Narrado por Luan ( caveira)
Meu nome é Luan,mais todos me conhecem só como caveira, e eu prefiro assim. Nome verdadeiro é só para os próximos. Eu não sou um cara que tem muitos amigos, pois eu trabalho muito. Já viajei por muitos lugares fora do Brasil pois o meu trabalho permite que eu faça isso.
Eu fui criado em uma favela do rio de janeiro, mais eu saí de lá quando os meus pais morrerem em uma pacificação, e fui para o orfanato. Quando isso aconteceu eu tinha dezesseis anos, então eu não fiquei muito tempo no orfanato, e agradeço a Deus por isso.
Quando eu sai, acabei encontrando um homem que era amigo do meu pai, e com o tempo descobri que ele era muito poderoso. O cara era chefe da facção do comando vermelho, mais conhecida como cv. Ele começou a me mandar fazer trabalhos pesados, e com vinte anos, eu já tinha matado muita, mais muita gente.
Subi pra uma patente alta de cobrança dos morros, e como era um trabalho que não consumia muito a minha energia eu fiquei até hoje, nele. Eu tenho uma casa em casa cidade desse Brasil, porém eu moro no Rio de janeiro. Tenho uma apartamento de frente para praia e isso me relaxa muito.
Nunca me casei, pois gostaria de casar com uma mulher que olhasse para mim, como minha mãe olhava para o meu paí, e até agora nunca achei. Tô pensando até que ela não existe, pois já tô ficando velho e nada. Eu também não namoro, pois todas só vêem por enteresse e eu odeio isso. Odeio gente gananciosa que se acha melhor que todo mundo, que pensa que tudo na vida é dinheiro, sabe? isso me irrita.
Eu fico com muitas mulheres, e as pago muito bem, porém é f**a tu chegar em casa, e não ter ninguém pra contar como foi o seu dia, pra perguntar se tu tá bem, tá ligado? carinho é bom, as vezes. Minha mãe de sangue morreu, mais eu tenho outra mãe! uma que cuidou de mim, por um tempo que eu fiquei em treinamento com o amigo do meu pai. Quando eu consegui uma boa quantidade de dinheiro, eu comprei uma casa pra mim, e levei ela pra morar comigo, e a chamo de mãe, pois ele cuida de mim como filho. Hoje ela já tem uma casa só pra ela, e como ela mora longe, mantemos contato por telefone.
Eu conheço muita gente, e tenho um restaurante bem conhecido aqui no Rio. Investi nisso, pra dispistar a polícia se um dia eu precisar. Hoje vai ter um baile lá no morro dos prazeres, e eu fiquei de comparecer. O terror e o Kako são conhecidos meus, e o Kako saiu da cadeia esses dias, aí vão comemorar lá. Eu não tava nem afim de ir, mais como não tinha nada pra fazer, e já tinha confirmado, eu fui. O baile tava todo no fluxo, e eu tava bebendo muito. Algumas mulheres se esfregaram em mim, e confesso que tinha várias gostosAs, mais eu não tava afim. Só queria beber mesmo. Eu estava na grade quando trombei com uma loira de vestido vermelho, e aí a gente já foi batendo boca, e eu ia dá na cara dela, bem ali. Mais ai o Terror apareceu e falou que a guria era filha dele. Eu sabia que o terror tinha filha, mais não sabia que era duas. Porém já ouvi falar muito de uma que todos a chama de princesinha da favela, então eu achei que ela tinha uns dez anos. Mais não! a mina é uma mulherzona, super linda e gostosA.
Ele apresentou nois dois, e ela fez pouco caso, e quando saiu, fez questão de esbarrar em mim. Filha da p**a.
- Como anda as coisas, cara. - Terror fala .
- Tá tranquilo. Tudo na paz de Deus. Esse baile tá maneiro demais.
- Que bom. Aconteceu alguma coisa entre você e a minha filha? Eu reparei que vocês estavam se olhando com raiva.
- A gente se esbarrou aí, e trocamos umas farpas. - falei a verdade.
- Isis não é fácil. - ele fala rindo. - eu vou ali onde o povo. Fica avontade ai, mano. Sinta-se em casa. - ele fala batendo no meu ombro e eu assinto, e logo ele sai. Eu passo o olho pelo o local, e vendo a tal Isis, dançando em um grupo de mulheres. Meu olhar cruza com o dela, e logo ela começa a dançar bem sensualmente e eu acabo soltando um sorrisinho de lado.
Depois o terror e o Kako chama algumas pessoas, e eles fazem um discurso lá, e eu e a filha do terror, ficamos nos encarando durante todo o discurso. Quando acabou, vejo a princesinha da favela indo até a grade e vou atrás.
- Então quer dizer que tu que é a princesinha da favela? - eu falo e ela se vira para vê quem é.
- Sou sim! e eu tô querendo saber o motivo de você está me encarando a noite toda. - fala com um sorrisinho no rosto.
- Só adimirando a vista, mina. - eu falei com um sorrisinho de lado dando um gole na sua bebida.
- A vista é bem linda mesmo. - falou se achando e eu soltei uma risada um pouco alta.
- Tu se acha muito. Deve ser uma mimada do c*****o. - falei oque eu realmente queria falar.
- Então por que aínda tá aqui falando comigo? - ela perguntou me encarando e eu logo sai de perto dela.
Odeio, mulher desse jeito. Que se acha desse tanto. Ela é bonita? é! mais precisa disso não. Sentei perto dos caras, e fiquei bebendo até que dois vapores aparecem correndo e falam algo no ouvido do terror, e então terror se levanta as pressas e vai saindo do camarote. Eu me levanto e vou atrás, pois o meu trabalho é saber oque acontece na favela. Quando eu chego lá, vejo a filha do terror com a maquiagem toda borrada e com os braços todo vermelhos. Terror abraça a filha rapidamente, e eu vou em direção aos vapores.
- Oque aconteceu? - perguntei sério.
- Parece que dois playboys sabiam que ela era filha do dono, e fecharam ela pra pedir maconha e roubar. Ela lutou com os playboys e foi quando nois chegou. - eles falam e eu assinto.
Eu mandei eles dar uma surra nós playboys e deixar eles na entrada do morro e então eles foram.
- Pai, eu tô bem. Se acalma tá. - A menina tentava tranquilizar o terror.
- Cara, já passei o comando prós vapores, pode ficar tranquilo. - eu falei e o terror me olha.
- Valeu mano.
- Pai, eu vou pra casa tá. - a menina fala.
- Vou chamar a tua mãe pra gente ir. - ele fala e a menina impede.
- Não se preocupa, pai. Fica com ela aí, só manda um vapor ir me deixar. - ela fala e eu terror n**a.
- Não quero te deixar sozinha.
- eu vou estar bem, seu terror.
- Se você quiser eu posso deixar ela. Aí tu fica com a tua esposa. - falei e ele olhou pra ela.
- Tu vai com ele? - ele pergunta e ela me encara.
- Pode ser. Só não quero que você fique preocupado tá.
- Beleza. - o terror responde.
- Vou pegar o carro, esperem aí. - falei e sai.