— Meu Deus, como você é linda!
Pronto, agora ela tinha que olhar para ele.
Por que ele não deixava para lá isso, não ficava quieto e esperava o bendito elevador chegar e pronto? Não entendia que ela estava pegando fogo? Encostada sobre as mãos nas costas no aço frio do elevador, olhando para os números que estavam em câmera lenta, ela por fim o olhou e viu espelhado nos olhos dele, o próprio desejo.
Não viu só isso. Percebeu que ele a queria. Que Deus a ajudasse, mas ela queria pular sobre ele também. Kemar estava ao lado oposto do dela no elevador. Segurando seu capacete, estava recostado na outra ponta. E foi aí que ela o fez, talvez involuntariamente, mas ela mordeu o lábio. Foi o estopim que faltava para desencadear a luxúria premente ali.
Com um passo ele estava ao seu lado e, com uma rapidez avassaladora, seus lábios estavam sobre os dela.
A maciez dos lábios carnudos dele sobre os dela, deixou-a mole. Passando as mãos por seu pescoço, ela retribuiu com sofreguidão. Ele era alto, mas tinha razão em uma coisa: isso não era um problema de forma alguma.
Kemar bateu o dedo no botão que parava o elevador no andar, sem com isso interromper o beijo, o que Lila lhe foi grata, pois parecia que iria entrar em combustão e interromper o beijo não era uma opção. Ela não sentiu vergonha quando passou as pernas por sua cintura, nem tampouco quando um gemido lhe escapou, acendendo ainda mais a excitação dele.
Uma das mãos dele lhe cingiu a cintura e parecia que lhe queimava; Lila não se lembrava de já ter sentido esse tipo de desejo por alguém antes.
Só os gemidos dos dois eram audíveis naquela caixa. Com uma mão na cintura dela, a puxando para seu colo, com a outra ele lhe passava nos cabelos, puxando-os e deixando o pescoço dela à mostra para sua boca. Quando ele lhe passou os dentes pelo pescoço, ela achou que pegaria fogo. As coxas dela, o shorts diminuto havia levantado, deixando acesso fácil para a mão grande dele passar e subir por debaixo.
Lila gemeu e Kemar sentiu os sons guturais dela no pescoço, com a mão frenética, ele subiu por sua coxa e abarcou sua b***a. Agora era o gemido dele que a enlouquecia. Saber o que causava nele.
— Minha nossa, você vai me enlouquecer, Lila.
Ouvir seu nome na voz rouca dele a deixou ainda mais quente, mas ela sabia que tinham que parar com isso. Estavam em um elevador e podiam ser processados por isso.
Fazendo um esforço sobrehumano para sair da posição que estava, para ignorar a boca deliciosa dele, a língua aveludada e os dentes que a mordiscava, ela tentou se aprumar.
— Espere, Kemar, temos que nos controlar.
Só um fiapo de voz lhe saiu, mas ele entendeu e se afastou um pouco, ainda apoiado à ela. Ambos trêmulos e talvez confusos com aquela explosão. Lila baixou o short, tentou arrumar a bagunça que estavam seus cabelos e apertou o botão do elevador para que retornasse ao funcionamento. Tudo isso sem olhá-lo nos olhos, não confiava que seria forte se olhasse para ele naquele momento, sentia-se em brasas, queria concluir o que começaram, precisava disso.
— Quer continuar? – Ainda com a voz rouca ele perguntou – Digo, em outro lugar, claro.
Ela demorou para responder, não confiando na própria voz. óbvio que queria continuar, nem havia começado, na verdade e, vê-lo ali com aquela farda, a deixava fora de si.
— Não é uma boa hora, você está indo trabalhar e… nem estou vestida…
— Justamente por isso. Você está deliciosa assim.
Novamente ela sentiu a boca secar. Como podia ele desestabilizá-la daquela forma? Ele era um demônio e parecia nem se dar conta disso, do quão bonito e gostoso era.
— Mas tem razão, estou indo para o trabalho. Podemos marcar algo depois?
— Sandal tem seu contato, pego com ela e te mando um oi, tudo bem?
— Promete?
— Sim, eu prometo.
Chegaram ao subsolo, Lila se lembrou que a garagem da amiga era escura mesmo durante o dia, ainda que tivesse luzes com sensores de movimento, ainda assim, não era bem claro e estar no escuro sozinha com ele, só de pensar nisso, sentia-se ficando úmida.
Desceram os quatro lances de escadas e entraram na garagem, os sensores sendo ativados conforme iam andando. O barulho da bota dele no piso, tudo contribuía para a excitação dela. Estar semi despida também não ajudava muito. Dando uma corridinha e deixando-o para trás, ela chegou rápido ao carro de Sandal e destravou-o.
Lila se debruçou no banco do passageiro da parte de trás do carro, o tempo todo consciente do rapaz a observando e, de propósito, ela se esticou ainda mais para alcançar a sacola, a b***a totalmente empinada para ele, o fino e curto shorts, permitia-o ver com clareza o que ele desejava.
— p**a que pariu, garota!
A voz dele saiu com um grunhido. O tapa que ele deu na b***a exposta dela, foi recebido por ela com um t***o que quase a fez entrar em combustão, e Lila agiu no calor do momento, sem pensar; ainda com a metade do corpo dentro do carro, a mão sobre a sacola dele, ela, com uma das mãos puxou o babydoll até os joelhos.
— Deus! – Com os dentes trincados, Kemar a puxou pela cintura, trazendo-a para si.
Foi com um alívio que beirava o desespero, que ela recebeu os lábios dele nos seus.
Os lábios dele eram quentes e macios e, quando a língua dele procurou a dela com urgência, ela gemeu. Ambos pareciam sedentos, como um casal que estavam há horas caminhando no deserto sem água e finalmente encontrassem uma garrafa cheia de água fresca. Bebiam com sofreguidão.
As mãos dele pareciam estar em toda parte do corpo dela, quentes, necessitadas, qual um cego a ler em braile. Subiam quentes por suas coxas; o babydoll foi jogado ao chão, a parte de cima, foi levantada, deixando os s***s dela à mostra, Kemar segurou os dois, suas mãos eram enormes e, mesmo Lila tendo s***s fartos, as mãos dele os abarcava com perfeição, os s***s pareciam ser a medida certa para as hábeis mãos dele.