Beatriz continuou olhando-os, com insistência. Aguardava uma resposta, e seu ar interrogatório deixava claro que ela não sairia dali enquanto não explicassem o que estava acontecendo. Ficou com pelo menos cinco pulgas atrás da orelha ao vê-los tão próximo. De repente, passou uma ideia absurda em sua cabeça, na qual ela logo tratou de afugentar. Seria possível sua irmã ter interesses amorosos em seu noivo? Seria possível que os dois tivessem alguma relação mais í.n.t.i.m.a? Mas se isso fosse verdade, aonde entrava a tal Rubi naquela história?- - Não é nada do que está pensando.- Arthur se apressou em dizer. Betina revirou os olhos, impaciente com o cérebro limitado dele - não sempre, mas quando queria, Arthur era um baita de um acéfalo-. Aquela era a típica frase de quem tinha culpa