- Laurinha!- Entusiasmada com a vinda da prima para São Paulo, Betina não esperou sequer a moça tocar a campainha. Ela pulou na direção da porta assim que o porteiro interfonou, e bastou ouvir passos, seguido do barulho das rodas da mala, para a garota girar a maçaneta e se atirar nos braços de sua prima. - Eu nem acredito, nem acredito mesmo. É tão bom te ver depois de todos esses anos.- Disse Laura, radiante, soltando as malas para abraçar forte a outra. - Ah, Laura.- Ela suspirou, ajudando sua prima a arrastar as malas para dentro, antes de segurar uma das mãos dela, e a conduzir até o grande sofá da sala de estar.- Se eu te contar minha história, você escreve um livro.- - Então me diga… O que a senhorita andou fazendo durante todo esse tempo?- - Trabalhando em um bordel.- Falou B