuação em primeira mão. história nunca publicada antes...

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TRAGA DE VOLTA MINHA FAMÍLIA:
Esta é a história de uma jovem humilde, que vai em busca de pistas da sua família, que havia desaparecido quando ela tinha apenas 7 anos de idade, e por ironia do destino, ela acaba caindo em más mãos… era o que seu amado pai tanto temia. Milly é uma garota de 17 anos e teve tragicamente sua família arrancada dela quando criança.                Antes disso acontecer…    ...Ela era uma menina muito levada e rebelde desde nova, uma vez ou outra acabava discutindo com seu pai, dizia que queria um celular para conversar e conhecer novos "amigos", (ela não conhecia ninguém, pois morava distante), mas seu pai negava lhe dar um de presente, não só por que o pouco que ganhava, mal dava para comprar tudo para a casa, mas também porque sabia que o mundo hoje em dia é cheio de maldades e pessoas com má intenções. Sua filha era muito bonita, tinha os cabelos compridos, negros, uma "espécie" de liso ondulados, o aspecto era de um cabelo muito bem cuidado, apesar dela não ter dinheiro para comprar produtos para hidratá-los, o seu brilho ofuscava a atenção de qualquer um. Seu rosto trazia consigo traços perfeitos que realçava ainda mais sua beleza, seus lábios avermelhados e carnudos, faria muitos caras à desejar, seus olhos nem se fala, parece que moravam uma constelação dentro daqueles olhos pretos, pareciam duas jabuticabas apetitosas. Sua pele era suave e sua cor uma mistura da de sua mãe, de coloração branca, com a de seu pai, moreno, era um tipo de pardo, já levando para o moreno, ninguém saberia decifrar. Seu nariz, pequeno e arrebitado, dava a entender sua rebeldia, sua aparência era de uma pessoa da alta realeza. Seu corpo era esbelto, mas não pelas poucas refeições. E sim porque ela ainda não tava na fase de mudanças e transformações corporais (fase da puberdade) pois ela apenas tinha 7 anos, mas porquê também era de seu gene não engordar, seus pais não eram gordos. Seu pai era forte, mas não gordo. Milly, quando maior se tornaria uma mulher encantadora e irresistível. O pai não queria saber de nenhum cara querendo se aproveitar da fragilidade da filha, ela estudava em casa, sua mãe lhe dava aulas ali mesmo, fôra formada em pedagogia, mas não seguiu carreira porque engravidou-se da Milly e foi morar no interior. Logo ficou dependendo do salário que o marido ganhava no emprego de lavrador e nas horas vagas adestrador de cavalos.    Qualquer rapaz que tentasse se aproximar da filha, seu pai não permitia contato, muito menos falar de qual forma seja, ao vivo e a cores ou pelo celular. Ele era bastante controlador e protetor, (amor de pai) ela "berrava" mas entendia que era para o seu bem, não discutia mais, ela amava seus pais, não havia motivo para ela sequer querer ver seus pais se afastarem ou irritados. Eles não tinham muita riqueza material, mas eram ricos de afeto e amor. Moravam em uma cidadezinha bem afastada da metrópole, até então era um lugar seguro. Mas infelizmente, em um dia nublado, seu pai Manuel e sua mãe Alice desapareceram sem deixar nenhum rastro e a pobre Milly, desde então ficou a mercê de um tio que morava na cidade grande.    Seu tio Romero não gostava muito de sua sobrinha e só a trouxe para sua casa pois queria tirar vantagens. Para pagar a estadia em sua casa ela teria que, comprometer-se com um cara "ricão" chamado Jhonny, ele era bem estranho e solitário por sinal, e morava na casa ao lado da sua, num condomínio de luxo. Na época ele (Jhonny) tinha 22 anos de idade. Seu tio não conhecia-o bem, mas sabia da sua riqueza e de sua intenção em se casar com uma jovem.    Não havia outra razão para aceitá-la em sua casa, senão a generosa recompensa que ele ganharia quando esta se casasse com o mal encarado, era um "achado na loteria". Ainda no final levaria de prêmio a herança da menina caso ocorresse algo com o ricão, porque imprevistos sempre acontecem né. E além disso venderia o terreno que foi dos pais da garota, se já não o fizesse, pois tudo era mistério com aquele homem.                    ***Atualmente*** O Jhonny parecia bem de saúde e tinha uma boa aparência, mesmo já estando no auge dos seus 32 anos. Era alto, tinha um cavanhaque a fazer, seus cabelos eram loiros, apesar das muitas tinturas para esconder os fios brancos que ameaçavam aparecer. Seu corte era estiloso, deixava seu rosto menor e caía muito bem nele. Seu corpo era bem definido, como se fizesse algum tipo de musculação, sua pele era bem cuidada e sua cor era um pardo mais avermelhado, seus olhos eram cor de mel, e deixava ainda mais sua beleza transparecer. Apesar da idade ele parecia ser um homem muito bonito. Mas, a vizinhança o conhecia pela sua fama de carrasco, petulante, presunçoso, e às vezes agressivo com seus empregados. Quase nunca sorria, parecia que os lábios estavam em guerra um com o outro, sempre cerrados, mal falava direito, isto é " com quem não o convém". Porque quando se tratava algo do seu interesse, ele nem pestanejava. Como por exemplo: negócios e mulheres bonitas. _______________________________________ Logo que o oportunista do tio recebeu a guarda da garota sob sua tutela, isso após 3 anos de espera do desaparecimento dos pais da menina, ele planejou tudo para entregar a ingênua garota ao milionário a qualquer custo, até contra a vontade da sobrinha e de sua esposa Ana… Esperaria apenas a menina alcançar seus 18 anos e tornasse maioridade. A Ana coitada, sofria muito ao lado do marido que a desprezava. Mas ela o amava desde muito nova, casara cedo, não teve filhos, não por não querer, ela amava crianças, era uma mulher adorável e muito amorosa, mas seu marido a proibiu de parar com as medicações durante anos e assim ela fez, até o dia em que ela descobriu um câncer nos ovários seguido de uma infecção grave que a obrigou retirar seu útero, foi bem complicado para ela naquela época, foi por pouco que não morreu. Recebeu ajudas dos vizinhos, porque seu marido preferiu sair de viagem para uma exposição de artes e pinturas. Pois é, ele é pintor, ainda não se tornou profissional na área, não possui nenhum diploma, mas quer subir na carreira de qualquer jeito. Inclusive largando a mulher pra morrer, na beira de um leito sozinha, sem ninguém da família, já que o mesmo afastou a família da moça e não permitiu mandar notícias.    Só por amor mesmo, pra Ana continuar a viver neste caos, nessa tortura psicológica, ou talvez um "tiquinho" de obsessão porque era um amor não correspondido, eram casados, mas só um dos lados se importava com o parceiro.    Romero fez a pequena Milly assinar um termo redigido pelo advogado a pedido dele. No documento tinha uma cláusula que dizia que enquanto a menina não completasse seus 21 anos ela estaria ainda sob a tutela dele (Romero) e que como responsável poderia cuidar dos seus bens até a menina poder exercer seus direitos como dona. Caso ela quebrasse o acordo, antes do prazo, seria levada para um orfanato interno de freiras de sua escolha e não receberia notícia alguma sobre o caso de seus pais, de como estava andando o processo e de quebra, não herdaria os bens que restou dos seus pais, (a pequena casa de campo em que eles moravam antes do ocorrido). A menina não entendia muito do que se tratava naquela época e só assinou porque não queria ficar sem notícias sobre a investigação do sumiço dos pais. _______________________________________ O Romero, como descrevê-lo…ele é... um cara com um enorme excesso de ambição, chega a ser doença. Trata os outros com desdém, humilha, castiga e passa por cima. Dinheiro ele não tem muito, mas o pouco que tem anda ostentando. Faz a mulher de escrava, deixando-a com os afazeres da casa enquanto o mesmo vai para eventos importantes e festas de alta classe social, como intruso, é claro.     Ela não pôde trabalhar porque o mesmo exigiu que a mesma ficasse apenas tomando conta da casa e ela aceitou fácil fácil, achava ela que era cuidado que ele tinha com ela e não queria que ela vivesse sobrecarregada e, pra surpresa dela, só bastou alguns dias de casados pra ela entender o significado e o peso da palavra "sobrecarregado". Para Milly, o seu tio era um crápula e que só tornava a vida de quem o rodeia (de quem é próximo), num inferno. Não deixa de ser uma verdade. Muito se sabe que o tio não escondia a raiva e fúria que sentia quando a menina contrariava os seus comandos.                      *** Milly On*** - Depois que meus pais desapareceram tive que vir morar com meus tios, meu tio é meio mandão, mas sua mulher é super legal. No momento de tristeza e desespero foi a Ana quem me tranquilizou e me fez continuar a viver, porque não sei o que aconteceria comigo se fôssemos só eu e meu tio. Ele é muito autoritário e arrogante, garantiu pra mim que iria em busca dos meus pais, mas até agora eu não vi ele "mexer os pauzinhos" como ele mesmo diz. Na casa era muito solitário, até porque Ana não podia ficar me dando atenção o dia inteiro.     