Narrado por Ana Luiza
Acordei com o terror conversando com minha barriga e fiquei quietinha, só escutando.
- Fiquei malzão de ter ficado sem falar com a tua mãe,sabia? ela é uma vacilona, mais quero ela perto de mim sempre. Quero tu e ela, pra ser mais correto. Mais quem sou eu pra querer falar de correção né Isis. Eu sou todo errado. Tu vai gostar de mim né? tu tem que gostar. Eu ainda tô triste contigo por ter se mexido pela primeira vez sem eu estar perto. Tu é uma traíra. - ele fala e beija minha barriga.
- Para de falar besteira pra minha filha. - falei sorrindo e ele me olha.
-Ele pode ser tua filha, mais ela vai gostar mais de mim.- ele fala todo convencido, e eu olho feio pra ele.
- Terror, tu sabe que tem a possibilidade dela te chamar de pai né? você é uma figura paterna mais próxima que ela terá. - falei com o pé atrás.
- O dia que ela me chamar de pai, vai ser um dos melhores dias da minha vida. Eu vou amar demais. - ele fala já com os olhos brilhando e beija a minha barriga. - Vamos dá uma volta na praia morena?
- morena?
- Teu cabelo não tá mais loiro, aí tenho que te chamar de morena agora. - ele fala fazendo graça e eu fico serinha pra ele.
- pois vamos arrumar as coisas pra ir logo. - falei me levantando e indo pro banheiro.
(....)
- Namoral Luiza, tu tá muito gostosA de biquíni, e os cara vão olhar pra tu. - ele fala todo bolado, assim que saímos do carro e eu gargalho.
- Amor, eu estou grávida, ninguém quer uma mulher grávida não! e também você está do meu lado. - falei e ele contínua sério.
- Não tem essa de não querer por que tá grávida não! eu no te quis? tá toda gostosA aí, só dá trabalho. - fala de braços cruzados.
- Vai ficar de birra aí é Thomas? ninguém mandou namorar uma gata dessa. Agora aguente. - falei abraçando ele. - vamos ali tirar uma foto minha na areia.Minha barriga tá lindinha. - falei e ele pega seu celular e vem andando atrás de mim. Eu me sento no chão e faço uma poze.
- Ficou gatona. - ele fala.
- Vamos tirar uma nossa? quero postar foto com meu amor. - falei e ele fica me encarando por um tempo.- você não quer?- perguntei olhando para o mesmo.
-Claro que eu quero, pow. - ele fala me abraçando e ali tiramos várias fotos.- bora dá um mergulho?
- Vamos sim. Mais aonde vamos deixar nossas coisas? - perguntei.
- Luiza, o nosso segurança tá bem ali. - ele fala pegando na minha mão e andando até o cara. - Olha aí, parceiro. Vamos dá um mergulho, Jajá a gente volta.
- pode deixar patrão. - o cara fala e então eu começo a andar.
- Me espera amor. - escuto a voz do Thomas.
(....)
Estamos nesse exato momento em um quiosque aqui na praia e o Thomas está bebendo uma cerveja enquanto eu estou no suco. A gente está esperando o nosso almoço e mano, a vista que eu estou tendo do terror é maravilhosa. p**a que pariu, que homem gostosO.
- Amor, só não mando tu vestir uma coisa, por que estamos na praia. Mais eu não gostei de vê essas mulher olhando pra você não. - falei e vejo ele sorri.
- Elas podem olhar, eu não me importo com nenhuma delas.- ele fala me dando um cheiro no pescoço.
- Acho bom mesmo, viu.
- Amor, eu vou bem ali falar com o segurança, rapidinho. - ele fala se levantando.
- Beleza. - falei dando um gole no meu suco e ele sai.
Resolvi dá uma volta aqui pela praia, debaixo de umas sombras formas pelos pés de coco e foi isso que eu fiz.
Fiquei olhando para algumas pessoas e logo resolvi voltar. Antes de subir pro quiosque escutei uma voz que eu conheço muito bem.
