Guilherme me levou para casa em seu carro novo. Como sempre, ele escolheu um sedã, só que dessa vez, automático. Era um Sonata prata, super espaçoso e confortável, e logo imaginei nós três indo ao parque no final de semana. Meu Deus, eu já estava pensando como mãe. Durante o trajeto, permaneci em silêncio. Precisava organizar todos os acontecimentos das últimas horas. Quase morri de enjoo, estive num hospital e de quebra descobri que havia um bebê a caminho. Coloquei a mão em meu ventre. Agora eu entendia o motivo de tanto sono e fome, na verdade nem era fome, mas era uma vontade de devorar tudo que era tipo de comida. Se eu continuasse assim, não iria entrar mais em nenhuma porta. Precisava de um obstetra, um nutricionista, e um psiquiatra, para o caso de eu enlouqu