Capítulo 7

868 Mots
  PONTO DE VISTA DE CHLOE   "Desculpe, senhor, mas..." Parei bem na frente da minha porta, me virando para encarar o Sr. Gonzalez. "Meu apartamento está uma bagunça. Quero dizer... realmente sujo."   Easton sorriu, com as mãos enfiadas nos bolsos.   "Mais sujo que sua mente...?"   Foi apenas um sussurro, mas eu consegui entender o que ele disse. Estaria ele tentando flertar comigo? Eu também posso brincar.   "Com certeza não é mais sujo que a sua...", ele riu, jogando a cabeça para trás e eu revirei os olhos, girando a maçaneta e empurrando a porta para abrir.   Pressionando os lábios um contra o outro, deixei Easton entrar e ele me seguiu para dentro do meu apartamento. Ao ver seu olhar percorrendo minha sala de estar, senti uma onda de constrangimento me invadir. Era a primeira vez que ele entrava na minha casa, e eu nem tive tempo de limpá-la.   "Legal..." ele comentou enquanto olhava ao redor.   "É quase maior que o seu armário de vassouras…" brinquei enquanto fechava a porta atrás dele.   "Para ser honesto, é um pouco menor que a minha Jacuzzi..."   "Ah…" Minhas bochechas ficaram vermelhas, e ele caiu na gargalhada. Indiquei para ele se sentar no meu sofá velho enquanto eu agarrava a camisa que estava pendurada na minha televisão.   "Só estou brincando, Srta. Bell..." Easton sorriu, se aventurando à vontade. Ele se acomodou no sofá e espalhou os braços no encosto como um rei. "Eu espero você aqui, Srta. Bell. Por favor, não demore."   "Tudo bem, senhor... Se quiser assistir televisão, o controle remoto está bem aqui," eu disse, apontando para um aparelho preto retangular que estava na mesa de centro.   Assim que ele acenou com a cabeça e pegou o controle, corri para o meu quarto, deixando-o escolher um canal para assistir sozinho.   Logo depois, tirei meu vestido e fui ao banheiro para tomar um banho rápido. Não queria que meu chefe tivesse que esperar muito por mim, então precisava ser rápida.   Enquanto esfregava a bucha nos meus s***s, não pude deixar de lembrar como o Easton tinha segurado um deles. Soltei um gemido enquanto continuava esfregando minha pele. Ele tinha razão quando disse que eu tenho uma mente suja.   Dei uma risadinha silenciosa, mas de repente o sabonete escorregou da minha mão e caiu no piso de azulejo. Ah, Chloe desastrada...   Afastei o pensamento do Easton e decidi enxaguar o xampu do meu cabelo e o sabão do meu corpo, e terminei meu banho.   Quando fui pegar a toalha no cabide, meu pé direito pisou em algo escorregadio. Droga! O sabonete! Já era tarde para me arrepender de não ter pego o sabonete do chão.   Dei um grito quando tentei me equilibrar, mas acabei caindo com a b***a primeiro no chão frio e molhado. Meu Deus!   "Ai..." gemi enquanto acariciava minha b***a nua. Algumas lágrimas já tinham se juntado nos meus olhos, geradas involuntariamente pela dor aguda que se espalhou pela área ao redor do meu osso do quadril.   Enquanto tentava me levantar, a porta do banheiro se abriu de repente.   "Senhorita Bell!"   Eu gritei, meus olhos se arregalaram enquanto me sentei de volta, minhas mãos voaram para cobrir as partes mais pertinentes do meu corpo. "Senhor Gonzalez! O que está fazendo aqui?"   Os olhos de Easton se arregalaram, me encarando. Vi como ele varreu meu corpo com desejo enquanto congelava no lugar.   "Senhor Gonzalez!" Dei um berro para acordá-lo. Parecia que ele estava hipnotizado pelo meu corpo agora.   "O-o quê? Ah..." ele engoliu em seco antes de se virar, gemendo. "Eu-eu sinto muito... Ouvi um barulho alto daqui e pensei que algo tinha acontecido com você, então entrei sem bater. Me desculpe..."   Senti meu corpo esquentar todo de vergonha. "Eu pisei acidentalmente no sabonete... e eu-eu escorreguei e caí."   "Vo-você precisa de ajuda?" ele perguntou, ainda de costas para mim.   "Você poderia, por favor, me passar a toalha?" perguntei, mordendo meu lábio. Minha voz quase falhava enquanto eu falava.   Easton acenou com a cabeça e pegou a toalha no suporte ao lado dele. Ele permaneceu de frente para a porta enquanto me entregava a toalha macia.   "Obrigada..." murmurei enquanto estendia o braço para pegar a toalha. Depois de enrolá-la ao redor do corpo, tentei me levantar novamente, mas a dor na parte de trás do quadril era insuportável. "Senhor... preciso da sua ajuda." Eu disse e ele se virou rapidamente, correndo até mim.   Sem hesitar, ele me levantou assim que estendi os braços, e cuidadosamente saiu comigo em direção à cama. Ele me colocou suavemente no colchão e se sentou ao meu lado, seus olhos fixos no meu rosto.   "Onde dói? Quer que eu chame um médico?" Ele perguntou preocupado, afastando algumas mechas do meu cabelo molhado, antes de enxugar minhas lágrimas.   O que ele estava fazendo agindo de forma tão doce de repente?   "M-meu quadril dói... mas não há necessidade de chamar um médico." Gaguejei pateticamente.   "Mas pode ser sério. Como você vai trabalhar nessa situação?" a preocupação na sua voz não diminuiu, mas então percebi que ele estava apenas preocupado com meu trabalho. Ele estava preocupado que não encontrasse alguém para ajudá-lo no escritório. "Espere aqui..."   E antes que eu pudesse objetar, ele saiu do meu quarto num piscar de olhos.
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