Não podia assistir TV, acessar internet, ou qualquer tipo de meio de comunicação, aquela casa era tipo um cativeiro, nada se podia fazer além de, escutar músicas clássicas em uns discos de vinil bem antigos, eram uns 10, quando acabavam as músicas tinha que repetir, e a outra opção era ver pinturas diversas e assistir a vídeos de etiquetas (de como se comportar), em uma fita cassete que ficava na prateleira da sala, junto com uns livros de pinturas e outro de corte e costura, até hoje não sei de quem são aqueles livros, os de pinturas já dava pra imaginar, mas os de costuras, humm… Aqueles eram minha dúvidas, já que Ana nunca mencionou do que ela trabalhou à tempos atrás, antes de se casar com meu tio. E eu não perguntava por medo do meu tio me repreender, ele não queria que eu soubesse do passado deles, algo tem, só não sei o quê.     No meu quarto não havia janelas, poucas vezes saí no quintal, uma dessas vezes foi para colocar o lixo para fora e outra foi para arrumar a sujeira que o cachorro adotado pelo meu tio fazia, de uma coisa poderia ter certeza, ele apenas dava amor e atenção a duas coisas na vida, as pinturas e ao cachorro Bob. Tratava o bichão igual a um filho, era um "Dogue Alemão", de pêlos pretos, Bob possuía um temperamento calmo e equilibrado, era um cão guarda, para proteger a casa. _ Meu tio disse que estava preparando um casamento arranjado para mim, e que eu deveria aceitar tais condições enquanto morasse com ele. Eu não hesitei, nem mesmo o contrariei, apenas o perguntei: - " E como anda a investigação do paradeiro dos meus pais? Encontraram alguma pista? Preciso saber o que aconteceu com eles! _ Ele apenas assentiu com a cabeça em sinal de um "não" e virou as costas para mim em direção ao seu quarto. - Pra mim ele não estava se importando em encontrar respostas, tão pouco se preocupando com o que pode ter acontecido com seu irmão caçula, meu pai era o mais novo da família. Tinha o tio Hércules, que era o mais velho, porém ele faleceu em um fatídico acidente de carro em uma viagem para o interior. -"Neste dia eu lembro bem que meu pai quase tirou sua própria vida quando soube da notícia, era muito apegado ao tio Hércules, só não fez a loucura de se jogar no poço de onde morávamos depois de tanto minha mãe insistir e eu ir chorando o abraçar, aos soluços implorando que ele acalmasse e não fosse pra longe de mim nunca." ______________________________________    - Recentemente vi um cara alto e forte saindo da casa da vizinhança, me parecia aflito ou chateado, não conheço ninguém da vizinhança. Só coloquei os pés na entrada da casa no dia que vim morar aqui e depois quando a assistente social pediu pra que eu fizesse alguns exames e passasse por um psicólogo. _Daí em diante, apenas vivo naquela casa. - Não deu pra ver seu rosto, estava um pouco distante de onde eu estava, _ no banheiro pelo basculante enquanto eu lavava a área. - Saí imediatamente do banheiro, interrompendo o que eu estava fazendo para perguntar a minha tia quem era aquele cara cujo semblante mostrava-se abalado e perdido em seus próprios pensamentos. _ Passo pelo corredor para chegar a sala e vejo meu tio ao telefone. Parecia sussurrar algo, acho que de tanta insistência da pessoa da outra linha ele aumenta o tom de voz. _ Eu já o conseguia escutá-lo. _ Ele estava a dizer para a pessoa que parasse de ligar pra ele e que não queria saber nenhuma informação sobre isso. _ Fiquei sem entender, a ligação estava meio confusa, meu tio não dizia nada com nada. Tentei ligar os pontos falando comigo mesma: - Será que o tio recebeu novas informações sobre meus pais e se recusa ouvir tais informações? Ou será que ele tem um caso com alguém e tenta esconder da minha tia? _ De uma coisa eu sei, qualquer um dos dois motivos que imaginei seriam graves. - E porque ele faria isso? E se ele tivesse devendo para agiotas?... ... Sei lá, vindo do meu tio, só tinha como pensar o pior.   