- Analu? É você mesmo? - a voz fala, e assim que eu me viro vejo, Anderson.
- É oque parece. - falei, e logo sinto meu peito acelerar. Que ódio vê esse homem.
- Nossa, que bom que você não abordou o bebê. Você não sabe o tanto que eu me arrependo de tudo que eu fiz. Eu tentei entrar em contato com você, porém não consegui. Por onde tu andou? Meu Deus, eu vou ser pai.- ele fala e meus olhos já estavam cheios de água e eu estava imóvel. Ele tenta tocar em mim, porém eu me afato.
- Não, você não vai ser pai. - falei e vi ele mudar sua expressão.
- como assim? esse filho é meu, e tu sabe disso. - ele fala apontando pra minha barriga.
- Não, você não quis o meu filho, você mandou eu matAr a criança. Você não é pai de nenhuma criança que esteja na minha barriga.
- Não fala besteira, Analu. Eu me arrependo tanto de ter ficado com aquela garota. Eu te amo tanto, vamos conversar, vamos voltar com a nossa família. Aquela casa é tão vazia sem você, eu sinto tanto a sua falta. Falta dos seus beijos, do seu cheiro. - ele falava se aproximando e eu me afastava indo para trás. - Eu quero participar da vida do meu filho, eu tenho esse direito. - ele fala mais alto oque fez eu travar e deixar as lágrimas escorrer.
- Tá tudo bem, amor? - Escutei uma voz que me acalmou e virei. Era o terror - por que tu tá chorando Ana Luiza? Esse cara te fez algo? - ele pergunta olhando sério pro Anderson, e ele só reparava no que estava acontecendo.
- Amor, vamos embora. - falei segurando a mão do terror.
- Eu quero saber oque que tá acontecendo aqui. Oque que tu quer com a minha mulher posso saber? - terror perguntava bravo próximo ao rosto dele.
- É papo meu e dela, cara. - Anderson fala com marra.
- Se tá envolvendo a minha mulher eu devo saber também. - terror fala e Anderson me olha.
- Meu filho tá na barriga dela, e eu tenho direito de ficar perto dele. - Anderson fala cheio de razão e o terror dá uma risada.
- Filho teu? onde é que tem filho seu aqui, me fala? por que pelo oque eu saiba, tu mandou ela abOrtar, não é isso? traiu ela, e nem se emportou em como ela ficou depois que foi embora.
Tu não é pai de bebê nenhum, tu é só mais um filho da p**a que tá precisando de uma lição. - terror fala com ódio.
- É meu filho sim! e quem é você pra falar que não? - Anderson fala e logo ele vai no chão pelo murro que o terror deu nele.
- já falei que tu não tem filho, p***a. Você largou uma mulher f**a pra c*****o e eu te agradeço muito por isso. Por que agora ela é minha, e a gente tá formando uma família. Obrigado por ser um grande babacA e nunca mais chega perto da minha mulher e da minha filha Beleza? - falei e dá outro soco nele.
- Amor, vamos pra casa, deixe ele aí. A Isis, tá se mexendo muito. - falei e ele assentiu. Pegou na minha mão e andamos até o quiosque e alguma pessoa olhavam para nós. Pagamos a conta e andamos até o carro.
- Tu tá bem? - ele pergunta e eu assinto.
- Vamos pra casa logo, por favor. Esse i****a estragou o nosso dia. E a Isis tá mexendo muito. - falei fazendo careta e o terror logo coloca sua mão em minha barriga.
- Calma, meu amorzinho. A gente já tá indo pra casa tabom? fica calminha aí, que Jajá nos conversa mais. - Tessor fala com a neném e na mesma hora ela acalmou.
- Essa menina é apaixonada por você viu. - falei sorrindo e ele sorriu também e começou a dirigir.
- Ela é minha princesa, pow. Dou minha vida por ela, e se tu tiver merecendo dou por ti também. - ele fala e sorrimos.
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Públicado dia 07/07/22