Ficaram ali sentados à mesa da cozinha jogando conversa fora por um bom tempo. Giulia falou das irmãs e seu rosto se iluminava quando falava delas. Falou dos pais, do grupo de jovens na qual ela participava e gostava muito. — Admiro muito você, Giulia. Uma professora, leitora, gosta de cantar, de ler a bíblia, me admira que ainda não esteja casada. — Por quê? O que tem a ver eu ser, como você disse, admirável e não estar casada, não vejo correlação. Ela o olhava e não parecia chateada, só curiosa. — Desculpe, acho que me interpretei m*l. O que quero dizer é que mulheres fortes e inteligentes, geralmente não ficam muito tempo sozinhas. — Por que a sociedade cobra, não é? Não se pode ser inteligente sem um par. — Creio que seja assim, infelizmente, e também sofro cobranças, umas mais v