Voltei para o meu quarto e fiquei matutando que segredos meu tio deve guardar e até esqueci de perguntar a minha tia sobre o rapaz. _ Deixei pra lá. - Precisava encontrar um meio de falar com o detetive que o meu tio arranjou, depois da polícia desisti do caso, após falta de pistas ou prova que "ligue os pontos" e faça entender o que aconteceu naquele dia. Passaram-se anos e eu fiquei esperando o dia em que ao menos o detetive dissesse que meus pais estavam bem vivos e protegidos, eu acreditava nisso. Não me importaria se os mesmos me falassem que me abandonou pela minha rebeldia ou algo do tipo, só bastava estarem bem e felizes, até seguiria o destino que meu tio planejou para mim, se fosse da vontade dos meus pais. _______________________________________   - Saio dos meus pensamentos e volto para a sala de estar, a casa era pequena, tinha apenas 7 cômodos que parecia mais uns cubículos ( a sala principal, a sala de estar, dois quartos, um banheiro, a cozinha e um corredor que ligava um cômodo a outro, um quintal espaçoso e uma minúscula varanda de frente para um portãozinho velho e enferrujado). Meu tio não se importava com a aparência da casa, segundo ele "dispistava ladrão", mas também roubar o quê. Só se for umas telas pintadas pelo meu tio "não famoso", porque não havia nada de muito valor ali. Um segundo, após chegar na sala, vejo de relance, em um dos espelhos fixo no corredor, virado em direção ao quarto da minha tia... Ana estava ajoelhada aos pés da cama de "cabís baixo", não sabia se chorando ou orando. Olho com mais atenção e não vejo a presença de mais ninguém no quarto, o que poderia significar que meu tio não estava junto. - Ouço um barulho de nariz fungando, me aproximo mais, lentamente, sem alardes, se a mesma tivesse a rezar não poderia interromper, mas se tivesse chorando era meu dever cuidar dela, assim como ela cuidou de mim todos esses anos longe da minha família. A considerava muito, tornou-se além de tia, minha melhor amiga.     Vou de encontro a ela quando percebo ela levantar a cabeça e secar os olhos com o lençol da cama, talvez uma das minhas conclusões estaria certa… será que meu tio teria um caso? Ou foi grosseiro com minha tia como sempre? E porque não ouvi nenhum grito? - Digo porque geralmente quando eles brigam, até os vizinhos conseguem ouvi, mais da parte do meu tio. Minha tia sempre tentava o acalmar e amenizar a briga. A desordem estaria feita caso minha tia levantasse a voz para ele. _ Queria perguntar-lhe o que aconteceu, mas nem nos meus olhos ela olhava, parecia está sentindo vergonha, ou arrependimento. Não queria ser intrusa, apenas a abracei até ela se acalmar. Levou horas à chorar, o chão mais parecia um rio, minha blusa, nas partes dos ombros estavam úmidas de suas lágrimas. - Cravei firme meus braços em sua cama e a ajudei a levantar, colocando seu peso sobre mim. Ela deslizou sua cabeça em direção ao meu peito e colocou a mão sobre o meu rosto e disse-me com a voz ainda embargada e trêmula: " Obrigada minha menina. Você é a filha que não tive" _ Aquelas palavras me comoveu profundamente, senti naquele momento que talvez a vida tivesse me tirado minha família, para me proporcionar conhecer aquela mulher guerreira e valente que era a Ana. Não me arrependo de conhecê-la em momento algum, já tinha pegado um carinho e afeto tão grande que não via minha vida mais sem ela.    Noutro dia quando fiz meus 17 anos, ela fez um bolo de aniversário para mim escondido do seu marido, _se ele visse que ela gastou comigo ele estragaria o momento e a culparia de "gastadora". Minha tia era bela por natureza, uma mulher simples, mas que tinha os seus encantos. Vestia roupas simples e não tinha muitas, porque seu marido colocava limites nos gastos da casa.      A maior parte do dinheiro era para as aventuras dele (Obs: eu adorava quando ele saía de viagem) e o que sobrava dava para a esposa fazer as compras da casa. Quase nunca mudava de refeição, era um pouco de feijão com arroz e um pedaço de carne vermelha, quando não tinha carne, comia ovos. Já virou rotina. ----------------------------------------     Meu tio Romero já não via a hora de que eu completasse os 18 anos, no entanto ele já queria deixar tudo já encaminhado. Então, ele disse-me que agendaria, ainda nesta semana, um horário com o cara que ia se casar comigo para acertar os detalhes. _Eu não sabia de nada, nem de quem se tratava. Mas se fosse igual ao meu tio, eu estaria "frita", como iria aturar dois do mesmo? Saí de um lugar que era maltratada pelo próprio tio, para ir pra um lugar desconhecido e sofrer por igual, ou até pior. - Meu maior medo é, se meu futuro marido me proibir de procurar pistas dos meus pais, ou de ir visitar minha tia Ana. _Morreria se isso acontecesse.

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