Leila adormeceu no voo de volta para casa. Ela acordou nos braços de Kelvin, mas não se mexeu com medo de ele pedir para que ela andasse. Eles entraram no carro e ele a segurou contra o peito como um bebê, dando ordens ao motorista. Ela adormeceu novamente ao som do coração dele. A próxima vez que acordou, estavam no quarto, na cama. As luzes estavam tão fracas que Leila não conseguia dizer que horas eram. Quanto tempo ela dormiu? Ela olhou preocupada para Kelvin, que sorriu. "Oi," ela disse. Sua voz estava rouca, como se não tivesse sido usada. Ela puxou o cobertor sobre a perna e se virou para o outro lado da cama. "Que horas são?" "Não faço ideia," ele respondeu. Ele apoiou o cotovelo no travesseiro, observando cada movimento dela. "Você está bem?" "Sim. Só cansada, acho."


